GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

domingo, 29 de julho de 2012

"DES-SATANIZAÇÃO" DA GLOBO ESBARRA NA CAUSA GAY






O colunista cristão Paulo Teixeira publicou um artigo em sua coluna no Gospel+ criticando a postura da Rede Globo em ressaltar que os “evangélicos gays” são discriminados dentro da igreja evangélica.


O colunista comenta sobre a tentativa de aproximação da emissora com o público evangélico, através de amplas coberturas das Marchas Para Jesus e da transmissão do Festival Troféu Promessas. De acordo com Teixeira essa aproximação é uma tentativa da Globo, que estaria “de olho no crescimento evangélico” em “lograr êxito mercadológico com esse público”.


Em seu artigo Paulo Teixeira critica líderes também evangélicos que, segundo ele, adotaram a incumbência de “des-satanizar a Globo à comunidade evangélica”. Nessa crítica ele cita o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Arolde de Oliveira (PSD), dono da Rádio 93, FM evangélica do Rio.


De acordo com Teixeira, depois de ter conquistado tal público e tendo as críticas a si neutralizadas entre os evangélicos a emissora começou a externar suas ideologias, até agora represadas, a favor da agenda gay, mostrando um casamento entre lésbicas que se declararam evangélicas e entrevista com o pastor gay Alexandre Zambom, pelo apresentado Jô Soares.


- Existem inúmeras celebridades do mundo secular que defendem a causa gay, mas a Globo está priorizando dar voz aos ‘evangélicos’ gays – ressalta o colunista.


O colunista diz ainda que é necessário que os líderes evangélicos, principalmente os que ajudaram a impulsionar a emissora diante do público evangélicos se manifestem contra o posicionamento da emissora de utilizar a imagem de supostos evangélicos para apoiar a agenda gay.


- Os executivos globais já descobriram que podem morder e pisar na mensagem bíblica, à vontade, pois sabem que qualquer ato reacionário será logo aplacado com o oferecimento de mais um Festival Promessas ou a cobertura jornalística de alguns eventos evangélicos – conclui Teixeira.


Redação Gospel+

sexta-feira, 27 de julho de 2012

BATALHA ESPIRITUAL SE VENCE NA PALAVRA!






Texto: Gn.3.1-5:


Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. 
Gênesis 3:1-5



Introdução: O inimigo não tinha permissão para destruir o homem, mas tentou fazê-lo destruir a si mesmo. Como não havia ser humano em pecado para ser usado, Satanás usou a serpente. Seu assunto inicial foi a própria palavra de Deus.


1- O Diabo usa a palavra de Deus, alterando seu conteúdo ou seu objetivo (Mt.4.5-6).
Assim surgem as heresias e falsas religiões (I Tm.4.1-5). Muitos usam a bíblia com propósitos malignos, inclusive em defesa do pecado.


2- Não converse com o Diabo. Não dialogue com pessoas possessas. 
Não busque informações com demônios. Não busque água em fontes sujas. 
Cuidado com o conselho dos ímpios (Salmo 1; I Cor.15.33). 


3- Precisamos conhecer muito bem a palavra de Deus para resistir à heresia e à tentação.


4 - Em Mateus, capítulo 4, Jesus foi levado ao deserto exclusivamente para ser tentado pelo diabo, e o venceu na Palavra.

Conclusão: Adão e Eva pecaram por seguirem uma palavra distorcida. A verdadeira palavra de Deus é aquela que nos conduz à santificação, aquela que nos alerta e ensina contra o pecado.

DEUS QUER QUE ALGUÉM VÁ PARA O INFERNO?




A resposta é NÃO. A Bíblia demonstra que o desejo de Deus é que todos os seres humanos se salvem. Deus deu oportunidade de salvação a todos. Deus nunca quis que alguém fosse para o inferno, senão vejamos:


1-) João 3:16
Porque Deus AMOU O MUNDO de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.


2-) João 1:29
No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha para ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado DO MUNDO.


3-) 1 João 4:14
E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o Seu Filho como Salvador DO MUNDO.


4-) 1 Timóteo 2:4
O qual deseja que TODOS OS HOMENS sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.


5-) 1 Timóteo 2:6
O qual a si mesmo se deu em resgate POR TODOS: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos.


6-) Hebreus 2:9
Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte POR TODO o homem.


7-) Atos 17:30
Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que TODOS em toda parte se arrependam.


 1 João 2:1-2
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos pecados, mas ainda pelos do MUNDO INTEIRO.


No entanto, muitos irão para o inferno pelo fato de rejeitarem a salvação em Jesus Cristo.


Já quem crê em Jesus como seu Senhor e Salvador torna eficaz, EM SUA PRÓPRIA VIDA, a oportunidade da salvação que está à disposição de todos. O fato de existirem pessoas que resistem ao convite da salvação, NÃO SIGNIFICA QUE CRISTO NÃO TENHA MORRIDO POR ELAS. Deus é justo, não faz acepção de pessoas e ama a todos; infelizmente, nem todos atendem ao chamado da salvação.


Em outras palavras:


Jesus morreu por todos.


Nem todos valorizam o sacrifício de Cristo e atendem ao chamado da salvação.


Deus sempre quis que todos se salvassem; o problema é que existem pessoas que rejeitam a obra de salvação realizada por Cristo e por isso, tais pessoas irão irremediavelmente para o inferno.


Existem ainda, pessoas que têm exagerado o conceito da soberania de Deus até o ponto de negar o livre arbítrio do homem. Pessoas com estas idéias afirmam que Deus predestinou cada pessoa para a salvação ou condenação, e que Jesus morreu somente para salvar as pessoas eleitas pelo capricho de Deus. Tais doutrinas são falsas. Deus chama todos ao arrependimento (Atos 17:30) porque ele não quer que ninguém pereça (2 Pedro 3:9). Jesus provou a morte por todo homem (Hebreus 2:9). 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

HAVERÁ MAIS UM DILÚVIO?


Sabemos que não haverá mais um Dilúvio para submergir toda a terra (Gn 8.21-22; Gn 9.11,15). Isso, porém, não significa que não virá um juízo global no futuro. Haverá, sim, um outro “dilúvio”, um terrível apocalipse de alcance mundial.


No Novo Testamento encontramos referências ao tempo de Noé: Mateus 24.37-39, Lucas 3.36 e 17.26-27, Hebreus 11.7, 1 Pedro 3.20, 2 Pedro 2.15 e 3.5-7. Além dessas, existem menções extra-bíblicas desse acontecimento: “O Dilúvio mundial dos tempos de Noé encontra paralelos em mais de 40 culturas, que não dispunham da Bíblia”.[1] A P.M. Perspective (uma revista científica alemã) escreveu recentemente acerca da possibilidade de um Dilúvio histórico: “De fato: em um processo judicial baseado em indícios, possivelmente as provas seriam suficientes [para confirmar o relato bíblico].”[2]


Chama a atenção:

1. O mundo do tempo de Noé não sucumbiu por causa da poluição ambiental ou pelo aquecimento global, mas devido à maldade da humanidade, que havia renunciado a Deus. Os tempos finais também serão caracterizados pela rejeição a Deus por parte da maioria das pessoas.

2. As declarações sobre o fim dos tempos conectam diretamente o tempo de Noé (Dilúvio) com o tempo de Ló (Sodoma e Gomorra) (Lc 17.26-29; 2 Pe 2.4-9; comp. Jd 6-7). Não devemos perder de vista essa conexão.

3. Os dois eventos (Dilúvio e juízo de fogo) foram transcritos para a posteridade explicitamente como exemplos de alerta. Pedro enfatiza esse aspecto (2 Pe 2.6) e Judas também o faz (Jd 6-7). Isso significa que, nos tempos finais, teremos uma situação semelhante à daquela época. Os últimos tempos serão dominados por poderes espirituais como foram os tempos de Noé e Ló: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.37).

4. Penso que tanto Noé como Ló não apontavam acusadoramente para sua geração nem sentiam satisfação ou desejo de vingança, mas comunicaram de forma convicta e amorosa a mensagem de Deus às pessoas ao seu redor, falando do juízo que se aproximava:


– Noé, seu nome significa “pregador da justiça” (2 Pe 2.5) e não “pregador da vingança”.

