GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

sexta-feira, 29 de março de 2013

JUDAS NÃO MORREU ENFORCADO, NEM ...QUEIMADO!




"E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar”. (Mateus 27.5).


“Ora, este adquiriu um campo, com o galardão da iniqüidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”. (Atos 1.18).


Estes dois textos, ambos referindo-se a Judas Iscariotes, tem sido muito discutidos no decorrer dos séculos. Muitos acham que existe contradição entre as duas narrativas, porém existem algumas teorias que descartam a possibilidade de contradição.


Existe a chamada “teoria da corda partida”. Há quem pense que Judas realmente enforcou-se, porém, na hora em que se enforcou à beira de um precipício, a corda quebrou-se e ele caiu lá embaixo.


O que pode realmente ter acontecido é que ele saiu para se enforcar, porém, vendo um abismo diante de si, e estando desesperado, nem chegou a preocupar-se em preparar um laço de forca. Saltou no vazio e... Arrebentou-se! 



CONFIRA FELICIANO NO AGORA É TARDE


A participação do pastor Marco Feliciano no programa Agora é Tarde, de Danilo Gentili teve abordagens de diversos temas que estão ligados à sua atividade parlamentar e sacerdotal, e foi recheada de momentos de descontração.
O apresentador iniciou o programa mencionando que se ele optasse por “esculachar” o pastor, no dia seguinte seria a pessoa mais popular do Brasil, mas que optou por fazer uma entrevista “normal”.
“De verdade, mesmo, foi uma surpresa o senhor aceitar estar aqui”, disse Gentili, ao cumprimentar o pastor, lembrando que o momento que Feliciano atravessa é bastante tumultuado. No momento que a entrevista foi ao ar, o apresentador Danilo Gentili e o pastor Marco Feliciano se tornaram um dos assuntos mais comentados no Twitter, figurando no Trending Topics do Brasil.
No âmbito político, Gentili questionou como o pastor havia sido eleito para o cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, e Feliciano explicou o acordo que definiu sua eleição, dizendo que o Partido dos Trabalhadores optou por ficar com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e que a CDHM “sobrou” para o PSC.
Gentili aproveitou a menção à CCJ e falou sobre os dois parlamentares petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso do Mensalão – deputados federais João Paulo Cunha e José Genoíno (SP) –  que foram indicados para esta comissão e que “ninguém fala nada”.
Usando a deixa de Gentili, Feliciano voltou a alfinetar a imprensa citou que as únicas oportunidades de falar “coisa séria”, tem sido em programas de humor, como na entrevista ao Pânico na Band.
O pastor aproveitou para dizer que toda a polêmica em torno dele serviu para atrair os olhos da mídia para a CDHM e que isso proporcionou um destaque às atividades da Comissão, o que não acontecia há tempos.
Sobre a prática homossexual, Gentili exibiu um vídeo em que o pastor pregava em púlpito dizendo não desejar que suas filhas ao saírem às ruas, vissem “homens barbados e de perna raspada se beijando”. Feliciano voltou a afirmar que se incomoda com a cena, e que por isso, mantinha sua posição, ressaltando que o “pensamento conservador” não é crime.
Feliciano comentou os vídeos editados de cultos pentecostais dos quais participou e que se tornaram hits na internet, devido às manifestações espirituais popularmente apelidadas de cai-cai e disse: “A moçada é bem criativa, eu acho engraçado”.
Sobre acusações de que seus assessores não trabalham em seu gabinete na Câmara, o pastor parafraseou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), dizendo que “deputado que fica muito em Brasília não consegue se reeleger”, e explicou que como seu público de eleitores é evangélico, nada mais natural que seus assessores sejam pastores que atendam esse público em sua base eleitoral, que é São Paulo.
Confira a íntegra da entrevista no vídeo abaixo, a partir dos 11 minutos:

quinta-feira, 28 de março de 2013

US$ 10 MIL PARA QUEM PROVAR QUE VIEMOS DO MACACO




O debate entre cientistas adeptos da Teoria da Evolução e os fiéis adeptos ao relato criacionista do Gênesis pode ter um capítulo singular na história do embate, devido à proposta de um defensor da história apresentada na Bíblia.

O doutor Joseph Mastropaolo, especialista em criacionismo, resolveu desafiar qualquer defensor da tese da evolução perante a um tribunal, e ofertou ainda, US$ 10 mil como recompensa caso saia vencedor.

No desafio proposto por Mastropaolo, que é Ph.D. em cinesiologia – ciência que estuda os movimentos do corpo humano – o defensor de que o ser humano é fruto de uma evolução de espécies terá que refutar sua interpretação do Gênesis perante a um juiz no tribunal de Santa Ana, na Califórnia.

