GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

terça-feira, 27 de maio de 2014

SERÁ QUE A IGREJA CATÓLICA SOBREVIVERÁ AO PAPADO DE FRANCISCO?

Sem brincadeira: será que o papa é católico?

O bispo de Roma resolve balançar a Igreja

Jerome R. Corsi
NOVA YORK, EUA — “Será que o papa é católico?” eis o sarcasmo que a maioria dos fiéis católicos nunca iria perguntar; pelo menos não seriamente.
Mas com uma série de recentes pronunciamentos e decisões que atacam a tradição papal, o Papa Francisco deixou muitos católicos se perguntando se a Igreja Católica irá sobreviver a este papado.
Nos últimos dias, a mídia se ateve a uma declaração que parece sugerir que os descrentes (ou mesmo os não católicos, ou até ateístas) podem ganhar a salvação e ser admitidos no céu, enquanto seu recém-nomeado secretário de estado, a segunda posição mais importante no Vaticano, sugeriu que eles estão prontos para repensar o celibato e o clero, sugerindo que padres e freiras poderão ter permissão de se casar.
Agora, o fiel católico se pergunta, “Será que a Igreja Católica irá sobreviver ao papado de Francisco?”

O homossexualismo é pecado?

O choque ao pensamento tradicional católico começou quando o Papa Francisco decidiu voltar ao avião e conceder uma entrevista aos repórteres no voo de volta do Brasil para casa em sua primeira viagem internacional como papa.
Em vez de dizer que o homossexualismo é um “mal moral intrínseco”, conforme disse seu predecessor Bento XVI, o Papa Francisco respondeu à pergunta de um repórter, “Se alguém é gay e procura o Senhor de boa vontade, quem seu ou para julgar?”

Ateus podem ser salvos?

Então, em 11 de setembro, em uma carta publicada na primeira página de um jornal de Roma, o La Repubblica, o Papa Francisco respondeu à pergunta do fundador do jornal e editor de longa data, Eugenio Scalfari, de 89 anos, que perguntou se Deus iria perdoar uma pessoa sem fé por um pecado cometido.
Sua resposta saiu nas manchetes de todo o mundo, concluindo que o Papa abriu as portas para a salvação para os que não acreditam em Deus.
Escreveu o papa: “E assim chego às três perguntas que me coloca no artigo de 7 de agosto. Parece-me que, nas duas primeiras, aquilo que lhe está no coração é entender a atitude da Igreja com quem não partilha a fé em Jesus. Antes de mais nada, pergunta-me se o Deus dos cristãos perdoa a quem não acredita nem procura acreditar. Admitido como dado fundamental que a misericórdia de Deus não tem limites quando alguém se dirige a Ele com coração sincero e contrito, para quem não crê em Deus a questão está em obedecer à própria consciência: acontece o pecado, mesmo para aqueles que não têm fé, quando se vai contra a consciência. De fato, ouvir e obedecer a esta significa decidir-se diante do que é percebido como bem ou como mal; e é sobre esta decisão que se joga a bondade ou a maldade das nossas acções.”

Devem os judeus aceitar Jesus?

Na mesma carta, o Papa Francisco se dirigiu aos judeus, continuando um tema que o tornou famoso na Argentina desde o ataque a bomba a um centro judeu em Buenos Aires em 1994, matando 85 pessoas e deixando centenas feridas.
O Papa destaca que o povo judeu é a “raiz” de onde germinou Jesus.
“Na amizade que cultivei durante todos esses anos com os irmãos judeus, na Argentina, também eu muitas vezes questionei a Deus na oração, especialmente quando a mente se detinha na recordação da experiência terrível do Holocausto.” “O que lhe posso dizer — com palavras do apóstolo Paulo — é que nunca esmoreceu a fidelidade de Deus à aliança estabelecida com Israel e que, através das terríveis provações destes séculos, os judeus conservaram a sua fé em Deus.”
Na ocasião do Rosh Hashaná (ano novo judaico), o papa desejou aos judeus um feliz ano novo e encorajou um diálogo aberto em questões de fé.
Ainda assim, Giulio Meotti, um jornalista italiano, ao escrever um editorial ao Israeli National News, não ficou satisfeito.
“Mas conforme mostra essa nova carta, um dos graves perigos no diálogo do Vaticano com o judaísmo é a tentativa da Igreja de dividir os judeus ‘bons’ e dóceis da Diáspora e os judeus ‘maus’ e arrogantes de Israel”, escreve Meotti. “O Papa Francisco nunca se dirigiu aos israelenses nas suas mensagens, nem defendeu abertamente o Estado Judeu desde que foi eleito pelo Colégio dos Cardeais. Parece que não há espaço para os sionistas fiéis e obstinados no sorriso leniente do Papa. Em seus discursos, as aspirações nacionais judaicas são ignoradas, e até mesmo não denegridas”.
Meotti fez referência a uma carta que a Conferência de Bispos Católicos dos EUA distribuiu recentemente junto com a Universidade Católica da América, que condenava a expansão dos assentamentos israelenses. A carta argumentava que a expansão dos assentamentos é “uma forte primária de violações dos direitos humanos dos palestinos”, sugerindo que os palestinos que vivem em Israel sofrem “uma ocupação militar prolongada” por judeus israelenses.