– Ló sentia-se “afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados”. Ele atormentava a sua alma justa. Implorava que seus contemporâneos se voltassem para Deus (2 Pe 2.7-8; Gn 19.14).
A Igreja de Jesus não se compraz com a impiedade, mas também não reage com dureza, com desamor ou ameaças, que têm sua origem em uma religiosidade impiedosa e legalista. A Igreja sofre, se atormenta, derrama lágrimas. Ela suporta dores e sente muito quando vê o mal acontecendo, e então suplica e intercede pela salvação dos perdidos – como fazia Ló (Gn 19.7-14).


5. O fato de o mundo de antes de Noé ser chamado de “o mundo daquele tempo” (2 Pe 3.5-7) significa que hoje nos encaminhamos para uma segunda terra e um segundo céu. Hoje nossa terra tem características diferentes das que tinha antes do Dilúvio.Existe a terra de antes do Dilúvio (a primeira), a terra de depois do Dilúvio (a segunda, atual), e futuramente haverá um novo céu e uma nova terra (os terceiros). Conforme 2 Coríntios 12.2-4, o apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu, ao paraíso. Por isso, falamos sempre, de forma automática, de três esferas celestiais: (1) o céu das nuvens; (2) o Universo, e (3) o céu onde Deus habita. Mas isso é obrigatoriamente assim? Talvez, ao referir-se ao terceiro céu, ao paraíso, Paulo estava simplesmente falando do terceiro céu na seqüência: (1) pré-diluviano, (2) pós-diluviano, e (3) futuro (o novo céu que nos espera).

O juízo por meio da água no princípio da história da humanidade é uma imagem do juízo futuro por meio do fogo no final da história da humanidade (2 Pe 3.5-7).


O exemplo de Noé no começo dos tempos

“Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. Então, disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antigüidade” (Gn 6.1-4).


Aqui, os filhos de Deus, não são homens, mas anjos (veja Jó 1.6; Sl 29.1; Sl 89.7). Os homens (v.1) tiveram filhas – portanto, filhas humanas –, e a elas vieram os “filhos de Deus” (v.2). A diferença entre “filhos de Deus” e “filhas dos homens” é ressaltada claramente. Se a expressão “filhos de Deus” se referisse a homens, teria de estar escrito “filhos dos homens”, assim como o texto fala das “filhas dos homens”. Pessoas são chamadas de filhos dos homens (Sl 62.9). Por exemplo, Ezequiel e Daniel são chamados de “filho do homem” (Ez 2.1; Dn 8.17). O Senhor Jesus Cristo foi ambos: Filho de Deus, título que acentua Sua divindade, e Filho do Homem, que atesta sua vinda como homem através de Maria (Mt 8.20,29).

Judas também deixa evidente que a designação “filhos de Deus” não diz respeito a pessoas, mas a anjos caídos: “e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Jd 6; comp. 2 Pe 2.4-5; Jó 1.6; 1 Rs 22.19-23).


Em Gênesis 6.4 está escrito: “...naquele tempo havia gigantes (“nephilim”) na terra ...estes foram valentes, varões de renome, na antigüidade.” A palavra hebraica “nephilim”, traduzida por “gigantes” tem um significado bastante interessante: quer dizer gigantes, heróis, celebridades. Isso indica pessoas que têm influência, e a palavra deriva de uma raiz que significa “cair”. São os “caídos” que levam outros a cair; dominadores, controlados por demônios, que caem e levam outros consigo.

Observemos nosso mundo: grandes personalidades enganadas, celebridades seduzidas, no meio financeiro, nos negócios, na indústria do entretenimento e na política levam nossa sociedade à queda. E aos olhos de muitos desses “gigantes” os cristãos fiéis à Bíblia parecem representar um perigo maior que organizações criminosas.


A época de Noé era um tempo extraordinariamente marcado por domínio demoníaco. E no tempo de Noé também havia oposição veemente contra a ação do Espírito Santo. Tudo era tolerado, tudo era permitido, as mentes eram liberais e abertas para tudo, menos para o que vinha do Espírito Santo, que era rejeitado.“Então, disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6.3). A era anterior ao Dilúvio foi caracterizada por uma marcante ação do Espírito Santo e menos por ordenanças da Lei. Foi uma era de extraordinária graça, da qual as pessoas abusaram impiedosamente. Elas resistiam ao Espírito Santo de Jesus, que já pregava àquele mundo através da pessoa e das palavras de Noé (1 Pe 3.18-20). E agora, em Gênesis 6.3, Deus está dizendo que, depois de 120 anos, a graça iria ser suspensa, retirando-se e dando lugar ao juízo.


Um cenário semelhante se repetirá logo antes do “dilúvio apocalíptico”. O Espírito Santo, que hoje ainda atua através da graça, conforme 2 Tessalonicenses 2.6-7 será retirado juntamente com a Igreja de Jesus antes do juízo, para que este se abata sobre a humanidade. Isso indica que esta era que antecede esse “dilúvio apocalíptico” se encerrará da mesma forma que a era anterior ao Dilúvio no passado. Arnold Fruchtenbaum explica: “Os dias de Noé são um tempo comparável aos dias que antecederão o Juízo”.[3]

A geração de Noé chegou a um ponto em que o mal e tudo o que era injusto e pecaminoso dominava o dia-a-dia como estilo de vida normal. Os valores haviam sido invertidos. O mal foi elevado à posição de bem, de útil, enquanto o bem, que o Espírito Santo queria produzir, passou a ser declarado como mal e era rejeitado. “Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra” (Gn 6.12; comp. v.5).


Diariamente observamos que nosso tempo é dominado por forças demoníacas (nos filmes, na religião, através da Nova Era, do esoterismo, da Teoria da Evolução, pelo surgimento de novos deuses...), e percebemos que o povo se volta contra a Palavra de Deus e se opõe à ação do Espírito Santo. O mal passa a ser encarado como perfeitamente bom e normal. Coisas que há poucas décadas ainda eram tabu ou rejeitadas por serem perversas estão onipresentes na cena cotidiana e completamente integradas na vida da sociedade. Elas já se tornaram tão comuns que aqueles que se manifestam contrários são condenados e considerados anormais.

Ao analisarmos o tempo de Noé, fica evidente que o pecado se avoluma até a corrupção total (Gn 6.5,12) e que existe um amadurecimento para juízo, quando a medida da iniqüidade estará cheia (Gn 15.16; 13.13; 18.20; Jd 7). Esse é o caso quando a lei de Deus não apenas é quebrada (no sentido de não ser obedecida), mas rompida completamente (rejeitada radicalmente e declarada nula).

Os exemplos a seguir são sintomáticos dessa tendência:

Na Igreja Luterana dos EUA decidiu-se no ano passado que o ministério pastoral poderá ser exercido por pessoas que vivem em relações homossexuais. Essa regulamentação deverá entrar em vigor em 2010. Uma pastora declarou a respeito: “Creio que fomos além do que Deus permite”. A ironia foi que uma tempestade derrubou a cruz da torre da igreja luterana central onde estava sendo tomada essa decisão.[4]

Na Holanda existe uma banda chamada “Devil’s Blood” (“Sangue do Diabo”). Em seus shows os integrantes derramam 20 litros de sangue de porco no palco. Um deles declarou: “O sangue de animais é, para nós, a possibilidade de levar a morte até o palco e para nos tornarmos menos humanos. Um caminho para fazer desaparecer nossa própria identidade e nossa personalidade, para sermos espíritos...”.[5]


Um grupo esotérico alemão chamado “Obreiros da Luz” é extremamente ocultista e busca o contato com o além para liberar energias ocultas. Os “obreiros” esperam “uma luz nova e consciente que adentrará esta existência pela primeira vez”. Essa luz traria paz e cura para o mundo e conduziria a humanidade “à mudança global, impulsionando-a no caminho de volta para a Unidade”. Um dissidente que abandonou essa seita, advertiu seriamente em seu site na internet a respeito do grupo: os auto-intitulados “obreiros da luz” são médiuns de “pretensos anjos, entes de luz ou irmãos de luz extra-terrenos”. Eles representam a porta de entrada ideal para forças ocultas.[6]

Enquanto isso, pregações bíblicas e citações bíblicas são rejeitadas como absurdas, ridicularizadas e sujeitas a zombaria. As leis estão sendo distorcidas a ponto de se tornar cada vez mais fácil acusar o cristianismo decidido. Hoje chegamos ao ponto de quase precisarmos nos envergonhar ao apenas mencionarmos que Deus vai julgar os impuros e adúlteros (Hb 13.4). Quando proclamamos essas verdades atualmente, tornamo-nos ridículos aos olhos do mundo. Isso não cabe mais na nossa sociedade, pois é “antiquado”. Mas é justamente nisso que reconhecemos o quanto nosso tempo é igual ao tempo de Noé!


