GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

domingo, 29 de abril de 2012

DEUS SE ARREPENDE?






Deus nunca muda de idéia nem se arrepende do que faz?
(Ml 3:6) "Eu, o Senhor, não mudo.
(Nm 23:19) Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa.
(1Sm 15:29) Aquele que é a Glória de Israel não mente nem se arrepende; pois não é homem para que se arrependa...". 


Volta atrás e se arrepende?
(Êx 32:14) "Então o Senhor se arrependeu do mal que dissera havia de fazer ao seu povo.
(Gn 6:6-7) Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e isso lhe pesou no coração (...) pois me arrependo de os haver feito. (Jn 3:10) Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez.
(2Rs 20:1-7) Ezequias adoeceu e o profeta Isaías disse: Assim diz o Senhor: Põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás. Ezequias orou ao Senhor e chorou muitíssimo. Então o Senhor fez Isaías voltar e falar para Ezequias que tinha ouvido as orações e o curou"
(Gn 18:23-33) Abraão consegue convencer a Deus que não deveria destruir a cidade de Sodoma se lá encontrasse pelo menos 10 justos. No início todos seriam destruídos, justos e ímpios, mas com a interferência de Abraão, que demonstrou ser um excelente argumentador, o Senhor amoleceu o coração e passou a ser mais condescendente. Dos 50 justos que havia falado anteriormente, se conformou em procurar apenas dez. 


RESPOSTA:
       De fato, na Sua essência, Deus não muda. Deus perfeitíssimo não poderia melhorar a Sua perfeição ou piorá-la. O que mudam são as circunstâncias. Com o vento soprando em uma única direção o navegador poderá mudar a direção do seu barco, para a esquerda ou para direita, dependendo da posição que toma. Uma casa não muda de lugar, mas podemos dizer que ela está ora à esquerda, ora à direita, dependendo da posição de quem a observa. É grosseira a comparação, mas auxilia na compreensão da natureza de Deus, no caso sob comentário. Em todos os casos sob análise o que mudou não foi Deus, mas as circunstâncias mudaram. Às vezes o arrepender-se de Deus é sinônimo de tristeza, como no caso da criação do homem (Gn 6). Após criar o homem, Deus disse que tudo que tinha feito era muito bom (Gn 1.31). Depois da queda, o homem mudou, as circunstâncias mudaram, e Deus se entristeceu da lastimável situação de sua criatura. Deus é Justiça e Misericórdia. A intercessão de Abraão, no caso da destruição de Sodoma e Gomorra, moveu a misericórdia de Deus. O clamor do rei Ezequias moveu a misericórdia de Deus. O clamor de Moisés moveu a misericórdia de Deus e todos não foram eliminados no caso do bezerro de ouro. A intercessão de Jonas, o arrependimento e jejum dos ninivitas mudaram as circunstâncias, então houve mudança da atitude de Deus com relação àquela cidade (Livro de Jonas). Da mesma forma, hoje acontece a mesma coisa. Todos os homens estão sob condenação eterna, porque todos pecaram e destituídos estão da salvação (Rm 3.23). Todavia, se houver arrependimento e séria intenção de deixar o pecado; se houver fé no Senhor Jesus, na Sua morte e ressurreição, ou seja, mudadas as circunstâncias, muda a atitude de Deus, e o homem será salvo. O princípio é este: mudando as circunstâncias, Deus poderá mudar suas atitudes. Lembremo-nos de que Deus é soberano na Sua vontade. Uma casa é um bem imóvel, mas ela poderá nos abrigar dependendo do lado em que estejamos. Dentro dela é o melhor lugar. A mesma coisa não ocorre se estivermos em cima dela ou do lado direito, esquerdo, na frente ou detrás. Estes esclarecimentos são apenas uma ajuda para quem está em dificuldade de compreender como Deus age em determinadas circunstâncias. A verdade é que nunca iremos compreender plenamente os mistérios de Deus e Sua natureza, mas sabemos que Ele é bom e nos ama, e está sempre pronto a socorrer-nos em nossas dificuldades. Todavia, veja o que Ele diz:

"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e  buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."  2 Cr 7.14

sábado, 28 de abril de 2012

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS, COMO CONFIAR?