Padres e freiras podem se casar?

Enquanto o Papa Bento XVI proibiu um diálogo aberto sobre se padres e freiras deveriam ter permissão de se casar, o Papa Francisco, que notoriamente disse que o celibato clerical poderia mudar, pode estar prestes a colocar o assunto na pauta para um debate sério.
Assim afirma Clelia Luro, uma mulher de 87 anos cujo romance e eventual casamento com um bispo se tornou um enorme escândalo na década de 60. Sua história não impediu o Papa Francisco de ser seu amigo muito próximo, que lhe telefonava todos os domingos quando era cardeal chefe da Argentina, segundo reportagem da Fox News.
Aquela previsão pareceu estar se concretizando depois que o arcebispo italiano Pietro Parolin, núncio da Venezuela que foi recentemente indicado para ser Secretário de Estado do Papa, segundo no comando do vaticano, disse ao jornal venezuelano El Universal que o celibato do clero não é um dogma.
Traduzindo para fora da terminologia formal da Igreja Católica, com esse pronunciamento o arcebispo Parolin está sinalizando que o celibato para o clero não é um artigo obrigatório para a fé na qual todos os católicos praticantes devem acreditar, mas uma prática ou tradição que deveria ser aberta ao debate.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do WND: NO JOKE THIS TIME: IS THE POPE CATHOLIC?
Trechos da carta do Papa Francisco ao jornal italiano retirados deNews.va.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

NOÉ, UM FILME BIZARRO E BLASFEMO!



Noé com Russell Crowe apresenta seus 7 piores erros de acordo com a história da Bíblia - Noticias Gospel
Noticia Gospel Noé com Russell Crowe apresenta seus 7 piores erros de acordo com a história da Bíblia

J.Lee Grady, ex-editor da revista Charisma, analisou o filme Noé, estrelado por Russell Crowe, e disse que queria ter gostado do filme, até que percebeu não estar baseado na Bíblia.
Na sequência, Grady diz que “Desde que eu vi ‘Noé’ eu ainda estou coçando a minha cabeça e lendo o Gênesis para limpar a mente. Desde ‘A Última Tentação de Cristo’ em 1988, Hollywood não estragava de maneira tão desrespeitosa uma história da Bíblia. É uma pena que os cinemas não tenham uma política de reembolso”.

Afirmando que gostaria que o filme fosse bom, que a nossa época poderia se lembrar que Deus destruiu o mundo há milhares de anos com uma inundação. Confessa que se sentiu envergonhando por esperar que Hollywood fosse fazer a coisa certa. Apesar de alguns efeitos especiais surpreendentes, um talentoso elenco e uma réplica em escala real da arca de Noé, o filme é complicado, bizarro e blasfemo.

Grady prosseguiu dizendo: Eu acho que nós não deveríamos nos surpreender. O diretor de Noé, Darren Aronofsky, disse ao The New Yorker que seu filme é "o filme bíblico menos bíblico de todos os tempos." Seu objetivo todo o tempo foi criar uma versão alternativa da história do Gênesis – versão essa que está mais para as antigas heresias gnósticas do que para a Bíblia. E quando a Paramount Pictures pressionou Aronofsky para re-editar o filme para agradar os cristãos evangélicos, ele se recusou.

Pelo lado positivo, pelo menos, há milhares de pessoas ao redor do mundo, que agora falam sobre uma história da Bíblia com a qual não estavam familiarizados. Se acontecer de você entrar em uma conversa sobre Noé, espero que você ajude essas pessoas a entender a diferença entre o verdadeiro relato e esta versão estranha Hollywood. Aqui estão sete dos maiores erros feitos no novo filme:

1. Noé não estava distante de Deus. No filme de Aronofsky, Noé é uma alma torturada que sente através de um sonho que o misterioso "Criador" (Ele nunca é chamado de Deus) planeja destruir o mundo com uma inundação. Mas em Gênesis 6-8, grande parte da narrativa envolve a comunicação direta de Deus com Noé (ver 6:13; 7:01; 8:15). Noé era amigo de Deus, ele O compreendia.

2. Noé não bebia um chá alucinógeno para ouvir as instruções de Deus. No filme, Noé visita seu avô, Matusalém (Anthony Hopkins), que o ajuda a compreender que uma catástrofe global está chegando. Gênesis 6 diz que Deus revelou este plano diretamente a Noé. Ainda na versão de Aronofsky, Matusalém serve Noé um chá escuro (ou seria café?), para ajudá-lo a ouvir a voz do Criador. Ninguém na Bíblia algum dia teve que tomar uma droga ou uma poção para ouvir a Deus, e Noé certamente nunca visitou um xamã.