O exemplo de Noé no meio dos tempos

Aproximadamente 2.500 anos depois do Dilúvio veio o Salvador, a arca da salvação eterna. Aquele em cujo Espírito Noé agira (1 Pe 3.18-20) veio em carne e sangue. Mesmo estando o amor de Deus presente no mundo através da Pessoa de Jesus – a graça, o perdão, a misericórdia e justiça plenas –, o próprio Jesus já teve de anunciar o juízo do fim dos tempos. Ele usou o tempo de Noé e de Ló como exemplos do tempo antes de Sua volta: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17.26-30).


Algumas coisas chamam nossa atenção nessas palavras de Jesus:

1. A conexão estreita entre a história de Noé e a história de Ló. Portanto, os tempos finais são muito semelhantes tanto ao tempo de Noé como ao tempo de Ló.

2. A despreocupação das pessoas daquela época com as coisas espirituais. “Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã; soberba, fartura de pão e próspera tranqüilidade...” (Ez 16.49). A vida social girava unicamente em torno das coisas da vida terrena. O centro era o bem-estar e o conforto de cada um. Em palavras de hoje, diríamos que as preocupações são o clima, a alimentação, vitaminas, saúde, dicas para viver bem, conselhos sobre finanças, etc. A preocupação daquela época eram as coisas seculares, não as celestiais; as temporais, não as eternas; as mundanas, não as espirituais.
A saúde, por exemplo, tem se tornado uma poderosa religião contemporânea. “O anseio por saúde tem adquirido cada vez mais os traços de uma religião. Essa é a opinião do médico e teólogo Manfred Lütz (de Colônia, na Alemanha). (...) Muitos ‘correm pelas florestas e comem grãos para acabar morrendo saudáveis’, afirmou Lutz durante uma palestra. Onde havia catedrais, erguem-se agora academias de ginástica. A religião da saúde seria a mais poderosa de todos os tempos e apresentaria marcas de totalitarismo. Lütz disse: ‘Enquanto se pode fazer qualquer brincadeira acerca de Jesus, não se pode fazê-lo quando o assunto é saúde’. Além disso, ela seria mais cara do que todas as outras religiões. (...) A mania da vida saudável já teria alcançado grande parte das igrejas, disse o autor de diversos best-sellers (...) ‘Enquanto no passado se jejuava para se privar do alimento, hoje se jejua para se chegar bem tarde, e bem saudável, ao céu’. A saúde seria um grande bem para os cristãos, mas ‘não o bem supremo’, segundo Lütz. Ao invés de viver prevenindo doenças, os cristãos deveriam gozar cada novo dia como um presente divino”.[7]


Como são modernas as palavras de Jesus! Abri o jornal e selecionei alguns títulos da programação da TV. Essa lista demonstra o quanto são atuais as palavras de Jesus acerca dos tempos finais. Hoje estamos vivendo exatamente dentro daquilo que foi dito acerca dos tempos de Noé e de Ló. E ainda existe quem tenha a coragem de dizer que a Bíblia está ultrapassada! Fiquei impressionado com a quantidade de programas sobre preparo de receitas, alimentação saudável e saúde. A passagem bíblica que diz que as pessoas da época de Noé e Ló “compravam, vendiam, plantavam e edificavam” tem seu pleno cumprimento nos nossos dias – o que comprovei lendo os títulos dos programas oferecidos na área de finanças e comércio. Outra característica dos tempos passados que se repete hoje é a de que “casavam e davam-se em casamento”. Programas de namoro, casamentos, descasamentos, novos relacionamentos – a vida privada ocupa o centro das atenções. Mas isso não é tudo. A declaração de Jesus “casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que...”, dá o que pensar! Buscar um parceiro pela internet ou através de agências de casamento virou moda. “Por razões que não cabem aqui, parece que hoje ninguém mais conhece alguém na rotina da vida diária. Por isso, florescem as agências de namoro, de preferência protegidas pela anonimidade da internet”.[8]


A maior parte do que acabamos de listar não é pecado. Mas quando Deus é excluído e quando a salvação em Jesus é rejeitada, quando o homem é movido apenas pelo que é temporal, então tudo isso passa a ser um sinal dos tempos finais.

“Deixe-nos em paz” foi a reação do povo daquela época, e é o que se ouve também hoje. “Deixem-me em paz com esse assunto de apocalipse”, “Vocês são muito catastrofistas!”, “Vocês só querem atrapalhar a minha vida”, “Vocês são fanáticos religiosos”, “Vocês são tão negativos, os desmancha-prazeres da sociedade”. Mas por que a taxa de suicídios e as tragédias aumentam tanto? Por que as clínicas psiquiátricas estão lotadas? Por que nunca houve tanta necessidade de remédios controlados como nos últimos anos? Por que a insatisfação, o medo e a insegurança pairam sobre nossa sociedade como uma névoa escura, uma vez que tudo seria tão bom sem Jesus?


3. Nas épocas de Noé e Ló vemos que não era a multidão que estava com a razão. A maioria de então estava errada, e a minoria (Noé e Ló) é que estava certa. No final, Deus terá razão, Sua Palavra será decisiva – não a opinião da maioria, que diz: “Mas todo mundo faz isso! Isso deve ser correto, já que todos o fazem! É o que a mídia diz...”.

Você sabe qual foi a última afirmação do Senhor Jesus antes de começar a falar do tempo de Noé? “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus; nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.35-37).

A Palavra de Deus é garantida e irrevogável. Mesmo que ninguém saiba o dia ou a hora, temos um ponto de referência na semelhança entre a nossa época e o tempo de Noé.


O exemplo de Noé para os tempos finais

Nosso tempo está diante de um novo dilúvio, não de água mas o dilúvio do Apocalipse, dos juízos dos selos, das trombetas e dos flagelos. Então os céus e a terra serão novamente abalados (comp. Ap 16.20-21). E após esses juízos catastróficos, haverá um novo céu e uma nova terra, nos quais habita justiça (2 Pe 3.13; Ap 21).

O tempo de Noé e Ló mostra-nos que o Arrebatamento está próximo. Noé é chamado por Pedro de “pregador da justiça”, enquanto Ló é chamado apenas de “justo” (2 Pe 5.7). Essa diferença tem algum significado à luz da profecia?

Noé, o pregador da justiça, teve de passar pelo juízo, mas foi protegido em meio a ele. Essa é uma ilustração de Israel. Foi Israel quem proclamou a justiça em Jesus a nós (Rm 9.4-5).

Ló é chamado de “o justo”. Ele foi poupado do juízo, salvo antes da destruição. Representa figuradamente a Igreja. Tornamo-nos justos pela proclamação da justiça por Israel (simbolizado por Noé). Como Ló, porém, a Igreja vive no meio de um mundo cheio de injustiça, mas ela crê e será salva antes do juízo (2 Pe 2.7-9). Assim como Deus salvou o justo Ló, também pode livrar da provação todos os que O temem.