LEICESTER, Inglaterra, 25 de abril de 2012 (LifeSiteNews.com) — De acordo com o jornal DailyMail, um jovem britânico deve sua vida a um pai insistente que não queria dar permissão para que os órgãos do filho fossem removidos do corpo, apesar de declarações de quatro médicos garantindo que o filho não conseguiria se recuperar dos ferimentos que sofrera num recente acidente de carro.
A reportagem do DailyMail diz que Stephen Thorpe, então com 17 anos, foi colocado num coma induzido por medicamentos depois de um engavetamento de vários carros que já havia tirado a vida de seu amigo Matthew, que estava dirigindo o veículo.
Stephen Thorpe: quatro médicos o haviam declarado com morte cerebral
Embora uma equipe de quatro médicos tivesse insistido que seu filho estava com “morte cerebral” depois do acidente, o pai de Stephen conseguiu a ajuda de um clínico geral e um neurologista, que demonstraram que seu filho ainda tinha atividade de ondas cerebrais. Os médicos concordaram em tirá-lo do coma, e cinco semanas mais tarde Stephen deixou o hospital, tendo se recuperado quase que completamente.
Hoje, o jovem de 21 anos com “danos cerebrais” está estudando contabilidade numa universidade local. “Minha impressão é que talvez o hospital não estivesse contente que meu pai queria uma segunda opinião”, ele disse ao DailyMail.
O caso é semelhante a dezenas de outros que LifeSiteNews tem noticiado em anos recentes, em que paciente em coma ou inconscientes são declarados com “morte cerebral”, ou totalmente incuráveis. Em muitos casos, médicos agressivos buscam os órgãos dos pacientes para remoção.
Em 2011, o Hospital Sainte Croix de Drummondville em Quebec buscou permissão para extrair os olhos de uma paciente que havia se sufocado em comida do hospital na ausência de uma enfermeira, afirmando que ela estava com “morte cerebral”. Depois que a família exigiu prova dos médicos de seu problema alegado, ela recobrou a consciência, e recuperou a maior parte de suas faculdades. A família declarou sua intenção de processar o hospital.
Em 2008, um francês de 45 anos voltou à vida na mesa de operação no momento exato em que os médicos estavam prontos para remover os órgãos dele para doação, depois de uma parada cardíaca. Na investigação subsequente feita pelo comitê de ética do hospital, muitos médicos confessaram que tais casos, embora raros, eram muito conhecidos para eles.
Naquele mesmo ano, Zack Dunlap, um americano de 21 anos com “morte cerebral”, estava para ter seus órgãos removidos quando suas duas irmãs, ambas enfermeiras, decidiram testar a teoria do hospital de que o cérebro dele não mais estava funcionando. Membros da família cutucaram os pés dele com uma faca e cravaram suas unhas nas unhas dele, provocando fortes reações de Dunlap e provando que ele estava consciente. Ele se recuperou completamente. Mais tarde, ele relatou que estava consciente e ciente enquanto os médicos estavam conversando sobre remover os órgãos dele em sua presença.
O termo “morte cerebral” foi inventado em 1968 para tornar conveniente a necessidade de obter órgãos vitais em seu estado “mais fresco” de um doador que alguns argumentam está ainda muito vivo.
Embora a morte tivesse no passado sido definida como ausência de respiração e ausência de atividade do coração, a “morte cerebral” foi julgada compatível com o paciente que, em outros aspectos, está vivo. A “morte cerebral” nunca teve uma definição rigorosa, e não há testes padronizados para apurar se o problema existe.
O Dr. John Shea, consultor médico de LifeSiteNews.com, aponta para o fato de que os pacientes diagnosticados com “morte cerebral” muitas vezes continuam a exibir funções cerebrais.
No livro “Organ Donation: The Inconvenient Truth” (Doação de Órgãos: A Verdade Inconveniente), Shea declara que os critérios para “morte cerebral” só “testam a ausência de alguns reflexos cerebrais específicos. Funções do cérebro que não são consideradas são controle de temperatura, pressão sanguínea, batimento cardíaco e equilíbrio de sal e água. Quando um paciente é declarado com morte cerebral, essas funções estão não somente ainda presentes, mas também frequentemente ativas”.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O NOME DO SENHOR EM VÃO