Entretanto, o desafiante deverá depositar outros US$ 10 mil numa conta judicial, para que assim, ao final do julgamento do embate entre o evolucionista e o criacionista, o vencedor possa resgatar os US$ 20 mil no total.

Além do juiz, o “julgamento do Gênesis” como vem sendo chamado pela mídia norte-americana, deverá ter ainda um repórter especializado em cobrir processos judiciais e um oficial de justiça. Os custos judiciais para o julgamento será custeado pela parte vencedora, de acordo com a proposta do Dr. Mastropaolo.

De acordo com informações do Christian Post, o Dr. Mastropaolo acredita que esse “julgamento do Gênesis” poderá abrir uma nova perspectiva a respeito da discussão sobre o tema: “”Os evolucionistas depois, poderiam ler a transcrição [do julgamento] e fazer sua tese ser mais bem embasada, para numa próxima vez, poderem argumentar melhor”, afirmou, confiante.

“Podemos ler a transcrição e não ter que passar pelo mesmo processo mais e mais e mais uma vez sem qualquer deixar-se, sem qualquer resolução”, sugeriu, como forma de obter objetividade na discussão, sem necessitar voltar a pontos já debatidos.

O desafio de Mastropaolo para que a Teoria da Evolução apresente argumentos sólidos contra o relato de Gênesis foi feito a evolucionistas, teístas, ateus, agnósticos e outros: “Esta é a sua chance de brilhar. Você está disposto a participar de uma competição para provar seu ponto de que a Bíblia está errada e que evoluímos? Você poderia ir para casa com US$ 20 mil se você ganhar!”, diz o anúncio.

Como as regras do concurso afirmam, este debate é legalmente classificado como um mini julgamento, o que significa que é um tipo particular, voluntário e informal de resolução alternativa de litígios que não carrega nenhuma base legal e não tem nenhuma ligação com os governos estaduais ou federal.

Mastropaolo afirmou ainda que acredita que qualquer evolucionista que aceite o debate não pode provar definitivamente que uma interpretação não literal do Gênesis é mais científica do que uma interpretação literal: “Eles [os evolucionistas] não são estúpidos, eles são brilhantes, mas são brilhantes o suficiente para saber que não há evidências científicas de que possam vencer um mini julgamento”, afirmou.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

PAPA NICOLAU V FOI QUEM PROPAGOU A "MALDIÇÃO" DE NOÉ SOBRE A ÁFRICA ( NÃO SOBRE OS NEGROS )





A bíblia narra, em Gênesis 9:18-27, a maldição do patriarca Noé ao neto, Canaã. Noé foi flagrado bêbado e nu pelo filho, Cam, e, irritado, condenou o filho de Cam, Canaã, a ser escravo dos irmãos Cuxe, Mizraim e Pute e também dos tios Sem e Jafé.

Ainda segundo a bíblia, descendentes de Canaã se proliferaram em duas frentes: uma ocupou a região onde é hoje o Estado de Israel e outra foi para o sudeste da África. E é aqui onde a história fica interessante.

A escravidão, fenômeno antigo na história humana, ganhou força nas américas com a chegada dos europeus. A pilhagem dos recursos do novo continente enriqueceu as cortes europeias e exigiu que a igreja legitimasse o escravismo africano.

Em 1452, o papa Nicolau V (1397-1455) emitiu a bula Dum Diversitas, autorizando os reis da Espanha e de Portugal a escravizarem não-cristãos. O papa mirava os povos do Oriente Médio, que resistiam ao evangelho e suas cruzadas, mas a medida beneficiou os traficantes negreiros a partir do século XV. Porém, desde 324 a igreja proibia, sob pena de excomunhão, que se ajudasse na fuga de escravos.

O poder papal não justificava o fato político da escravidão com a narrativa bíblica sobre o desafortunado Canaã, embora as frentes missionárias nos países do Novo Mundo o fizessem. Uma carta do padre jesuíta Manuel da Nóbrega (1517-1570), por exemplo, afirma: “Por serdes descendentes de Can e terdes descoberto a vergonha de seu pai deverão os negros serem escravos dos brancos por toda a eternidade”.

Há uma dupla corruptela nesta narrativa. Primeiro: Noé amaldiçoou o neto, Canaã, e não o filho, Cam. Segundo: a maldição não foi hereditária, valendo apenas para Canaã.

A versão modificada do evento bíblico atravessou os séculos, confundindo inclusive alguns pesquisadores. Com a reforma protestante, a narrativa do genocídio hebreu à cidade de Canaã pelo general Josué, logo após a morte de Moisés, passou a ser atribuída à velha maldição. A escravidão de africanos, idem.

