GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

TRÊS PECADOS QUE ATRAPALHAM UMA IGREJA: CIÚME, INVEJA E CONTENDA!



Aristóteles definia ciúmes como o desejo de ter o que outra pessoa possui. Era originariamente uma palavra boa e referia-se ao desejo de imitar uma coisa nobre da outra pessoa.  Mais tarde a palavra passou a ser associada com um desejo lascivo daquilo que pertencia a outra pessoa.  Salomão reconheceu a vaidade (inutilidade) desse pecado quando disse:  "Então vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo" (Eclesiastes 4:4).  Tentar "seguir o padrão de vida do vizinho" é um pecado que não somente nos impedirá de ir para o céu, mas também mesmo nesta vida nos tirará a satisfação (Filipenses 4:12-13).

Embora o ciúme simplesmente cobice a riqueza e a honra  dos outros, a inveja é algo que se faz acompanhar de rancor.  A inveja não é necessariamente querer para nós mesmos, mas simplesmente querer que seja tirado do outro.  A inveja é o sentimento de infelicidade produzido por presenciarmos a vantagem ou a prosperidade do outro.  Os invejosos se incomodam com os sucessos dos amigos.

O ciúme e a inveja são sempre seguidos da contenda na igreja (Romanos 13:13; 1 Coríntios 3:3).  Quando nos magoamos por causa daquilo que outros conquistaram, quer financeiramente, quer na reputação, a ambição egoísta nos torna arrogantes contra o nosso irmão (Tiago 3:14).  O ciúme dos coríntios para com os pregadores gerou contenda e divisão (1 Coríntios 3:3-4).  Os irmãos ciumentos estão associados com a contenda, com a ira, com as disputas, as maledicências, a difamação, a arrogância e as perturbações (2 Coríntios 12:20).  O ciúme e a inveja levaram os irmãos de José a querê-lo morto, geraram a rebelião de Coré, levaram Caim a matar Abel, o Sinédrio a matar Jesus e aprisionar os apóstolos.  Muitos hoje e no primeiro século pregam e pregaram a Cristo movidos pela inveja (Filipenses 1:15).  São zelosos pela causa de Cristo, mas esse zelo é motivado pelo desejo de desacreditarem outros irmãos.

A contenda nasce da inveja, da ambição e do desejo de prestígio, de posição e de destaque.  É o espírito que nasce da competição desmedida e ímpia.  A contenda corre solta quando os cristãos odeiam ser superados.  Domina quando o homem se esquece que só o que se humilha pode ser exaltado.  Os irmãos invejosos e competitivos cobrem o seu pecado com debates "consagrados" sobre as palavras e sobre as questões controversas (1 Timóteo 6:4-5).  Que a nossa posição a favor da verdade não seja obscurecida com o motivo pecaminoso da inveja que nos conduz à contenda.

Uma vez que a contenda entra na igreja, o culto passa a ser inviabilizado.  Os cristãos, e mesmo os presbíteros e pregadores, ficam tão preocupados com os seus direitos, dignidade, prestígio, práticas e procedimentos que fica impossível haver uma atmosfera que dê margem ao louvor e à adoração.  Com o ciúmes e a inveja no coração, não podemos fazer julgamentos justos; o julgamento parcial só gera mais contenda.  A adoração a Deus e as disputas dos homens não combinam.

O ciúme e a inveja parecem ser os últimos pecados a desaparecer da vida do Espírito.  Após a longa lista que Paulo apresenta de pecados da carne e do fruto do Espírito em Gálatas 5, ele conclui o seu pensamento com a advertência:  "Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.  Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros" (5:25-26).  Ninguém acusou os apóstolos durante o ministério de Jesus de fornicação, impureza, sensualidade, idolatria, feitiçaria, embriaguez e orgias ­ mas na noite antes de Jesus morrer, eles eram invejosos e cheios de contenda (Lucas 22:24).  Não é necessário participar do trabalho da igreja por muito tempo para descobrir que fonte eterna de problemas é a inveja.

Como corrigimos o espírito invejoso e ciumento em nós mesmos?  "Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.  Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos" (Romanos 12:15-16).  "Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo" (1 Pedro 3:8-9).

"Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz" (Tiago 3:18).  Todos estamos tentando ceifar uma colheita resultante da boa vida, mas as sementes que produzem essa colheita jamais podem brotar numa atmosfera que não seja aquela com os relacionamentos corretos.  O grupo em que há inveja e contenda é um solo infértil, em que não pode crescer nenhuma colheita justa.

Autor: Darrell Hymel

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

CUIDADO COM OS PESCADORES DE AQUÁRIO, VOCÊ PODE SER O PRÓXIMO PEIXE!