Terceiro Mandamento









É impressionante como se quebra facilmente o Terceiro Mandamento da Lei Moral de Deus sem o menor constrangimento.

Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
Ex 20.7

A Bíblia na Linguagem de Hoje diz: “Não use o meu nome sem o respeito que ele merece; pois eu sou o SENHOR, o Deus de vocês, e castigo aqueles que desrespeitam o meu nome”. A sociedade de hoje, em especial a brasileira, com sua pretensiosa estatística de 50 milhões de evangélicos, dia-a-dia quebra o Terceiro Mandamento da Lei Moral: Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão. Ironicamente, onde mais se devia honrar o nome de Deus, mais se escandaliza. O nome santo de Deus tornou-se vulgar. 
Você já parou para pensar na quantidade de maneiras que se quebra o Terceiro Mandamento? 

Lembro de uma piada pastoral que diz mais ou menos assim: "uma pessoa procura o pastor de sua igreja e pergunta, --'pastor, o que faço para me controlar no trânsito, pois por qualquer motivo eu fico irado e irritado, e começo a querer brigar com os outros motoristas?', responde o pastor: --'para começar você precisa retirar aquele adesivo do seu carro, JESUS TE AMA'.

HARPA CRISTÃ COMPLETA 90 ANOS



Este ano, o hinário oficial da AD, a Harpa Cristã, completa 90 anos. Conversamos com o pastor Isael de Araújo, autor do Dicionário do Movimento Pentecostal, publicado pela CPAD, sobre esses louvores que marcaram épocas.


Pastor Isael fala que passou a pesquisar a Harpa quando, começou a estudar a história da denominação, há mais de 20 anos. Em 2004, elaborou um histórico detalhado do hinário para redigir os verbetes da Harpa Cristã e as músicas que contam no livro.



O autor explica a importância do hinário para a Assembleia de Deus. “Além de servir como um instrumento de conservação e garantia de que os seus belos hinos tenham sido cantados a cada nova geração de assembleianos, tem a nobre função de assegurar, difundir e unificar a doutrina bíblica pentecostal esposada pelas ADs e que consta nas letras de seus hinos”.



Isael Araújo conta algumas curiosidades. “Há muitas histórias curiosas e marcantes por trás da tradução ou composição dos hinos que estão na Harpa. Infelizmente, muitas não foram registradas em periódicos ou livros. Mas, consta na história que o hino 515 sob o título ‘Se Cristo comigo vai’, traduzido pela missionária Frida Vingren do hinário sueco, foi o meio pelo qual seu esposo, missionário Gunnar Vingren, então pastor da igreja de Belém do Pará, recebeu a mensagem de Deus para aceitar a mudança para o Rio de Janeiro em 1924 e dar início às ADs nas partes sudeste e sul do Brasil”.



Você sabia como surgiu a Harpa? No início da igreja no Brasil, os irmãos das Assembleias de Deus cantavam louvores do hinário Salmos e Hinos, que também era usado por diversas igrejas brasileiras. Mas havia necessidade de hinos que enfocassem as verdades pentecostais e refletissem o fervor da denominação. Começou, então, a surgir compositores e tradutores pentecostais. Além disso, os missionários Gunnar Vingren, Frida Vingren, Samuel Nyström, Joel Carlson, Eufrosyne Kastberg, entre outros, iniciaram as traduções de hinos suecos e americanos pentecostais.