Ló foi salvo sendo tirado do lugar da tentação e da provação ao ser literalmente arrancado de Sodoma (Gn 19.16-17,22). Da mesma forma, a Igreja será salva do lugar da tentação, salva deste mundo, ao ser arrebatada antes do dilúvio apocalíptico. Pois, se apenas os injustos serão preservados para o dia do juízo, então obrigatoriamente os justos serão livrados de passar por esse dia (1 Ts 5.1-10).

Encontramo-nos diante do último dilúvio de juízos apocalípticos. O fogo do juízo divino virá. Somos como Noé, pregadores da justiça? Somos tementes a Deus como ele? Somos obedientes como ele era? Fazemos tudo o que podemos para transmitir à nossa geração a justiça que tem valor diante de Deus? Ajudamos a construir a “arca” da Igreja? Alertamos para o que está por vir?

|  Autor: Norbert Lieth

domingo, 22 de julho de 2012

SANSÃO: UM ALERTA A JOVENS REBELDES!






Sansão foi levantado por Deus num tempo de opressão. Seu nascimento foi um milagre. Foi consagrado a Deus como nazireu desde o ventre. Tornou-se um portento. Sua força era colossal. Era um jovem prodígio, um verdadeiro gigante, homem imbatível. Seu único problema é que não conseguia dominar seus impulsos. Um dia viu uma jovem filisteia e disse a seu pai: “Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; tomai-ma, pois por esposa [...] porque só desta me agrado” (Jz 14.2,3). Seu pai tentou demovê-lo, mas Sansão não o ouviu.
Certa feita, caminhando pelas vinhas de Timna, um leão novo, bramando, saiu ao seu encontro, mas Sansão rasgou esse leão como se rasga um cabrito. Depois de alguns dias passou pelo mesmo local e foi dar uma olhada no corpo do leão morto. Estava ali, na caveira do leão, um enxame de abelhas. Sansão pegou um favo de mel nas mãos e se foi andando e comendo dele (Jz 14.8,9). Sansão era nazireu e não podia tocar em cadáver. Ele quebrou, ali, o primeiro voto de sua consagração a Deus. Ele procurou doçura na podridão. Ele comeu mel da caveira de um leão morto. Muitos ainda hoje buscam prazer no pecado e procuram doçura naquilo que é impuro. Por isso, perdem a unção, a paz e a intimidade com Deus.
A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo. Porque Sansão quebrou o primeiro voto do nazireado, abriu a porta para outras quedas. Na festa de casamento, com vergonha de assumir sua posição de nazireu, Sansão fez ali um banquete; porque assim o costumavam fazer os moços (Jz 14.10). Sansão preferiu imitar os moços de sua época a posicionar-se como um ungido de Deus. Além de não tocar em cadáver, um nazireu não podia beber vinho. Mas, Sansão quebrou mais esse voto de consagração por não ter peito para ser diferente e fazer diferença. Daí para frente, sua vida foi de queda em queda. Coabitou com uma prostituta em Gaza (Jz 14.1) e afeiçoou-se a Dalila (Jz 14.4). Essa mulher astuta o seduziu e arrancou dele a confissão acerca da origem de sua força. Um nazireu não podia cortar o cabelo, mas a cabeça de Sansão foi raspada. Esse jovem prodígio perdeu sua força. O Espírito Santo retirou-se dele. Caiu nas mãos dos filisteus. Estes, lhe vazaram os olhos e escarneceram dele num templo pagão.
Sansão brincou com o pecado e o pecado o arruinou. Sansão não escutou conselhos e fez manobras erradas na vida. Sansão fez pouco caso de seus votos de consagração e perdeu o vigor de seu testemunho. Perdeu sua força e sua visão. Perdeu sua dignidade e sua própria vida. Vocacionado para ser o libertador do seu povo, tornou-se cativo. Porque desprezou os princípios de Deus, o nome de Deus foi insultado num templo pagão por sua causa.
A vida de Sansão é um brado de alerta para a nossa geração. Há muitos jovens, que à semelhança de Sansão, não escutam seus pais. Muitos jovens, mesmo sendo consagrados a Deus, filhos da promessa, vivem flertando com o mundo, amando o mundo, sendo amigos do mundo e conformando-se com o mundo, procurando mel na caveira de leão morto. Muitos crentes têm perdido a coragem de ser diferentes. Imitam o mundo em vez de serem luz nas trevas. Fazem suas festas como o costumam fazer aqueles que não conhecem a Deus. Transigem com os absolutos de Deus e entregam-se às aventuras, buscando uma satisfação imediata de seus desejos. Esse caminho, embora cheio de aventuras e prazeres, é um caminho de escuridão, escravidão e morte. O pecado é um embuste. Promete prazer e traz tormento. Promete liberdade e escraviza. Promete vida e mata. O pecado levará você mais longe do que gostaria de ir; reterá você mais tempo do que gostaria de ficar e, custará a você um preço mais alto do que gostaria de pagar.

sábado, 21 de julho de 2012

PEDRO BIAL E SEU PROGRAMA AMORAL






No último programa “na moral’, do amoral  Pedro Bial, a TV GLOBO decidiu atacar a moral da família brasileira patrocinando a cena surreal de um casamento de duas lésbicas na TV. O evento foi embalado por um desavergonhado proselitismo à união homossexual apresentada como sendo o padrão de normalidade.

Pedro Bial afirmou que a moral do brasileiro está mudando e que metade da população é favorável a união civil homossexual, sem apresentar dados estatísticos corroborando tamanha falácia.






Silas Malafaia comentou: 
Eu entendo que o mundo não é igreja. Não podemos esperar que pecadores tenham a mesma atitude de quem conhece a verdade. Mas não podemos deixar a nossa indignação e protesto, seja de quem quer que seja, quando princípios fundamentais, instituídos por Deus, e que tem norteado toda a historia da civilização humana, venham a ser quebrados e com uma falsa apologia a algo terrivelmente condenado por Deus.


Fica aqui o nosso protesto veemente pela propaganda ostensiva, ridícula, usando até criança para falar bem da causa gay.


Pedro Bial, que já tem feito papel de medíocre e ridículo no Big Brother Brasil, agora para mostrar que é mais ridículo ainda, vem fazer programa de uma verdadeira propaganda de união gay, enganando a sociedade ao mexer no emocional das pessoas, quando na verdade, por trás das câmeras, estas relações são terrivelmente problemáticas. Vamos ver as consequências nas gerações futuras de crianças sendo criadas por casais homossexuais.

Leia a declaração completa de Malafaia 
AQUI.

À Mala o que é de Mala: Bial mereceu o porrete. Aliás, o ridículo do Bial só anda levando funicada neste programa, Pedro Cardoso que o diga... Olha ai:







VIA:Genizah

domingo, 15 de julho de 2012

COMO CUIDAR BEM DAS FINANÇAS






Introdução: Muitas pessoas são oprimidas na vida financeira apesar de serem filhos de Deus, e esta opressão vem através de brechas ou direitos dados a satanás. O adversário tem usado com maestria estas oportunidades ou brechas para derrotar os servos do Senhor. E isto tem se transformado, na vida de muitos em doenças crônicas que precisam de cura.


Duas doenças crônicas:

1 – Boca do bolso costurado, onde nada entra.
2 – Bolso furado, onde nada fica.


1 – REMÉDIOS PARA A BOCA DO BOLSO COSTURADO

Para a cura desta doença é necessário decisões arrojadas, mudança de hábitos. Isto é, novas iniciativas. Os remédios descritos abaixo são poderosos. Vejamos:


Disposição para trabalhar – “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.19). “Preguiçoso, aprenda uma lição com as formigas! Elas não têm líder, nem chefe, nem governador, mas guardam comida no verão, preparando-se para o inverno. Preguiçoso, até quando você vai ficar deitado? Quando vai se levantar?” (Pv 6.6-9 NTLH).


Coragem para enfrentar o mercado de trabalho – “Lembre da minha ordem: “Seja forte e corajoso! Não fique desanimado, nem tenha medo, porque eu, o SENHOR, seu Deus, estarei com você em qualquer lugar para onde você for!” (Js 1.9 NTLH).


Ter o Senhor como fonte da felicidade – “Que a sua felicidade esteja no SENHOR! Ele lhe dará o que o seu coração deseja” (Sl 37.4).