3. Os filhos de Noé não eram solteiros. Na versão fantasiosa de Aronofsky, apenas um dos filhos de Noé, Sem, tem uma mulher (interpretada por Emma Watson) e ela acaba grávida de gêmeas que, supomos, irão eventualmente tornar-se mulheres para outros dois filhos de Noé. No relato de Gênesis, Deus diz a Noé: " e você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos (Gênesis 6:18).

4. Não havia passageiros clandestinos na arca. Aronofsky adiciona um drama absurdo a ‘Noé’ ao permitir o maléfico senhor da guerra Tubal-Caim (Ray Winstone) esgueirar-se a bordo da arca e se esconder nas sombras, dormindo ao lado de ursos e cabras. Ele então tenta matar a Noé, com a ajuda do filho de Noé – Cã - que está com raiva porque seu pai não deixou que ele encontrasse uma mulher antes da chuva começar.

5. Noé não teve a ajuda de criaturas gigantes de pedra para construir a arca. Aronofsky emprestou esse conceito estranho de antigos místicos judeus que sugeriram que os anjos de Deus, expulsos do céu após a Criação, foram aprisionados em rochas e caminhavam pela Terra ajudando os seres humanos. Em Noé, esses gigantes, chamados "Vigias” cortavam madeira para construção da gigantesca arca e a defenderam de um exército invasor. Tudo isso feito para o filme poder empregar alguns efeitos digitais incríveis, mas a Bíblia diz que Deus lançou esses anjos desobedientes no inferno (2 Ped. 2:04), e não à Terra, e eles certamente não foram enviados aqui para ajudar a humanidade.

6. Noé não era um assassino enlouquecido disposto a impedir sua família de se reproduzir. A segunda metade do Noé foi a pior parte do filme. Depois que o dilúvio começa, o homem que Deus usa para salvar todos os animais e os seres humanos da destruição decide que Deus não quer que a raça humana sobreviva. Ele se torna um psicopata e ameaça matar sua filha adotiva enquanto ela dá à luz! O Noé bíblico nunca teria tentado impedir o repovoamento do mundo. Noé compreendeu que ele e sua família tinham sidos escolhidos para multiplicar e encher a Terra (Gênesis 9:1).

7. Os descendentes de Adão não tratavam a pele de uma serpente como relíquia de família. ‘Noé’ fica realmente sombrio quando um personagem aparece com esse talismã de pele de cobra. Essas cenas provam que Aronofsky baseou seu filme não no relato bíblico do dilúvio, mas em escritos gnósticos. Séculos atrás, alguns místicos judeus ensinaram que o Deus do Gênesis era realmente um perdedor e que Satanás era um deus melhor. A implicação sutil é que Noé precisava de ajuda de Satanás, não de Deus.

No final da história do dilúvio em Gênesis, Noé reúne a família em torno do altar para o culto, e eles entram em uma aliança com Ele. Mas no filme, pouco antes de aparecer o arco-íris, Noé envolve a pele de cobra em torno de seu braço e abençoa sua família com ele. De forma semelhante, este filme todo é como que envolto em uma pele de serpente e é por isso que vou ser mais cauteloso da próxima vez que um estúdio de Hollywood tentar fazer com que os cristãos comprem ingressos para o próximo blockbuster "bíblico".

Com Informações de The Christian Post | Divulgação: Noticias Gospel

sábado, 3 de maio de 2014

A PERIGOSA E PREJUDICIAL TEOLOGIA DA MISSÃO INTEGRAL



Pode o Evangelho ser usado como mero palanque de uma ideologia?

“A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”.
— Ariovaldo Ramos, na revista marxista Diplomatique.

“Deus ouviu nossas orações!” Assim disse uma viúva ao abrir a porta da frente de sua pobre casa e ver, com seu filho, várias caixas de compras de alimentos, roupas e outros produtos. Tudo estava ali, na frente de sua porta, sem identificação nenhuma do bondoso doador. Mas a viúva sabia que, fosse quem fosse, tinha sido um instrumento dAquele que toca os corações para essas preciosas expressões de amor.

Testemunhos semelhantes se repetem em todas as épocas e lugares: em suas necessidades, pessoas oram e recebem bênçãos especiais de doadores desconhecidos. São desconhecidos movidos por Aquele que é amor e humildade, e praticam o amor sem nenhuma ambição de aparecer, conforme Jesus mesmo ensinou:

“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.” (Mateus 6:1-4 ACF)