Antes de ser publicada a primeira edição da Harpa, existiram alguns outros hinários considerados precursores, como o Caderno de Hinos de Gunnar Vingren e o Cantor Pentecostal. A atual Harpa Cristã, com 640 hinos, surgiu em 1996. Foram mantidos os antigos 524 hinos na sequência numérica tradicional, e acrescentados os 116 novos, incluindo os pátrios.

Por Roberta Marassi - Redação CPAD News

terça-feira, 24 de abril de 2012

POLIGAMIA, POR QUE HOJE NÃO PODE?


A questão de poligamia na Bíblia é bem interessante porque a maioria das pessoas enxerga poligamia como imoral, apesar de que não podemos encontrar nenhuma passagem que explicitamente condena tal ato. O primeiro exemplo de poligamia / bigamia na Bíblia foi Lameque em Gênesis 4:19: “E tomou Lameque para si duas mulheres…” Vários homens importantes na Bíblia eram polígamos. Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros tinham várias mulheres. Em 2 Samuel 12:8, Deus, falando através do profeta Natã, disse que se as esposas e concubinas de Davi não fossem suficientes, Ele teria providenciado ainda mais para Davi. Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas (esposas de um status inferior) de acordo com 1 Reis 11:3. Como devemos lidar com esses exemplos de poligamia no Velho Testamento? Há três perguntas que precisam ser respondidas. (1) Por que Deus permitiu poligamia no Velho Testamento? (2) Como Deus enxerga poligamia hoje? (3) Por que houve uma mudança?


(1) Por que Deus permitiu poligamia no Velho Testamento? A Bíblia não diz especificamente porque Deus permitiu poligamia. O melhor que podemos fazer é elaborar especulações “informadas”. Há alguns fatores importantes a serem considerados. Primeiro, sempre tem existido mais mulheres no mundo do que homens. Estatísticas atuais mostram que aproximadamente 50.5% da população mundial são mulheres, com homens sendo 49.5%. Ao supor que também era assim nos tempos antigos, e ao multiplicar por milhões de pessoas, haveria dezenas de milhares de mulheres a mais do que os homens. Segundo, guerras nos tempos antigos eram muito brutais, com uma taxa de mortalidade muito alta. Isso teria resultado em uma porcentagem ainda maior de mulheres. Terceiro, devido a sociedades patriarcais, era praticamente impossível que uma mulher solteira providenciasse para si mesma. As mulheres frequentemente não tinham nenhuma educação ou treino. As mulheres dependiam de seus pais, irmãos e maridos para sua provisão e proteção. Mulheres solteiras eram sujeitas frequentemente à prostituição e escravidão. Quarto, a diferença significante entre o número de mulheres e homens teria deixado muitas, muitas mulheres em um situação muito indesejável.


Então, aparenta ser o caso que Deus permitiu poligamia para proteger e providenciar pelas mulheres que provavelmente não achariam um marido de outra forma. Um homem que tinha várias esposas providenciava e protegia todas elas. Enquanto acreditamos que esse não era o ideal, viver em um lar polígamo era melhor do que as outras alternativas: prostituição, escravidão, fome, etc. Além de proteção e provisão, poligamia capacitou um crescimento muito mais rápido da humanidade, realizando o comando de Deus de “sede fecundos e multiplicai-vos/ povoai a terra e multiplicai-vos nela” (Gênesis 9:7). Homens são capazes de engravidar várias mulheres no mesmo período de tempo... causando um crescimento na humanidade muito mais rápido do que se cada homem pudesse produzir apenas uma criança a cada ano.