Não amar ao dinheiro – “Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos” (I Tm 6.10 NTLH).


Dar, ser liberal, generoso, semeador – “Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las em suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros, Deus usará para medir vocês” (Lc 6.38 NTLH). Jesus disse: — “O Reino de Deus é como um homem que joga a semente na terra. Quer ele esteja acordado, quer esteja dormindo, ela brota e cresce, sem ele saber como isso acontece. É a própria terra que dá o seu fruto: primeiro aparece a planta, depois a espiga, e, mais tarde, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas ficam maduras, o homem começa a cortá-las com a foice, pois chegou o tempo da colheita” (Mc 4.26-29 NTLH).


2 – REMÉDIOS PARA O BOLSO FURADO

Tão importante quanto as iniciativas acima, para cura do bolso costurado, são também as iniciativas descritas abaixo, para curar o bolso furado, ou fechar as brechas para que o adversário não encontre oportunidade para roubar. Vejamos:


Sabedoria – “Porque melhor é a sabedoria do que jóias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Pv 8.11). “Feliz é a pessoa que acha a sabedoria e que consegue compreender as coisas” (Pv 3.13 NTLH).


A bênção de Deus – A bênção do SENHOR Deus traz prosperidade, e nenhum esforço pode substituí-la” (Pv 10.22 NTLH). “O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda obra das tuas mãos; emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado” (Dt 28.12). 


Ser dizimista fiel – “Eu pergunto: “Será que alguém pode roubar a Deus?” Mas vocês têm roubado e ainda me perguntam: “Como é que estamos te roubando?” Vocês me roubam nos dízimos e nas ofertas.Todos vocês estão me roubando, e por isso eu amaldiçôo a nação toda. Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os seus dízimos aos depósitos do Templo, para que haja bastante comida na minha casa. Ponham-me à prova e verão que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos. Não deixarei que os gafanhotos destruam as suas plantações, e as suas parreiras darão muitas uvas. Todos os povos dirão que vocês são felizes, pois vocês vivem numa terra boa e rica. Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, estou falando” (Ml 3.8-12 NTLH).


Conclusão: Veja a promessa que Jacó fez a Deus quando ele fugia de seu irmão Esaú, descrita em Gn 28.20-23: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo” (Gn 28.20-22). Veja o resultado da iniciativa e a fidelidade de Deus descrita em Gn 30.43: “E o homem se tornou mais e mais rico; teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”

quinta-feira, 12 de julho de 2012

EM 30 DIAS, O BLOG "O DETALHE DA PALAVRA" TERÁ 100.000 ACESSOS!

HOJE COMEMORANDO.....

GLÓRIAS A DEUS E OBRIGADO A TODOS OS LEITORES, COLABORADORES, DIVULGADORES E CRÍTICOS DO DP.

DEUS ME PERSEGUIU, DIZ EX-ATÉIA.