Essa é a beleza da vida cristã: o amor em ação, em obediência ao Senhor Jesus Cristo, se expressa em humildade. A caridade cristã é uma ação movida por puro amor, nunca por ideologia.
Amor versus ideologia
Mas quando entra a ideologia, entra a imposição e vai embora o amor.
Onde Deus dá a cada pessoa a liberdade de ajudar quem realmente precisa, a ideologia usa a força bruta para tirar dos outros com a desculpa de ajudar os necessitados.
Deus ajuda, mediante seus servos, pelo amor.
A ideologia, mediante seus adeptos, impõe, em nome do amor.
Deus usa as pessoas voluntariamente.
A ideologia faz uso do Estado para obrigar as pessoas.
Essa é a diferença básica entre ideologia e amor inspirado por Deus.
A ideologia gosta de lidar com dinheiro, principalmente dinheiro dos outros. Enquanto na vida cristã cada seguidor de Cristo usa seus próprios recursos para abençoar quem está em necessidade, os adeptos da ideologia usam o dinheiro que é tirado dos outros, muitas vezes pela força. E usam não somente para ajudar quem supostamente precisa, mas também a si mesmos, tal qual fazia Judas.
Judas, o apóstolo que traiu Jesus, era responsável pelo dinheiro que as pessoas voluntariamente doavam para os pobres. Ele usava o dinheiro para ajudar não somente os pobres, mas também a si mesmo, e ainda assim aceitou suborno para trair o Mestre.
A traição ao Mestre pode ocorrer de diversas formas. Quando um cristão só ajuda os pobres com o dinheiro dos outros, vive disso e promove uma ideologia que defende o Estado no papel de tirador do dinheiro dos outros para supostas caridades, o nome de Jesus não é glorificado. É traído.
O que, por exemplo, faria um pastor adepto da Teologia da Missão Integral viajar a Venezuela para dar apoio a Hugo Chavez, por suas políticas supostamente voltadas aos pobres? Por que esse pastor não procurou um bom trabalho a fim de fazer, com o dinheiro de seu suado salário, caridade para os pobres?

Assistência apostólica seletiva

Tanto os adeptos da Teologia da Libertação quanto os adeptos da Teologia da Missão Integral se julgam mais apóstolo do que os doze apóstolos de Jesus. Os primeiros apóstolos tinham na igreja um ministério de caridade não voltado aos descrentes ou à sociedade, nem mesmo a todos os crentes. Era voltado exclusivamente às viúvas que preenchessem certos requisitos:

“Cuide das viúvas que não tenham ninguém para ajudá-las. Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, são eles que devem primeiro aprender a cumprir os seus deveres religiosos, cuidando da sua própria família. Assim eles pagarão o que receberam dos seus pais e avós, pois Deus gosta disso. A verdadeira viúva, aquela que não tem ninguém para cuidar dela, põe a sua esperança em Deus e ora, de dia e de noite, pedindo a ajuda dele. Porém a viúva que se entrega ao prazer está morta em vida. Timóteo, mande que as viúvas façam o que eu aconselho para que ninguém possa culpá-las de nada. Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não crêem. Coloque na lista das viúvas somente a que tiver mais de sessenta anos e que tiver casado uma vez só. Ela deve ser conhecida como uma mulher que sempre praticou boas ações, criou bem os filhos, hospedou pessoas na sua casa, prestou serviços humildes aos que pertencem ao povo de Deus, ajudou os necessitados, enfim, fez todo tipo de coisas boas. Mas não ponha na lista as viúvas mais jovens; porque, quando os seus desejos fazem com que queiram casar de novo, elas abandonam a Cristo. E assim elas se tornam culpadas de quebrar a primeira promessa que fizeram a ele. Além disso, elas se acostumam a não fazer nada e a andar de casa em casa; e, pior ainda, aprendem a ser mexeriqueiras, metendo-se em tudo e falando coisas que não devem. Por isso, eu quero que as viúvas mais novas casem, tenham filhos e cuidem da sua casa, para que os nossos inimigos não tenham motivos para falar mal de nós. Pois algumas viúvas já se desviaram e seguiram Satanás. Se alguma mulher cristã tem viúvas na sua família, ela deve ajudá-las. Que ela não ponha essa carga sobre a igreja, para que a igreja possa cuidar das viúvas que não tenham ninguém que as ajude!” (1 Timóteo 5:3-16 NTLH)

A ajuda da igreja era seletiva. Todas as viúvas em necessidade não tinham um direito automático de receber assistência. Elas tinham primeiramente de passar por alguns testes de qualificação moral.
Contudo, mais comumente adeptos de teorias cristãs de linha marxista se baseiam na decisão dos primeiros apóstolos orientando toda a igreja judaica a entregar suas propriedades à liderança apostólica. Mas, ao contrário do que uma interpretação de Teologia da Missão Integral (MTI) faria, a intenção dos apóstolos jamais foi transformar a igreja numa mega-agência de caridade para toda a sociedade.

O mesmo capítulo 5 de Atos que fala sobre entregar tudo aos apóstolos fala também sobre apóstolos cheios de poder do Espírito Santo: “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos”. (Atos 5:12)

O verdadeiro Cristianismo pratica caridade para quem realmente precisa e merece, e faz sinais e prodígios no meio do povo: curas, expulsões de demônios, etc. Os adeptos da TMI, que não são conhecidos por sinais e prodígios de curas e libertação no meio do povo, são mais conhecidos por defenderem o papel da igreja como uma força de pressão sobre o Estado em sua ânsia de tirar os recursos dos cidadãos para supostas práticas de caridade sem a seletividade que os apóstolos tinham.