(2) Como Deus enxerga poligamia nos dias de hoje? Mesmo quando permitiu poligamia, a Bíblia apresenta monogamia como o plano que mais se conforma com o plano ideal de Deus para o casamento. A Bíblia diz que a intenção original de Deus era para que um homem fosse casado com uma só mulher: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher (não mulheres), tornando-se os dois uma só carne (não várias carnes)” (Gênesis 2:24). Enquanto Gênesis 2:24 está descrevendo o que o casamento é, ao invés de quantas pessoas estão envolvidas, o uso consistente do singular deve ser destacado. Em Deuteronômio 17:14-20, Deus disse que os reis não deviam multiplicar esposas (ou cavalos ou ouro). Enquanto isso não pode ser interpretado como um comando para que os reis fossem monogamistas, ainda pode ser entendido que ter várias mulheres causa problemas. Isso pode ser visto claramente na vida de Salomão (1 Reis 11:3-4).






No Novo Testamento, 1 Timóteo 3:2,12 e Tito 1:6 dá “marido de uma só esposa” como uma das qualificações para liderança espiritual. Há certo debate em relação ao que essa qualificação significa.  A frase pode ser traduzida literalmente como “homem de uma mulher só”. Se esta frase está ou não se referindo exclusivamente à poligamia, de forma alguma pode um polígamo ser considerado “marido de uma só esposa”. Mesmo que essas qualificações sejam especificamente para posições de liderança espiritual, elas devem ser adotadas igualmente por todos os Cristãos. Não devem todos os Cristãos ser “irrepreensível…temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento...” (1 Timóteo 3:2-4)? Se somos chamados a ser santos (1 Pedro 1:16), e se esses padrões são santos para os presbíteros e diáconos, então esse padrões são santos para todos.


Efésios 5:22-23, uma passagem que fala do relacionamento entre maridos e esposas, quando se refere a um marido (singular) também se refere a uma esposa (singular). “...porque o marido é o cabeça da mulher (singular)… Quem ama a esposa (singular) a si mesmo se ama. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher (singular), e se tornarão os dois uma só carne... cada um de per si também ame a própria esposa (esposa) como a si mesmo, e a esposa (singular) respeite ao marido (singular)”. Enquanto uma outra passagem paralela, Colossenses 3:18-19, refere-se a maridos e esposas no plural, é bem claro que Paulo está se dirigindo a todos os maridos e esposas entre os crentes de Colosso; ele de forma alguma está afirmando que um marido pode ter várias esposas. Em contraste, Efésios 5:22-33 está descrevendo especificamente o relacionamento matrimonial. Se poligamia é permitido, toda a ilustração do relacionamento de Cristo com o Seu corpo (a igreja), e o relacionamento do marido com sua mulher, cai aos pedaços.


(3) Por que houve uma mudança? Não é uma questão de Deus desaprovando algo que Ele previamente aprovou, mas sim uma questão de Deus restaurando o casamento ao Seu plano original. Mesmo quando estudamos Adão e Eva (não Evas), poligamia não era a intenção original de Deus. Deus aparenta ter permitido poligamia para resolver um problema, mas era o Seu desejo que esse problema nunca tivesse ocorrido. Na maioria das sociedades modernas, não há necessidade alguma para poligamia. Em muitas culturas de hoje, as mulheres podem se proteger e providenciar para si mesmas – removendo o único aspecto “positivo” de poligamia. Além disso, muitas nações modernas declaram poligamia ilegal. De acordo com Romanos 13:1-7, devemos obedecer as leis que o governo estabelece. A única situação onde desobedecer a lei é permitido nas Escrituras é se a lei contradiz os comandos de Deus (Atos 5:29). Já que Deus apenas permite poligamia, mas não faz dela um commando, uma lei que proíbe poligamia deve ser respeitada.


Será que existem algumas situações onde poligamia seria aceito ainda hoje? Talvez... mas é insondável que não existiria nenhuma outra solução. Devido ao aspecto de “uma só carne” do casamento, à necessidade de união e harmonia no casamento e à falta de uma necessidade verdadeira para a existência de poligamia, somos firmes na crença de que poligamia não honra a Deus e que não é o Seu plano para o casamento.