A jornalista e blogueira brasileira Juliana Dacoregio ficou conhecida entre muitos internautas através do blog ateu Heresia Loira, em que criticava denominações evangélicas e os princípios de fé cristãos.
Mesmo entre os que acompanharam Juliana durante o período que publicava nesse blog, poucos conhecem a história de vida da catarinense que se declarava ateia, mas que possuía uma forte ligação com o cristianismo.
Juliana Dacoregio concedeu entrevista ao Gospel+ contando sobre sua história de conversão, afastamento e reencontro com a fé.
Na entrevista, a blogueira afirmou que o motivo que a fez perder a fé e se afastar do cristianismo foram as “dúvidas a cerca do que é pregado na Igreja e de interpretações bíblicas, desgaste de relacionamentos com membros da congregação e minha eterna briga com a noção de inferno”.
Dacoregio, que além de blogueira e jornalista também atuou como modelo fotográfico, conta que seu reencontro com a fé em Cristo aconteceu de maneira gradual: “Fui perdendo a raiva e a crítica excessiva contra o Evangelho e contra a fé. Espírito crítico é bom e saudável, lógico. Mas pode chegar a um ponto em que passa a ser deboche, cinismo, ódio mesmo”, explica.
O arrependimento por “ter criticado fortemente algumas pessoas” é algo que Juliana Dacoregio destacou durante a entrevista, e afirmou que muitas das críticas que havia escrito no antigo blog ateu foram apagadas, mas que pretende, por enquanto, manter as publicações restantes no ar: “Foi uma fase que me fez chegar até aqui e talvez se eu não tivesse exposto aqueles pensamentos eu não teria encontrado tantas pessoas que me ajudaram a voltar para o caminho”, explica.
Confira abaixo a íntegra da entrevista concedida por Juliana Dacoregio ao Gospel+:
Juliana, muita gente a conhece pelo lado ateu, mas poucos sabem a sua história com o cristianismo. Você pode nos contar um pouco de como tudo isso começou?
As primeiras sementinhas do verdadeiro evangelho que foram plantadas em meu coração surgiram em tenra idade. Eu era criança, bem pequena, e tinha vizinhas evangélicas, da Assembleia de Deus. Elas tinham mais ou menos a minha idade e brincávamos juntas. Como toda menina, as brincadeiras de ‘escolinha’ eram constantes e entre essas ‘escolinhas’ estava também a brincadeira de ensinar a Bíblia, como nas antigas Escolas Dominicais. Lembro que minha vizinha ‘crente’ me emprestou uma Bíblia para Crianças, muito bonita, cheia de ilustrações, capa dura… Fiquei com aquela Bíblia muito tempo e, como sempre gostei de ler, eu a li e reli diversas vezes. Pode-se dizer que aí começou meu conhecimento da Palavra! De vez em quando minha mãe também deixava que eu fosse aos cultos com essas minhas amiguinhas evangélicas e sua família. Era engraçado porque eles ainda frequentavam uma Assembleia de Deus bastante rígida com costumes como o uso de saia e cabelos compridos para as mulheres, mas lá ia eu com meu ‘conjuntinho’ de sainha baloné e blusa estilo ciganinha, destoando totalmente das meninas de vestidos longos e cheios de babados. rs Claro que nunca fui repreendida por isso, afinal eu era apenas uma criança e participava apenas das atividades infantis. Mas lembro de ter entrado no culto ‘dos adultos’ uma vez e ficado bastante admirada com as orações em voz alta, pessoas de joelho, choro… Eu não sabia, mas já estava presenciando o mover do Espírito Santo.
Também na infância, eu conversava muito com minha avó materna sobre Jesus e histórias da Bíblia. Ela me tranquilizava principalmente com aquela palavra que diz que nem O Filho do Homem conhece a data do fim dos tempos. Isso era algo que tirava meu sono, já que a década de 80 foi o boom das reportagens sobre buracos na camada de ozônio e matérias sensacionalistas sobre asteróides, fim do mundo, etc. Mas não era apenas sobre Apocalipse que eu debatia com minha avó. Falávamos muito sobre Jesus e eu ia a missa com ela, em que eu gostava especialmente da hora de recitar o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo…”, a confissão de fé do “Creio em Deus Pai” e louvores como “Quão Grande és Tu”.
Então, mesmo eu tendo nascido em um lar católico não(muito)-praticante, as coisas de Deus já fizeram parte de minha vida desde cedo (ao menos a teoria, ou seja, a Letra). Na adolescência continuei visitando de vez em quando igrejas evangélicas com minhas vizinhas que, então já tinham se voltado para igrejas neo-pentecostais e não usavam mais saiões! heheh Eu gostava especialmente dos louvores, mas nunca me aprofundei, nem tomei por hábito o ‘ir a Igreja’.
Até que aos 19 anos eu estava começando a ter os primeiros indícios de depressão, por causa de um namoro frustrado e atribulado, a falta de amigos verdadeiros, a vida de aparências e a indecisão sobre que faculdade cursar. Então em um verão, meu irmão e sua esposa, que já eram convertidos, me convidaram a ir a uma igreja evangélica na praia onde passávamos as férias. Na primeira vez em que pus os pés naquela pequena igreja já senti uma paz que eu não conseguia sentir em nenhum outro lugar! Vi jovens louvando a Deus, ouvi palavras que me tocaram profundamente e toda aquela atmosfera me pareceu ser a resposta e a força de que eu precisava.
Passei a frequentar os cultos, me inscrevi para o Retiro de Carnaval e comecei a congregar naquela denominação que tinha a igreja matriz em minha cidade, Criciúma. Lá aceitei Jesus. O ano era 2000. Demorei poucos meses para sair ‘de cima do muro’. Sempre fui uma adolescente festeira, mas comecei a não me sentir mais tão bem nas baladas (que, a propósito, ainda não eram chamadas de baladas! hehe). Então me joguei de cabeça em retiros, vigílias, estudos bíblicos, grupos de jovens, etc. Minha igreja estava começando a entrar no mover da Igreja em Células no Modelos dos 12, então fui junto na onda: seminários, células, congressos, Encontro, Escola de Líderes… Logo eu estava liderando uma célula, envolvida na organização de retiros, me tornei líder da Rede de Jovens, fui escolhida para ser uma das 12 discípulas da Pastora, enfim, não me neguei a trabalhar na obra! Durante esse período comecei a cursar a faculdade de Jornalismo e aproveitei os dons com a comunicação para editar um informativo de minha Igreja, com testemunhos, entrevistas, notícias do meio cristão. Deixei realmente o mundo de lado e me voltei para Deus. Mesmo fazendo faculdade, não deixava de honrar meus compromissos com a Igreja. Sei que talvez eu tenha me tornado um pouco legalista e perdido o foco em meio a tantas atividades, mas também sei que as atividades davam frutos e que eu realmente tinha amor pela obra e por Jesus. Porém, sabemos que o amor pode esfriar e aí começam a vir as dúvidas… Foi o que aconteceu e após 4 anos e alguns meses eu deixei a Igreja e não olhei para trás. Por volta de maio de 2005 eu já não fazia mais parte do rebanho.
Sabemos que você, por muito tempo, esteve afastada do evangelho, inclusive escrevendo contestações a respeito da fé no famoso blog Heresia Loira. O que a levou a se afastar do evangelho?
Basicamente o mesmo motivo que leva a maioria das pessoas a se afastarem: dúvidas a cerca do que é pregado na Igreja e de interpretações bíblicas, desgaste de relacionamentos com membros da congregação e minha eterna briga com a noção de inferno. O fato de estar no início dos meus 20 e poucos anos também pesou, pois eu me perguntava de vez em quando se não estava perdendo a juventude e até mesmo deixando alguns sonhos da adolescência para trás.
Depois de tantos anos afastada, como se deu seu reencontro com a fé?
Foi aos poucos. Costumo dizer que Deus ‘me perseguiu’. (hehe) Primeiro fui perdendo a raiva e a crítica excessiva contra o Evangelho e contra a fé. Espírito crítico é bom e saudável, lógico. Mas pode chegar a um ponto em que passa a ser deboche, cinismo, ódio mesmo. Quando você critica demais acaba perdendo a capacidade de enxergar o que é bom, não só no objeto criticado, mas em você mesmo também! Isso é horrível, leva a uma estagnação na vida. Então após me desfazer da militância contra a religião, fiquei com a mente mais aberta para ouvir o que as pessoas tinham a me dizer, pra aceitar uma palavra bíblica e até para receber uma oração. E, como qualquer ser humano, eu sentia aquele vazio existencial. Tentei procurar respostas e compreender minhas perguntas de várias maneiras, até que ‘numa dessas’, num momento de desespero pensei “Ah, não tenho nada a perder mesmo” e corri para uma igreja, sem pensar se eu tinha fé ou não, se eu concordava com tudo que iria encontrar lá… Apenas fui. Então meu desespero diminuiu e continuei frequentando a igreja, fui a um retiro espiritual, comecei a ‘falar com Deus’, até que a Graça me ‘pegou’ de novo e reencontrei minha fé.
Você voltou ao evangelho em um momento um pouco conturbado devido a guerra entre famosos líderes, denuncias de escândalos e outros problemas, mas ao mesmo tempo a força e o número dos “crentes” só vem aumentando. Como você analisa esse momento dos evangélicos no Brasil? Positivo ou negativo?
Não tenho base para falar sobre isso e, na verdade, neste momento, nem me interessa. Sei que há líderes evangélicos misturando o Evangelho com certas doutrinas e visões que deturpam as Palavras de Jesus. Mas o que quero agora é olhar pra Deus e Nele encontrar o meu caminho.
Dentre todas as coisas que fez como ateia, o que a traz mais arrependimento?
Ter criticado fortemente algumas pessoas que fizeram parte da minha vida cristã e que sempre me apoiaram em minha caminhada com Deus. De certa forma, espalhei um rastro de críticas nada construtivas, apenas fruto de ressentimento. Claro que muitas das minhas críticas foram válidas (as destinadas ao sistema e não às pessoas). Mas isso já está superado, perdoado e não me resta mais nenhuma culpa pelos meus erros provocados por aquela raiva infantil que eu sentia.
Muitas pessoas questionam se seria certo você manter no ar suas publicações antigas no blog Heresia Loira já que muitas delas falavam contra o cristianismo e a fé que hoje professa. O que você pretende fazer com relação a isso?
Alguns posts do Heresia Loira eu já havia apagado, antes mesmo de me “re-converter”, justamente por serem fruto da raiva que citei antes, mas a maioria dos posts continua lá e, por enquanto, continuarão. Foi uma fase que me fez chegar até aqui e talvez se eu não tivesse exposto aqueles pensamentos eu não teria encontrado tantas pessoas que me ajudaram a voltar para O Caminho.
Você tem vontade de ingressar em algum projeto relacionado à religião, como um blog novo ou algum grupo na igreja, que pretende participar agora que retornou ao evangelho?
Vontade eu tenho e várias ideias também, mas vamos dar tempo ao tempo. Não quero correr e agir pela emoção. Há tempo para todas as coisas. Estou no meu tempo de buscar e de mais calar do que falar.
Fonte: Gospel+

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A PARÁBOLA DA FIGUEIRA E SEU SIGNIFICADO


"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.32-35).
Além da oliveira, da videira e do espinheiro, a figueira é uma ilustração de Israel, do judaísmo. Essas quatro "árvores" são mencionadas em uma passagem de Juízes (9.8-15). Além delas, também a romã é uma representação do povo judeu. Certamente a passagem bíblica que exprime com maior precisão que a figueira é uma ilustração de Israel está em Oséias 9.10, onde Deus, o Senhor, diz: "Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como as primícias da figueira nova..." É o que também se vê claramente em Jeremias 24.3-7: "Então, me perguntou o Senhor: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Figos; os figos muito bons e os muito ruins, que, de ruins que são, não se podem comer. A mim me veio a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Do modo por que vejo estes bons figos, assim favorecerei os exilados de Judá, que eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus. Porei sobre eles favoravelmente os olhos e os farei voltar para esta terra; edificá-los-ei e não os destruirei, plantá-los-ei e não os arrancarei. Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o Senhor; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração."
Além disso, a figueira contém um sentido profético muito profundo, o que se vê claramente nas palavras proféticas de Jesus quando fala da Sua vinda: "Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas" (Mt 24.32-33).
A seguir vamos analisar a figueira Israel à luz profética da Bíblia, perguntando-nos o que podemos aprender dela: "Aprendei, pois, a parábola da figueira..." Três simbolismos chamaram a minha atenção e quero compartilhá-los a seguir:

Primeira representação: a figueira como mestre que ensina o caminho certo, o caminho para a justiça verdadeira, legítima e permanente

Onde a figueira (Israel) aparece pela primeira vez na Bíblia?