Mesmo que ousemos considerar a possibilidade dos apóstolos aceitando a secularização de sua decisão particular para sua igreja, transferindo-a para a sociedade, qual seria o resultado?
A igreja judaica dos 12 apóstolos sofreu muito economicamente quando foi atingida por uma grande crise de fome que atingiu todo o Império Romano. Mas as igrejas fundadas e dirigidas pelo Apóstolo Paulo na Ásia Menor e Europa, que também estavam no Império Romano, não só tiveram força econômica para prevalecer sobre a crise de fome, mas até mandavam ajuda para a empobrecida igreja judaica.

Havia uma diferença marcante: Paulo não quis trazer para suas próprias igrejas as práticas dos apóstolos de Jerusalém, que haviam estabelecido tudo em comum.

Assistencialismo forçado

Se uma grande fome atingir o mundo — e onde há políticas socialistas predominantes, a miséria é inevitável a curto ou longo prazo —, até mesmo as igrejas cristãs serão afetadas, inclusive igrejas dirigidas por apóstolos. Mas escaparão as igrejas que não foram infectadas pela visão que está a serviço de uma ideologia de falsa compaixão.

Vejamos a proposta da Teologia da Missão Integral (TMI) usando como base as práticas dos apóstolos:

A TMI quer que o Estado obrigue todas as pessoas a repartir sua renda para seus programas assistencialistas.
A igreja apostólica usava apenas os recursos da igreja para sustentar a própria igreja, nunca usando esses recursos para assistencialismo no mundo.
A TMI apóia qualquer governo corrupto e sem moral, contanto que faça “assistencialismo”.
A igreja apostólica não tinha nenhuma proposta ou exemplo assistencialista ou político. O que ela tinha era um programa de assistência às mulheres viúvas. Esse programa estipula duas coisas bem claras: O dever de sustentar as viúvas pertence às famílias delas. As que não tinham famílias podiam contar com a ajuda da igreja se preenchessem certas condições de bom testemunho cristão. As viúvas sem bom testemunhos ficavam de fora. Portanto, para ser qualificado para receber a ajuda da igreja, não bastava ser pobre. Tinha de ter bom testemunho.
Entretanto, os adeptos da TMI querem o Estado no lugar tanto das famílias como das igrejas. Embora se classifiquem como cristãos e usem o Evangelho fora de contexto, suas ações mostram que eles estão trabalhando para criar um Estado mais forte, transferindo para ele as responsabilidades que são das famílias e das igrejas.
Sob inspiração marxista, mas com roupagem bíblica estratégica, a teocracia socialista é de longe hoje a forma mais popular e predominante de ação política cristã, onde católicos e evangélicos progressistas pressionam o Estado a impor sobre a sociedade a repartição forçada dos bens dos cidadãos, sob o pretexto socialista de justiça social. Aliás, o Estado teocrático socialista quebra toda separação entre igreja e Estado, removendo das igrejas e suas famílias as áreas da educação, saúde, caridade, etc.
Em nome da compaixão pelos pobres, as comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, infectadas com a Teologia da Libertação, pregavam que uma teocracia socialista era plenamente justificável. Com suficientes bases bíblicas da Teologia da Libertação, a CNBB marxista deu o sinal verde para o PT e Lula subirem ao poder. Não muito atrás, os adeptos da Teologia da Missão Integral também sinalizaram para Lula que ele e sua gangue tinham o apoio dos evangélicos para decolar.

Hoje, graças à Teologia da Libertação e à Teologia da Missão Integral, o Brasil tem um Estado cada vez mais socialista supostamente voltado para “os pobres”. E não nos deixemos enganar. Embora a palavra “teologia” apareça frequentemente, o que vale aí é a ideologia. O próprio Ariovaldo Ramos reconheceu, na revista marxista Diplomatique, que “A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”. E a Teologia da Libertação é a mais importante variante religiosa da ideologia marxista. São duas faces da mesma moeda.
Adeptos dessa teologia, que também se consideram “progressistas”, têm histórico comprovado de ligações socialistas.

Repetindo o que eu já disse sobre evangélicos progressistas:
Eles provocam incontáveis estragos à divulgação do Evangelho, ao pervertê-lo e colocá-lo a serviço de uma ideologia que nada tem a ver com Jesus Cristo. Cada tentativa de se implantar um reino humano dessa ideologia trouxe a manifestação do reino das trevas: matanças, genocídios, mentiras, destruição e horrenda perseguição aos verdadeiros seguidores de Jesus Cristo.

Roubo em nome da compaixão

Em nome da compaixão pelos pobres, o governo teocrático socialista tira de você e de mim muito dinheiro através de políticas vorazes de impostos. Vejamos agora alguns exemplos do uso do nosso dinheiro:

* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar o pobre do Fidel Castro e seu pobre governo comunista.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar a pobre Autoridade Palestina, que precisa perseguir cristãos e ajudar seus pobres grupos terroristas contra Israel.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar os pobres grupos homossexuais a promover suas orgias, inclusive promovendo o homossexualismo nas escolas públicas.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para financiar grupos pró-aborto a ajudar as pobres mulheres e os pobres médicos a livrarem a sociedades de opressores bebês em gestação.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar os pobres políticos socialistas do Brasil a viajarem pelo mundo inteiro para se encontrar com amigos terroristas e ditadores.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar muitos outros tipos de pobres, conforme o governo decidir.