É isso aí!

domingo, 22 de abril de 2012

LUGAR DE CRIANÇA É NA IGREJA!






Quem já não escutou, as seguintes frases sobre a criança nas igrejas: “AS crianças são o futuro da igreja”, “Um dia estas crianças vão estar em nosso lugar”, “Diácono, por favor, pegue esta criança no corredor da igreja, ela está atrapalhando o bom andamento do culto” , “ Vamos ter uma programação para a família, mas os filhos não podem participar. Deixem os filhos com a avó” .


Muitas igrejas (estou me referindo as igrejas que tem condições) nem se preocupam em colocar as crianças em um lugar digno, mas qualquer lugar serve, num cantinho, aquela sala que ninguém usa.


Mas será que levariam os empresários da igreja para mesma sala que os pequeninos usam para uma reunião?


Algumas destas frases poderiam ser engraçadas se não expressassem como a igreja tem tratado os nossos pequeninos.


Eu quero levar você a refletir sobre o relacionamento da criança e a igreja. Como Jesus se relacionou com os pequeninos e de que forma a igreja vê as crianças.


Igrejas que não incluem as crianças em suas programações 
  
Jesus nunca pediu para que as crianças fossem retiradas de suas mensagens, pelo contrário, quando algumas foram levadas ao mestre para que ele as tocasse, foram os discípulos que dificultaram o contato entre Jesus e elas. 
  
Uma brincadeirinha: Foi aqui que nasceram os primeiros diáconos, não que todos sejam desta forma, mas muitos agem assim mesmo. 


Voltando....
Jesus vendo a atitude dos discípulos repreendeu-os, ficou indignado, pediu para que eles deixassem as crianças ter livre acesso dizendo: “Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus. (Marcos 10 v.13).”.


O mestre sabia que impedir as crianças de ter acesso a Ele, era a mesma coisa que dizer que elas não são importantes para o Reino de Deus. Imagine você, ser o membro de uma igreja e não poder conversar com o seu pastor! Ser barrado pelos seguranças do pastor! Ser proibido de chegar a Jesus!


Parece brincadeira, mas já existem pastores e apóstolos que agem desta forma.


Mas qual é a colheita destas atitudes? 


A criança perde a referência dentro da Igreja, ela não ira amar aquele que a despreza. 


Qual é a criança que ama alguém que a despreza? 


Será que esta pergunta não deve ser feita para alguns ministérios?


Em muitas igrejas encontramos a mesma atitude que os discípulos tiveram, muitas crianças são deixadas de lado em algumas programações. 


Pode parecer contraditório, mas quando existem as nomeadas “programações da família” em muitas igrejas, os pais recebem a orientação para deixar os filhos em casa, com avó, com a vizinha, com uma irmã para que a programação saia como planejada, da melhor forma possível, para que ela tenha sucesso.


E eu me pergunto:Será que estas programações são para a família? Será que a melhor programação para a família é aquela que os filhos atrapalham quando participam?


Que tipo de programação tem sucesso com a família se ela é separada antes de começar? 
Os filhos fazem parte da família, são personagens principais e não coadjuvantes, são bênçãos e não maldição,devem participar das programações para que saibam que eles são importantes para o corpo de Cristo e para a família.


Não digo que elas devem fazer parte de toda programação, mas deveriam participar de algum tipo de atividade no período que os pais recebem a ministração. Muitos não participam destas programações porque não tem com quem deixar seus filhos.




Se a igreja vai fazer uma programação especifica para casais deve procurar  ajuda dos professores ou do ministério infantil! Eles podem programar algum evento no mesmo horário. Não é tão difícil resolver esta questão, basta querer e ter vontade.


Para alguns líderes, a criança não nota tal diferença, mas pelo contrário, existem crianças que estão com o olho no brinquedo e o ouvido no púlpito, na hora do aviso, elas sempre estão ligadas!