Talvez alguns leitores dirão que encontramos em Gênesis 12 o chamamento de Abraão como primeiro hebreu, seguido pelo seu filho Isaque e pelo seu neto Jacó, cujo nome foi mudado por Deus para Israel em Gênesis 32.28: "Então disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste." É correto que o nome Israel aparece aqui pela primeira vez.
Mas eu creio que a figueira (Israel), na profundidade profética dos desígnios da salvação de Deus ("Aprendei, pois, a parábola da figueira..."), já aparece nas primeiras páginas da Bíblia, isto é, em Gênesis 3.7: "Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueiras e fizeram cintas para si." Segundo o meu entendimento, encontramos aqui a primeira menção de Israel como figueira na Bíblia, ou seja, o Israel da lei, que apenas pode cobrir o pecado.
Além da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9), a figueira("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si") é a única árvore do jardim do Éden mencionada pelo nome. Para mim, a menção da figueira já nas primeiras páginas da Bíblia (ao lado de inúmeras outras árvores paradisíacas criadas por Deus, cujos nomes não são citados) é uma gloriosa figura da eleição de Israel: "...o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra" (Dt 7.6).

Além da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9), a figueira("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si") é a única árvore do jardim do Éden mencionada pelo nome.
Adão e Eva haviam pecado e, em conseqüência, reconheceram que estavam nus. Então eles apanharam folhas de figueira e cobriram sua nudez com essas folhas. Entretanto, assim eles somente puderam cobrir a sua culpa, mas não puderam obter o perdão do seu pecado. Para isso foi necessário um sacrifício de sangue: "Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu" (Gn 3.21) Isso significa que Deus matou dois animais e, com sua pele, cobriu a nudez dos dois primeiros seres humanos. O sangue derramado nesse ato serviu para o perdão do pecado.
Portanto, já nas primeiras páginas da Bíblia é revelado profeticamente todo o Plano de Salvação. Ali ele ainda está envolto em mistério, mas no decorrer de outras revelações posteriores tornou-se cada vez mais nitidamente visível.
O que aprendemos disso?

1. As folhas da figueira apontam para uma outra salvação, que é melhor e mais perfeita

Em Hebreus 7.19 está escrito: ("...pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus." Mas quem é a esperança superior, acima da lei? O sacrifício providenciado por Deus em Jesus Cristo na cruz!
Segundo o meu entendimento, as cintas de folhas de figueira indicam a necessidade de uma vestimenta mais definitiva, que exigia um sacrifício com sangue, uma esperança superior. Depois que Adão e Eva pecaram, imediatamente souberam que estavam nus e que deviam cobrir-se: "...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si." Mas isso não foi suficiente diante do Deus santo. Por isso, cheio de misericórdia, Ele matou dois animais e "fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu."
Exatamente este é o sentido e a finalidade de Israel no Plano de Salvação. A figueira Israel, do começo até o fim, aponta para a salvação superior em Jesus Cristo, o Grande Sacrifício da Justiça de Deus. Em Israel nos foi dada a lei. Mas por meio dela reconhecemos que somos pecadores e carecemos da graça de Deus. Outrora Adão e Eva tomaram as folhas da figueira, mas perceberam que essas cintas feitas por eles mesmos não podiam salvá-los do pecado que haviam cometido e que necessitavam de outra salvação.
Quase toda a Epístola aos Hebreus mostra que o antigo Israel, em todos os seus procedimentos, é uma indicação para Cristo; que todos os seus sacrifícios apontam para o perfeito sacrifício de Jesus na cruz, e que o sumo sacerdote judeu da Antiga Aliança é uma referência ao Sumo Sacerdote verdadeiro, definitivo e eterno: Jesus Cristo.

A figueira Israel, do começo até o fim, aponta para a salvação superior em Jesus Cristo, o Grande Sacrifício da Justiça de Deus.
Israel sob a lei aponta para a graça (Gl 3.24). Em Israel, sob a lei, os pecados puderam ser apenas cobertos (folhas de figueira). Mas pelo sacrifício de Jesus, com sangue – que maravilhosa boa nova de salvação!! – os pecados são perdoados e tirados. A respeito lemos em Hebreus 9.26:"...Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado."

2. Pelas folhas da figueira vemos que as obras da lei não podem produzir a justiça que vale diante de Deus

Em nenhum lugar isso é demonstrado mais claramente do que na figueira Israel. Em todo o decurso da história desse povo, Deus mostrou a todo o mundo que a lei não pode salvar.
Mas justamente este é o grande problema de Israel até hoje, pois eles continuam pensando que podem ser salvos pelas obras da lei. A Bíblia, porém, ensina inequivocamente: "...por obras da lei, ninguém será justificado" (Gl 2.16). Em Gálatas 3.10 isso é expresso de maneira ainda mais precisa: "Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo damaldição..." O apóstolo Paulo dirigiu essas palavras profundamente sérias em primeiro lugar aos crentes na Galácia, que além da graça em Jesus Cristo ainda queriam assumir as leis do judaísmo. Como Adão e Eva ("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si)", hoje muitos procuram alcançar o favor de Deus pela observância da lei ou de exercícios religiosos. Conheci, por exemplo, um homem que antes de se converter a Jesus orava o "Pai Nosso" 150 vezes por dia. Todos que fazem tais coisas se esforçam em vão, pois assim estão realmente "...debaixo da maldição". Diante disso, como soa maravilhosa a mensagem do sacrifício de Jesus na cruz: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito (Dt 21.23): maldito todo aquele que for pendurado em madeiro" (Gl 3.13) – "fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu." Ele realizou uma salvação superior!
Hans Brandenburg disse certa vez:
O legalismo é o equívoco de trocar o diagnóstico pela terapia... Legalismo sempre é algo pela metade. Em geral o homem escolhe um ponto especial que está disposto a observar e guardar, e então se apóia na pressuposta observância dessa lei e negligencia a comunhão com Jesus.
Exatamente assim também Paulo se expressa quando fala da figueira Israel: "Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus" (Rm 10.3-4).
Qual é a sua situação? Você já aceitou a graça? No fundo, é tudo tão simples: basta ir ao Senhor Jesus Cristo e Lhe entregar toda a nossa vida. Na verdade, este já é o passo do arrependimento, quando reconhecemos: "Eu sou um grande pecador". É impossível mencionar todos os pecados que cometemos em pensamentos, palavras e ações durante nossa vida. Por isso, venha a Jesus Cristo com toda a sua vida e diga a Ele: "Eu sou um grande pecador. Senhor, eu preciso de Ti para toda a minha vida – para tudo que houve, para tudo que é, e para tudo que virá. Eu te aceito agora como meu Salvador". Então você experimentará repentinamente o que é salvação verdadeira – pois esta é a justiça em Jesus, a justiça que tem valor diante de Deus!
Já nas primeiras páginas da Bíblia a figueira nos é mostrada como uma ilustração de Israel, como um livro didático de Deus ensinando sobre a salvação verdadeira. Assim como as folhas de figueira de Adão e Eva indicavam o anseio de salvação – e mais além o sacrifício pleno e suficiente de Jesus Cristo –, Israel nos é dado como um exemplo que aponta para a graça redentora. Por meio deste povo nos é mostrado claramente o anseio por salvação e a satisfação desse anseio em Jesus Cristo.

Segunda representação: a figueira como mestre que ensina sobre a salvação


Já nas primeiras páginas da Bíblia a figueira nos é mostrada como uma ilustração de Israel, como um livro didático de Deus ensinando sobre a salvação verdadeira.
Em 2 Reis 20.5-7 o Senhor diz ao Seu profeta Isaías: "Volta e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde."
O que aprendemos disso?