E, já que estamos numa teocracia, todos devem obedecer, sem questionar. Já viu alguém querendo questionar a Deus? Mas, você perguntará, se estamos numa teocracia, onde está Deus no centro? Ah, esqueceram de avisar! Logo que a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral se tornam realidade numa nação, há uma pequena mudança de “governo”. O papel meramente simbólico de Deus é discretamente removido e o Estado socialista ocupa o trono! “Ei, Deus! Obrigado por nos deixar usar seu nome para avançar nossa revolução! Obrigado também por nos emprestar algumas partes do teu Evangelho por meio da Teologia da Libertação e da Teologia da Missão Integral!”
Entretanto, não fique chocado: a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral garantem que a preocupação central sejam os pobres e, quer a teocracia socialista tenha Deus ou o Estado no trono, muito pouco importa. O que importa é fazer tudo em nome da compaixão e dos pobres!

Jesus Cristo é a favor dos pobres, mas sua compaixão nada tem a ver com o socialismo. Ele nos ensina a amar e ajudar os pobres voluntariamente. Eu e muitos cristãos bem que gostaríamos de fazer mais, mas a teocracia socialista vem sufocando nos cidadãos todos os recursos que deveriam estar disponíveis para atos voluntários de caridade: Imensas quantias de impostos são tragadas pelo Estado, em nome da compaixão pelos pobres, para financiar imensas políticas socialistas, inclusive bolsas-famílias que sustentam um grande curral de eleitores que sustentam a teocracia socialista.

Com o Deus verdadeiro, você tem a opção e o livre arbítrio de ajudar os pobres, o quanto você quiser, do jeito que você quiser, quando você quiser. Com o falso deus da teocracia socialista, a opção e o livre arbítrio são degolados. Quer queira quer não, você e principalmente seu bolso são chamados a contribuir involuntariamente para a revolução teocrática socialista AQUI E AGORA.

Há uma diferença cósmica entre Jesus e o Estado.

Jesus não usa o Estado para enganar os pobres, nem o usa para tirar dinheiro de ninguém, nem o usa para forçar ninguém a perder seu livre arbítrio. Jesus chega até a pessoa e a convida: Você quer me seguir? Você quer ajudar seu próximo?
Mas a teocracia socialista age muito diferente. Seus representantes chegam até você e dizem:
Precisamos ajudar os “pobres”.
Aí você responde:
Legal! Com o que você vai ajudá-los?
Com o seu dinheiro.
Mas eu não posso dar agora…
Não estamos pedindo sua colaboração. Estamos exigindo seu dinheiro.
Peraí. Jesus quer que eu ajude, mas nem ele me obriga a nada.
Por acaso temos cara de Jesus? Entregue imediatamente seu dinheiro. Do contrário, você será preso por insubmissão ao Estado.
Sem opção, você entrega seu dinheiro. Seus bolsos se esvaziam, e os bolsos dos poderosos “a serviço” do Estado “compassivo” se enchem.

Já passou da hora de os cristãos expulsarem de seu meio a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral.

Saiba mais dessa heresia lendo o livro de Julio Severo sobre a temática – clicando aqui 

Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.

Gálatas 6:10



sexta-feira, 2 de maio de 2014

SE TODO MUNDO AGORA É MACACO, EU NÃO SOU TODO MUNDO!



Achei de uma sabedoria ímpar a atitude espontânea do jogador Daniel Alves, quando um racista atirou uma banana e ele simplesmente a descascou e comeu. Ele esvaziou o ato do agressor numa espécie de golpe de judô, que se vale do impulso do adversário para fazê-lo cair. 

Lembrei-me do que Jesus ensinou: "Não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas..." (Mt 5:39-45). 

Mas logo depois daquela atitude espontânea, o famoso Neymar fez uma jogada ensaiada publicando no Twitter uma foto comendo banana ao lado de seu filho e acompanhada da hashtag #somostodosmacacos. Aquilo era uma estratégia planejada por sua agência de publicidade, que apenas aproveitou o momento para lançar uma campanha contra o racismo. As redes sociais não deixaram por menos, considerando de mau gosto a campanha e tão ou mais racista que o ato do ignóbil torcedor. 

Depois de tentar dar uma no cravo no combate ao racismo, a agência deu uma na ferradura ao enviar um comunicado à imprensa defendendo-se: 

"Colocado como foi, ironicamente, na situação (logo após a maravilhosa atitude do Daniel Alves), a hashtag, mais a imagem de Neymar com seu filho, não chama os negros de macacos, mas lembra ou alerta os brancos que somos todos iguais, vindos 'do mesmo macaco' Este é um fato científico provado e comprovado (salvos alguns fanáticos que ainda questionam Darwin), não uma opinião". 