Certa vez, o meu filho, Lucas  tinha teve uma atitude interessante - Olha que ele estava com 7 anos...


Quando chegamos da igreja, ele foi para o seu quarto. Começou arrumar as malas, e a minha esposa perguntou o que ele estava fazendo. 


A resposta veio : Estou arrumando as minhas malas porque o pastor disse que Jesus pode vir a qualquer hora e levar a gente pro céu!


Quando o pastor estava pregando, ele brincava no banco da igreja, mas com o ouvido no que o pastor dizia. 


Agora, como uma criança se sente ao ser excluída de uma programação nomeada “da Família”?




Como uma criança vai ter prazer em ir a um lugar que a exclui da programação da sua própria família?


Se a igreja demonstra interesse por elas, esta atitude gera amor e um relacionamento com a igreja. 


Os melhores relacionamentos são criados por aliança de amor.


O caso se agrava em alguns ministérios em que a criança é excluída explicitamente. 
  
Existem igrejas que possuem um lugar amplo, capaz de oferecer uma estrutura compatível aos que os pequenos necessitam para aprender da palavra de Deus da melhor forma possível, mas elas não têm o objetivo de evangelizar as crianças e interesse de ter as crianças ativas no ministério. 




Certa vez, perguntaram-me por que as crianças são tratadas desta forma. Não demorei a responder:: “Existem igrejas que não tem programações para as crianças por que elas não são dizimistas, empresárias e não podem participar de algumas campanhas “desafiadoras”. Eles não têm interesse de promover programações para quem não dá lucros aos caixas eclesiásticos.”


Amar os pequeninos é uma questão de viver o verdadeiro Cristianismo


Graças a Deus não são todas que desprezam as crianças, reconheço que muitas igrejas investem nos pequenos, fazem evangelização em escolas, creches e nas ruas demonstrando o verdadeiro amor que Jesus tem com os pequeninos. Preparam os seus professores investindo em cursos especializados para a evangelização infantil. Isto é Cristianismo!


Os pastores e líderes de ministério precisam entender que, quando Deus deu o seu Filho para morrer por nós, as crianças não foram retiradas do pacote. Elas fazem parte do plano de salvação. 




A igreja deve entender que hoje elas são crianças, amanhã serão adolescentes e no futuro, adultos. 


A criança é a igreja de “hoje e não do futuro”.


É isso aí!

sábado, 21 de abril de 2012

ENQUETE, DÊ SUA OPINIÃO


Mais uma enquete encerrada no DP. Veja o resultado, foram 38 votos em 30 dias:


Um cristão pode ter um comércio que vende cigarro ou bebida alcoólica?

Sim, não pode ser reponsável pelo consumo de outras pessoas
  4 (10%)
Sim, mas só se já tinha o comércio antes de se converter
  1 (2%)
Não, deve retirar esses produtos do comércio
  27 (71%)
Não e deve se desfazer do comércio
  6 (15%)

E você. o que acha? Dê sua opinião nos comentários:

PARA ONDE VÃO OS ANIMAIS QUANDO MORREM?





A Bíblia não ensina especificamente se bichinhos de estimação ou animais têm ou não “alma” ou se vão ou não para o Céu. Entretanto, podemos aplicar alguns princípios gerais das Escrituras e sugerir uma explicação para o assunto. 


A Bíblia afirma que tanto homens (Gênesis 2:7) quanto animais (Gênesis 1:30; 6:17; 7:15,22) têm o sopro da vida. A diferença fundamental entre seres humanos e animais é que o homem é feito à(entenda-se " para a"{http://odetalhedapalavra.blogspot.com.br/2011/02/somos-imagem-e-semelhanca-de-deus.html}) imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1: 26-27).