Segundo o evangelho de Mateus 4.18-19, ao se encontrar com Pedro e André, pescadores do mar da Galiléia, o Senhor Jesus lhes falou o seguinte: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. Aqueles homens seriam transformados em pregadores do evangelho. Para quem eles pregariam o evangelho? Qual a condição espiritual de seus ouvintes? A resposta se encontra em vários textos bíblicos, mas, nos deteremos em examinar a clássica citação de Marcos 16.15-16, que diz: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai (gr. Keríksate, proclamai) o evangelho (gr. euangélion, boa-nova) a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo (gr. sothesetai); quem, porém, não crer será condenado.

Fica claro aqui, que a grande missão da igreja ao ser constituída seria pregar a “boa-nova” aos “não-salvos”, para que ouvindo, pudessem crer recebendo o Senhor Jesus como salvador (Romanos 10.13-15).

PESCADORES DE AQUÁRIOS

O que são “pescadores de aquários”? Este termo identifica aqueles obreiros, pregadores, pastores, irmãos, etc., que abandonam suas Convenções, Denominações, Igrejas, Congregações, etc., e partem para abrir uma nova Convenção, Denominação, Igreja, congregação, etc. Acontece que ao invés de partirem para pregar o evangelho aos não crentes, por uma questão de comodidade, esperteza e “coisas semelhantes a estas”, resolvem ir à busca dos que já são salvos, membros e congregados de outras igrejas.

COMO AGEM

Segue abaixo algumas práticas e estratégias dos “pescadores de aquários”:

1.Promovem eventos e convidam os crentes das outras igrejas para participarem. Este convite tem como propósito assediar os irmãos, ou seja, tentar conquistá-los, fazer com que deixem sua igreja de origem. Conheço um que mesmo saindo da igreja de maneira profundamente deselegante, ainda teve a cara-de-pau de convidar um grupo musical da mesma igreja de onde saiu, para cantar e tocar no seu novo “empreendimento”. Como já se diz por ai, “haja óleo de peroba”!

2.Há também aqueles que descaradamente vão às casas dos irmãos, de porta em porta e os convidam sem muito protocolo para se associar a ele. A pescaria aqui é feita com “vara”.

3.Utilizam-se quando dispõem de recursos financeiros ou de patrocinadores (alguns crentes abastados e igualmente insatisfeitos), do rádio e da televisão para atrair os fiéis. Aqui a pesca é feita com uma grande “rede”.

4.São grandes oradores, pregam bonito, falam em línguas, choram, profetizam bênçãos, se apresentam sempre com uma aparência impecável. Soltam a voz e apelam: “você meu irmão espírita, macumbeiro, católico, evangélico, venham, aqui a oração é mais forte, a benção chega mais rápido, a saúde, o dinheiro! Dizem ainda: Aqui só tem doutrina, não precisa se preocupar com costumes! Na realidade eles não se preocupam é com os “bons costumes”.

5.Recebem em suas igrejas crentes sob disciplina, doentes espiritualmente, em pecado, problemáticos, insubmissos, rebeldes, etc., e sem nenhum tratamento ou cuidado especial arrumam logo um cargo ou ocupação para não deixar o peixe (de aquário) escapar.

De fato, estes “pescadores de aquários” não estão comprometidos com o crescimento do reino de Deus, mas sim, com o seu fracionamento. Enquanto fracionam o reino, procuram tirar proveito, enchendo os próprios bolsos, ampliando seu patrimônio pessoal e adquirindo o status de donos de igrejas, presidentes de convenções, ministérios, e por ai vai.

Cuidado com os “pescadores de aquários”, você pode ser o próximo peixe!!!!!!!!

domingo, 18 de janeiro de 2015

POR QUE TERRORISTAS ISLÂMICOS MATAM?



Os terroristas islâmicos matam por egoísmo. Desde cedo são doutrinados a buscarem a morte violenta em nome de Alá para si e para os infiéis, se quiserem ser perdoados dos pecados e merecer o Paraíso, onde só entram Profetas, Justos e Shahids ou mártires. Tão logo seja detonada a bomba que tem grudada ao corpo, ou o terrorista seja atingido pelas balas dos infiéis, ele será recepcionado como mártir no Paraíso por 72 virgens de olhos negros, pele branca e cabelos pretos que não ficam menstruadas, não evacuam e são perfeitamente depiladas. Ali ele tomará vinho, o que era proibido aqui na terra, e terá à disposição 72 camas para se esbaldar de prazer. Enquanto isso uma rua na Palestina ganhará uma placa com seu nome e crianças e jovens serão incentivadas a seguir seu exemplo.

Já as meninas terroristas são motivadas pela promessa de viverem nuas com corpos translúcidos satisfazendo os desejos desses valentes rapazes que deram suas vidas pelo prêmio que elas irão lhes proporcionar. São elas que compõem o time de 72 virgens que formarão o harém exclusivo de cada mártir masculino. Para quem vive numa cultura islâmica isso não tem nada de promiscuidade, pois as 72 mulheres só poderão ter um homem como esposo e cada homem só poderá se deitar com seu próprio harém. Acredite se quiser, mas existe um componente romântico em tudo isso, e não pense que eu esteja sendo sarcástico ou desrespeitoso para com a religião islâmica. Qualquer muçulmano com um mínimo de inteligência e conhecimento do Alcorão saberá que esta é a descrição encontrada nos sites de sua religião, e é baseada em seus textos sagrados.