Bom, acho que agora os cristãos criacionistas como eu precisarão de uma agência para desenvolver uma estratégia de marketing para evitar serem discriminados como fanáticos. 

Mas a questão é: "Somos todos macacos?". Bem, se alguém se considera macaco eu só posso sentir o que sinto quando vejo alguém que acredita ser Napoleão Bonaparte. Sinto pena por ele viver uma ilusão. Eu tenho certeza de que macaco eu não sou. Sou um ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, pois ele me descreve assim: 

E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. ( Gênesis 2:7 )

E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. ( Gênesis 2:22 )

Aí diz que o homem não foi criado como os outros animais, destinado apenas a comer, beber e procriar, mas como um ser moral e responsável para governar a terra e os animais. Deus fez o homem superior a todas as outras criaturas e com a capacidade, não apenas de pensar fora da caixa dos instintos naturais, mas de se comunicar com seu Criador. 

"Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade. Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador. Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!" (Sl 8:1-9). 

O Salmo fala dos céus que expressam a majestade de Deus, ou seja, aquilo que é infinito e que o homem não consegue compreender. Fala também das crianças que, em sua simplicidade, fazem calar os que se consideram sábios e discriminam quem crê na Palavra de Deus como os próprios discípulos de Jesus discriminaram os pequeninos e foram repreendidos por isso: "Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele." (Mt 10:14-15). 

Obviamente o homem natural, em seu estado de pecador caído, jamais entenderá estas coisas e continuará tateando nas trevas de suas teorias, reputando de loucos e fanáticos os crentes. "Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele." (1 co 1:25-29). 

O mesmo Salmo 8 fala de como o ser humano foi criado menor do que Deus, mas possuindo características que só são encontradas em Deus, como a razão e a moral, além de autoridade e responsabilidade para exercer domínio sobre todas as criaturas. Evidentemente com o pecado o homem perdeu muito da posição que ocupava, mas ainda que o ser humano caído seja capaz de perversidades jamais encontradas entre os animais, isto não muda o fato de ele ter sido criado por Deus como seu representante na terra. 

Na perspectiva ampla do plano de Deus o homem foi criado como figura de seu Filho Eterno, o protótipo de uma nova criação que extrapola em muito a matéria e o tempo. O homem foi criado para habitar com Deus e em glória na eternidade. Se Deus não tivesse em alta conta o ser humano ele jamais teria enviado o seu Filho para vir em semelhança de homem. Em Cristo o homem extrapola extrapola a dignidade original com que foi criado, ao ser feito nova Criação. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criação é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2 Co 5:17). 

Ao lançar sua estratégia de marketing anti-racismo, e depois tentar explicá-la, a agência acabou sendo tão ou mais discriminatória que o torcedor que atirou uma banana no jogador. Ela discriminou todos os que creem em um Deus Criador e fez isto demonstrando total ignorância científica. Embora nas mesas dos botequins citar Darwin seja considerado erudição, o que se desenvolveu a partir de seu livro "A Origem das Espécies" foi tão somente uma teoria, e toda teoria continua teórica até que seja colocada em prática. Porém, arvorando um conhecimento científico que nem a ciência possui, a agência de publicidade afirmou que, ser o homem uma versão 2.0 do macaco "é um fato científico provado e comprovado". 

O interessante é que os homens preferem acreditar em uma teoria que os rebaixam ao status de um animal, a crerem em um Deus que os trata com a maior dignidade. Mas o cristão não deve perder de vista que, por trás do ser humano, existe uma "agência de publicidade" em plena atividade para fazer Deus e a sua Palavra serem desacreditados e, principalmente, recriar o homem à imagem do macaco. Qualquer um sabe que uma das melhores estratégias para se promover um candidato numa eleição é rebaixar o candidato adversário. Essa agência pertence a Satanás, o querubim que sempre desejou ser imagem e semelhança de Deus, mas odiou quando viu tal posição ser dada ao homem. A partir de então ele é "o diabo, vosso adversário" (1 Pe 5:8), e entenda que o sentido é muito mais amplo do que ele ser apenas adversário dos cristãos. O diabo é o adversário do homem, é o concorrente da oposição que sempre quis ter um lugar de supremacia sobre a Criação. É dele que Deus fala neste texto: 

"Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura... Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas... Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti... Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor... E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." (Ez 28:12-17; Is 14:13-14). 


Não é difícil imaginar a bronca que que o diabo tem contra os seres humanos quando vê a Cristo, o Filho de Deus, hoje exaltado nos céus, não como um anjo ou querubim, mas como um Homem de carne e ossos! A inveja e ódio do diabo é contra Cristo, mas como já não pode atingi-lo, então descarrega sua frustração no homem na tentativa de impedi-lo de chegar lá. "Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E o constituíste sobre as obras de tuas mãos; todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos." (Hb 2:6-9). 