1. A figueira Israel existe para salvação

Israel é como uma pasta de figos, como remédio para a humanidade, para todas as nações. Mas não é em si mesmo que este povo é salvação e bênção sobre a terra. Israel só pode ser uma ajuda para um mundo enfermo por causa dAquele que vem de Israel e se tornou o sacrifício para o mundo: Jesus Cristo. Este já foi o desígnio de salvação de Deus com Abraão, quando falou ao patriarca de Israel: "...em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gn 12.3b). Jesus é o Salvador do mundo, mas foi o judaísmo que o trouxe ao mundo. Essa é a única razão de ser do povo judeu, do qual o Eterno de Israel fez vir Seu Filho Jesus Cristo para salvação do mundo inteiro!
Os botânicos descrevem a figueira da seguinte maneira:
– "Tem tronco retorcido com casca clara". Em si mesmo, Israel é torto e rebelde, mas resplandece por meio de Jesus Cristo. Tive que pensar em Moisés, que em si mesmo também era "torto". Mas quando retornava do encontro com Deus, "a pele do seu rosto resplandecia" (Êx 34.29).
– "A ramada se estende em todas as direções e tem folhas com cinco pontas". Israel se tornou salvação para todos os povos. O Evangelho foi anunciado primeiramente em Jerusalém, Samaria e Judéia, mas depois, partindo de Israel (figueira), – para todas as direções, para todos os povos. Folhas com cinco pontas: cinco é o número da graça. Uma pasta de figos foi colocada sobre a parte enferma do corpo de Ezequias e ele foi curado. Jesus teve cinco ferimentos que se tornaram a salvação do mundo.
Em Isaías 49.3 está escrito: "...e me disse: Tu és o meu servo, és Israel, por quem hei de ser glorificado" (Is 49.3). Aqui vemos a identificação de Israel com seu Filho maior, Jesus Cristo. A figueira Israel, em conexão com Jesus, o Messias, tornou-se a salvação para o mundo. Por isso está escrito mais adiante: "Sim, diz ele: Pouco é o seres meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel; também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Is 49.6). Aqui a Palavra de Deus não se refere mais a Israel propriamente, mas Àquele que viria de Israel, a Jesus Cristo: "...pouco é o seres o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel..." Pois Israel não poderia restaurar a si mesmo, nem poderia tornar a trazer os remanescentes de si mesmo. E como a figueira Israel em si mesma é torta, resplandecendo somente em seu Messias, assim também é evidente que as palavras seguintes se referem ao Filho maior de Israel: "...também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra". Por isso Jesus disse em João 4.22b: "...a salvação vem dos judeus."

2. Profeticamente parece que já se delineia também a futura salvação de Israel – seu próprio restabelecimento se avizinha

Voltemos novamente para o rei Ezequias, que já estava diante da morte, mas em lágrimas implorou a cura ao Senhor. Deus ouviu sua oração e ordenou a Isaías: "Volta, e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde" (2 Rs 20.5-7).
Assim como Ezequias, também Israel ainda terá que enfrentar angústia mortal. Pois no tempo da Grande Tribulação todas as nações da terra se voltarão contra Israel e se reunirão em Armagedom para destruí-lo totalmente. Mas então esse povo, em agonia, como Ezequias outrora, clamará ao Senhor com suas últimas forças: "Deus de Abraão, Isaque e Jacó! Nosso Messias, vem e salva-nos dos nossos inimigos!" Ele ouvirá Seu povo e o salvará – Israel poderá ir ao templo novamente (pois Jesus levantará o templo do Milênio) – Ele derrotará os inimigos de Israel e protegerá a cidade de Jerusalém.
A história de Ezequias se encaixa no contexto das afirmações de Deus sobre o futuro de Israel e da vinda de Jesus. Assim talvez já possamos ver, na pasta de figos, por meio da qual a saúde de Ezequias foi restabelecida, um paralelo da figueira restabelecida em Mateus 24:"Aprendei, pois, a parábola da figueira..." E a declaração: "...no terceiro dia subirás à casa do Senhor", é no mínimo interessante. Pedro disse: "Há, todavia, uma cousa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia" (2 Pe 3.8). Desde a primeira vinda de Jesus a Belém já se passaram quase dois mil anos (dois dias divinos). Não é em vão que após 1948 anos Deus fez de Israel novamente um povo na Terra Prometida, e no ano de 1967 lhe devolveu a cidade de Jerusalém. Será que Israel subirá novamente à casa do Senhor no "terceiro dia"? Não sabemos o momento exato da vinda de Jesus para a Sua Igreja, nem o dia da Sua volta para Seu povo Israel. Mas vemos e presenciamos em nossos dias a restauração da figueira: Israel é conduzido em direção à sua cura. E nosso Senhor prometeu expressamente: "Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.34-35).

Terceira representação: a figueira como mestre que ensina sobre os desígnios proféticos da salvação de Deus

Em Lucas 17.5-6 lemos: "Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá."
É preciso esclarecer que, conforme diversos autores, a árvore aqui chamada de amoreira é, na verdade, o sicômoro, a figueira brava, a mesma árvore em que Zaqueu subiu para ver Jesus (Lucas 19). Um dicionário da Bíblia diz a respeito: "O sicômoro pode atingir até 16 metros de altura e alcança uma circunferência de até 10 metros. A madeira é dura, uniforme e muito durável e, depois do cedro, é a melhor madeira para carpintaria."

Certa vez o Senhor Jesus apontou para esse fato ao dizer: "Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos" (Mt 21.43).
O Senhor Jesus apontou para uma árvore tão grande e disse aos seus apóstolos, que eram judeus: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá." Certamente podemos dizer que, no sentido profético, isso se cumpriu exatamente. Foi o que realmente aconteceu com a figueira Israel, que no tempo de Jesus havia se tornado um povo orgulhoso. Os israelitas foram desarraigados da sua pátria judaica e lançados no mar das nações. Este foi um desígnio de salvação de Deus e tornou-se uma bênção para os povos. Por meio da fé dos apóstolos, que eram judeus, descendendo eles mesmos da figueira, o Evangelho foi levado aos gentios.
A Bíblia fala em Atos 13.46-47 sobre essa transferência do Evangelho de Israel para as nações: "Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios. Porque o Senhor assim no-lo determinou (Is 49.6): Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra." Ao desarraigamento espiritual de Israel seguiu-se, então, também o desarraigamento como nação: no ano 70 d.C. os judeus foram arrancados de sua terra e espalhados por todo o mundo.
Os apóstolos tiveram a fé para transplantar a bênção de Israel para o mar das nações. O Messias deles nos foi trazido como o Cristo. Certa vez o Senhor Jesus apontou para esse fato ao dizer: "Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos" (Mt 21.43).
O que parecia juízo – e, com certas reservas, também o foi – tornou-se uma bênção para os gentios. Paulo fala a respeito em suas palavras aos judeus, e assim explica que, de acordo com Isaías 49.6, isso foi necessário para se tornar salvação e luz para todos os gentios. Enquanto o sicômoro foi transplantado ao mar das nações, nós nos tornamos participantes da "bênção e seiva salvadora" da figueira. A esse respeito Paulo diz em Romanos 11.11:"Porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum; mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios..."

Mas Israel não continuará para sempre com suas raízes arrancadas. A palavra profética da Bíblia promete à figueira seu restabelecimento na terra dos pais – o que acontece desde 1948 e continuará acontecendo –, com o que também a bênção volta para a terra e para o povo de Israel.
Mas Israel não continuará para sempre com suas raízes arrancadas. A palavra profética da Bíblia promete à figueira seu restabelecimento na terra dos pais – o que acontece desde 1948 e continuará acontecendo –, com o que também a bênção volta para a terra e para o povo de Israel. A figueira novamente lançará raízes e trará frutos. Por isso Paulo continua dizendo: "Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!" (v. 12). Esse novo arraigamento da figueira Israel na sua terra para restauração espiritual e nacional também é salientado em Romanos 9.26: "e no lugar em que se lhes disse: Vós sois o meu povo; ali mesmo são chamados filhos do Deus vivo."De que lugar se fala aqui? Da terra de Israel!
Assim, finalmente tudo converge na gloriosa promessa de Miquéias 4.4: "Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do Senhor dos Exércitos o disse" (compare também Ageu 2.19). O sentar-se debaixo da videira e da figueira é uma maravilhosa imagem de uma vida em paz assegurada. Agora ainda não é assim, mas Israel será levado a isso – no Milênio de Jesus Cristo. Já o reinado de Salomão apontou para o Milênio, onde um dia reinará paz: "Judá e Israel habitavam confiados, cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão" (1 Rs 4.25). Isso se cumprirá de maneira completa quando Jesus Cristo voltar ao Seu povo como o Messias de Israel. Por isso oramos: "Maranata – vem Senhor Jesus!"