Com uma motivação assim qualquer jovem desencontrado e recalcado estará pronto a obedecer cegamente os clérigos radicais islâmicos. Por sua vez os clérigos que recrutam, doutrinam e lavam a mente desses jovens também o fazem visando um prêmio, que é a notoriedade em seu círculo religioso por sua capacidade de formar um grande e fiel exército de soldados de Alá. Pense em um time de futebol: os terroristas são os jogadores e os clérigos os técnicos. E a torcida? Esta é formada pelo povo simpatizante, que vibra cada vez que um jovem marca um gol ao se despedaçar com suas vítimas numa explosão ou ser abatido por uma rajada de balas de soldados infiéis. Alguns destes infiéis costumam lubrificar suas balas com gordura de porco a fim de ultrajar os muçulmanos, já que o consumo desta carne é proibido naquela religião.

Enquanto os que estão fora dessa cultura assistem horrorizados os vídeos dos atentados na TV, para os simpatizantes da causa isso é como assistir "American Idol". Se você duvida, procure no Youtube por vídeos do povo festejando nas ruas de comunidades islâmicas a queda das torres no 11 de setembro ou algum outro atentado de grande repercussão.

E as armas? Bem, dinheiro é o que não falta entre os magnatas do petróleo do mundo islâmico, mas para muitos o dinheiro não é suficiente para ganhar notoriedade e prestígio entre os seus pares. A solução é investir em algum grupo terrorista do mesmo modo que um magnata ocidental investiria em um time de futebol para ser notícia. Isso faz bem para a imagem e para os negócios em uma cultura pautada numa religião que promove a conversão dos infiéis pela espada. Mas não pense que ataques islâmicos sejam atos tresloucados desprovidos de planejamento, consciência e critério. Segundo uma sobrevivente, um dos dois terroristas que fuzilaram os cartunistas do "Charlie Hebdo" repetiu várias vezes para o outro que eles não matavam mulheres. Mas o outro parece não ter escutado, pois acabou fuzilando Elsa Cayat. Em 2013, no ataque a um shopping center no Quênia, para identificar e poupar muçulmanos os terroristas perguntavam antes a cada um o nome da mãe do profeta Maomé. Quem não soubesse era morto.

Enquanto o clérigo radical é o que podemos chamar de "coach" motivacional, a célula ou grupo terrorista se incumbe de treinar, aparelhar e enviar o futuro mártir para sua missão. Esse grupo precisa mostrar serviço se quiser obter o financiamento dos magnatas em suas tendas refrigeradas, daí o maior IBOPE ficar com os grupos que promoverem as ações mais cruéis, sangrentas e espetaculares. Aparentemente ninguém nesse meio tinha atingido o status de Osama Bin Laden e da Al-Qaida, mas no momento em que escrevo parece existir uma certa competição entre Al-Qaida e ISIS pela audiência. Por isso mais de um grupo pode acabar reivindicando a responsabilidade por um ataque e depois ser desmentido, por ter sido praticado por algum psicopata de turbante sem ligação com qualquer grupo islâmico.

Resumindo, o terrorista mata e morre pelo prazer que lhe espera no Paraíso, enquanto clérigos, magnatas e grupos radicais têm no dinheiro e no prestígio a recompensa que procuram. Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de marketing e natureza humana é capaz de chegar a esta conclusão. Mas o egoísmo de fazer algo em troca de recompensa não se restringe ao mundo islâmico. Adam Smith, considerado o pai da economia, afirmava no século 18 que "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu interesse próprio". Em suma, o que move a civilização ocidental judaico-cristã é o mesmo motor do egoísmo que acende o pavio da bomba do terrorista. Pergunte a Caim se não foi isso que o levou a matar seu irmão. Pergunte ao presidente da mais poderosa nação do planeta se não é isso que os torna dispostos a fazer qualquer coisa para garantir o "american way of life".

Uma vez visitei uma mulher muito católica, que estava há anos numa cama com dores horríveis por conta de uma artrose deformante. Depois de ouvir o evangelho da caridade de Deus, da graça e da salvação pela fé em Cristo, pregado por um irmão que estava comigo, ela se enfureceu e passou a gritar: "Como assim?! Quer dizer que todos esses anos de dor e sofrimento não contam para minha salvação?!". Espero sinceramente que antes de sua morte ela tenha sido desarmada pela graça de Deus e tenha se livrado do explosivo dos sofrimentos que levava em seu corpo, nos quais ela tanto confiava para chegar ao Paraíso.

por Mario Persona