O que poucos percebem é que a estratégia de Satanás tem outro objetivo mais sutil e adota a abordagem indireta de destruir o senso moral e de responsabilidade do ser humano. O diabo tenta convencer o homem que ele não é um ser responsável por seus atos, mas que tudo o que faz é apenas resultado de seus instintos naturais e simiescos obtidos por processos evolutivos. Se não passamos de macacos, que culpa temos nós machos de sentirmos desejo de copular com tantas fêmeas quantas estiverem ao nosso alcance? Evolutivamente falando, se o nosso sêmen é de qualidade, o melhor é depositá-lo no maior número de fêmeas. Ou quiçá em outros machos, como os macacos fazem, não para procriar, mas por mera diversão. 

Vivendo como animais e obedecendo apenas aos nossos instintos e hormônios, podemos deixar a consciência de lado e obedecer ao slogan muito usado nas campanhas de publicidade: "Você merece dar este presente a si mesmo!". É assim que nos tornamos cada vez mais obesos, indolentes, viciados e egocêntricos. Ou você não percebe isto na sociedade moderna? 

Dentro do mesmo raciocínio irracional, que mal há em nos livrarmos de nossos macaquinhos ainda bebês ou dos macacões velhos e doentes, se são de uma linhagem ruim ou representam um estorvo à nossa evolução? Além disso, animais precisam garantir que seu território seja defendido, e quem é incapaz de se defender é descartável. Assim nada haveria de errado em promover guerras contra nossos semelhantes símios e exterminá-los, para que nosso clã e linhagem prevaleçam. Afinal, na teoria da evolução a sobrevivência é um direito dos mais fortes. 

Nada de errado, portanto, em pensarmos e agirmos como macacos, em práticas como infidelidade, adultério, poligamia, homossexualismo, pedofilia, assassinatos, guerras, abortos, infanticídios, canibalismo, traições e tantos outros costumes simiescos. Alegar que não devemos praticar essas coisas porque evoluímos é conversa para macaco dormir, pois nossos bisavós continuam por aí, firmes, fortes e saltitantes pelos galhos das árvores. Aliás, do ponto de vista deles, são muito mais evoluídos do que nós humanos, já que vivem perfeitamente bem sem tantos apetrechos que nós humanos precisamos e em perfeita harmonia com o meio ambiente, algo que não conseguimos fazer. 

Se não passamos de macacos, então não temos o direito de escravizar ou manter em cárcere privado nossos semelhantes, como fazemos nos zoológicos. Também precisaríamos eliminar as fazendas onde é promovido o trabalho escravo que obriga bovinos, ovinos e equinos a trabalham duro apenas em troca de alimento. O que pensar nos laboratórios de mutações e instalações de extermínio que criamos, as quais fariam de Josef Mengele e Adolf Hitler meros aprendizes de feiticeiro? Nelas torturamos, matamos, trituramos e cozinhamos nossos semelhantes suínos para transformá-los em salsicha. 

Talvez um evolucionista corra se defender dizendo que o nível que atingimos na evolução nos dá o direito de subjugar os animais menos evoluídos para fazer valer a lei do mais forte. Mas por acaso não foi nesta posição de domínio (não de crueldade) que Deus colocou o homem desde o princípio? "Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares." (Sl 8:6-8). 

Macacos me mordam se eu estiver errado ao afirmar que, se não passamos de animais, não existe vida eterna. Nunca teríamos sido criados por Deus, nunca teríamos recebido o sopro Divino e a capacidade de nos comunicarmos com o Criador, e nossa triste existência terminaria com a morte. Sem moral, sem responsabilidade, sem juízo, sem ressurreição, sem vida eterna -- o melhor seria fazer como Paulo escreveu em tom de sarcasmo, após mencionar que em Éfeso havia lutado contra animais: "Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos." (1 Co 15:32). Ao argumentar contra os que defendem um homem-macaco que nem é Tarzan, seria errado este meu sentimento de estar lutando contra bestas? Não fui eu quem disse que os evolucionistas são animais; são eles que insistem ser. 

Para terminar, deixo uma prima pulga para abrigar-se atrás da orelha dos evolucionistas: Se a evolução é um fato, em que estágio dela deveríamos estar para ter absoluta certeza de nossa origem e destino? Sim, pois se nosso cérebro continua evoluindo, o que nos garante que ele teria já evoluído o bastante para tirar conclusões corretas? Seria suficiente estarmos no século 21 ou o mais prudente seria aguardamos mais alguns milhões de anos antes de afirmar que "somos todos macacos"? Digo isto porque lá na frente poderemos olhar para as teorias atuais do mesmo modo como olhamos velhas fotos e nos envergonhamos, dizendo: "Nossa! Veja minha roupa, que ridícula! Eu eu acreditava estar na última moda!". O mais provável é que lá na frente diremos: "Nossa! Veja aquela teoria, que ridícula! E eu acreditava que aquilo era ciência!". 

Não quero brigar com os evolucionistas, mas rogo a Deus para que possa levá-los a crer em Jesus e nos encontrarmos na eternidade com Cristo nos céus. Espero que você não esteja entre os que dizem ser Napoleão ou um macaco. 

por Mario Persona ( com adaptações para este blog )