 Os animais não são feitos à imagem e semelhança de Deus. Isto significa que o ser humano é diferente, apto a uma espiritualidade, com mente, emoção, vontade e uma qualidade em seu ser que continua após a morte. Se os bichos de estimação e os animais têm mesmo uma “alma” ou um aspecto imaterial, deve ser este, portanto, de uma “qualidade” diferente e inferior. Esta diferença provavelmente significa que a alma dos bichos de estimação e dos animais não permanece depois da morte, ou seja, simplesmente deixam de existir.


Outro fator a considerar nesta questão é que Deus criou os animais como parte de Seu processo criativo no Gênesis. Deus criou os animais e disse que eram bons (Gênesis 1: 25). Por isso, não há razão para não haver a possibilidade de animais na nova terra (Apocalipse 21:1). Certamente haverá animais durante o reino milenar (Isaías 11:6; 65:25). É impossível afirmar categoricamente se alguns desses animais poderão ser os animais de estimação que tivemos aqui na terra. Nós sabemos que Deus é justo e que quando chegarmos ao Céu estaremos de completo acordo com Sua decisão sobre este assunto, qualquer que seja.


É isso aí!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ONESÍFORO QUER SER SEU AMIGO, VOCÊ O ADICIONARIA?




Precisamos de mais gente como Onesíforo na igreja de hoje. Ele é um desses personages bíblicos que são facilmente esquecidos por causa de nossa tendência a focar nos “gigantes” das Escrituras (por exemplo, Abraão, Moisés, Davi, Pedro, Paulo, etc).
Considere, por exemplo, o que aprendemos sobre Onesíforo em 2 Timóteo 1:15-18:
Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram; dentre eles cito Fígelo e Hermógenes. Conceda o Senhor misericórdia à casa de Onesíforo, porque, muitas vezes, me deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas; antes, tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar. O Senhor lhe conceda, naquele Dia, achar misericórdia da parte do Senhor. E tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso.
Três coisas sobre Onesíforo se destacam:
1. Quando todos os outros abandonaram Paulo, Onesíforo foi até ele. Onesíforo não era um daqueles que simplesmente “vão junto com a multidão”. Ele se arriscou ao ridículo, à zombaria e ao desprezo para realmente ir contra a corrente predominante da opinião popular sobre Paulo.
2. Onesíforo perseverou frente às dificuldades. Tantos de nós têm um grande idealismo – até que as coisas fiquem difíceis. Então, viramos as costas. Onesíforo não. Quando ele chegou em Roma e não conseguiu encontrar Paulo, o apóstolo fala da perseverança de Onesíforo: ” tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar”. Lindo.
3. Onesíforo se orgulhava de Paulo. Isso é muito maior do que simplesmente dizer “Onesíforo me deu ânimo”. Se Paulo só dissesse isso, poderíamos imaginar Onesíforo fazendo-o silenciosamente – talvez à noite quando ninguém pudesse ver. Teria Onesíforo entrado sorrateiramente na cela de Paulo quando ninguém estava olhando porque ele tinha vergonha de sua associação com Paulo? Não este amigo. Paulo, talvez com lágrimas, escreveu que Onesíforo “nunca se envergonhou das minhas algemas”. Onesíforo não ligava se as pessoas fofocavam ou murmuravam – ele estava orgulhoso da determinação de Paulo a sofrer por amor de Cristo.
O que capacitou Onesíforo a agir desta forma? O que faz alguém ser tão contra-cultural? Eu só posso concluir que Onesíforo estava tão consumido por seu amor por Jesus que ele agora era livre da aprovação das pessoas; livre do medo de desprezo; livre do fascínio do mundo; livre da indiferença. Onesíforo, pelo poder do Evangelho, era livre para amar.
O que eu vejo em Onesíforo é a incorporação de Gálatas 5:6, a saber, “a fé que atua pelo amor”. A fé que havia em Onesíforo tinha um impulso – e este impulso era o amor. E este amor não era fraco ou medroso ou egoísta de forma alguma.
Que Deus me ajude a amar assim.
Traduzido por Daniel TC | iPródigo | Texto original aqui.

QUEM É QUEM EM REI DAVI