Atualizando a história, portanto: os descendentes de Cam que se estabeleceram no Oriente Médio foram assassinados para dar cumprimento à maldição (esta narrativa encontra-se no livro de Josué, na bíblia). O outro grupo, que ocupou partes da África, foi penalizado com o tráfico negreiro que devastou o continente. Ou seja, os problemas da África são muito mais consequentes de uma história de sofrimento e dedicação a deuses pagãos, que propriamente a referida maldição.

Quanto ao que disse o Deputado Feliciano, e disse mal, se eu tivesse que defendê-lo, porém não vou fazê-lo, diria que devemos ler e entender o que se lê. A maldição, se é que existe como ele disse, é sobre a África, que é formada por negros, em grande parte, mas também por brancos, amarelos, vermelhos, etc. Não só sobre os negros e gays, como muitos ativistas oportunistas e imprensa alienada estão propagando. E, ainda, toda maldição, em Jesus, é quebrada!

É isso aí!

FELICIANO, MANIFESTANTE GAY PRESO E CAETANO VELOSO!




O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, expulsou da sala um manifestante que o chamou de “racista”. O rapaz integrava a turma que queria impedir uma nova sessão da comissão. A pauta do dia nada tinha a ver com direitos dos gays, mas com a contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, terra de Caetano Veloso. Caetano Veloso é aquele senhor que se destaca na música e que acredita, com acerto, que o Brasil precisa de um Congresso. Mas deu a entender também que o Congresso aceitável é aquele formado por pessoas com as quais ele concorda. Se jovens cantores e compositores se inspirarem em Caetano, estarão, creio, no bom caminho no que respeita à música popular. Se pessoas interessadas em democracia política tiverem Caetano como referência, aí estamos fritos.

Mas volto. “Racismo” é crime. Acusar alguém de “racista” corresponde a acusá-lo de ter cometido um crime. Não havendo provas, trata-se de calúnia, o que também é… crime!!! A imprensa brasileira tem sido vergonhosa nesse caso. Ela é livre para odiar Feliciano o quanto quiser; é livre para considerá-lo o mais despreparado dos seres para essa comissão ou qualquer outra. Mas é uma estupidez acusar alguém de homofobia por ser contra o casamento gay ou de racismo porque cita (e mal) um trecho da Bíblia. Isso é militância, não é jornalismo. Eu opino bastante, sim, quebro o pau a valer. Mas não atribuo nem às pessoas que mais desprezo crimes que não cometeram só para facilitar a minha crítica. Ao contrário até: prefiro a crítica difícil; prefiro demonstrar o erro de quem considero aparentemente certo a evidenciar o obviamente errado. Que graça há nisso?

Feliciano mandou retirar o rapaz da Câmara. Se quiser, pode processá-lo, sim, e aí o moço teria de provar que Feliciano cometeu racismo — se não o fizer, caracteriza-se a calúnia.

Muito bem! Expulso, e com motivos, da sala, Marcelo Regis Pereira, de 35 anos, antropólogo, gravou um vídeo, que já está no YouTube. Diz-se vítima de preconceito — e a imprensa está dando corda — por ser, atenção!, “negro, gay e pobre”. Vejam  o vídeo, Volto em seguida.



Voltei
Negro, como se vê, Pereira não é. Como ele mesmo diz, assim ele se “autodeclara”. Eu posso me “autodeclarar” índio, por exemplo. Tenho legitimidade pra isso. Meu bisavô paterno mal arranhava o português. Aliás, a melhor parte que há em mim é o Espírito da Floresta. Feliciano, que tem comprovadamente a mãe negra, deve ser mais negro do que o acusador.

Ele chama o outro de “racista”, é expulso da sala e diz “Fizeram isso porque sou gay”. Ainda que isso estivesse na cara, ser gay não lhe dá o direito de ofender os outros. Ou dá? Mas como Feliciano poderia saber? Está escrito na testa? Há gente que parece e é, que não parece e é, que parece e não é… A menos que devamos estabelecer agora um outro padrão. Ofendido por alguém, ao reagir, devemos antes indagar: “Por favor, cidadão, como o senhor define a sua sexualidade? Hétero? Ah, então vou responder”. Ou no outro caso: “Ah, o senhor é gay? Então eu peço desculpas por tê-lo levado a me ofender”.

O rapaz tem 35 anos e é antropólogo. Não existe faculdade de antropologia no Brasil. É uma pós-graduação. Isso quer dizer que ele tem um curso universitário e uma especialização. É esse o padrão da pobreza no Brasil? Tome tento, meu senhor! Tenha compostura! Não seja ridículo! Pobre não tem cara, não! Mas a pobreza, ah, essa tem!!! Revejam: é o caso dele? Ademais, meus caros, “universitário com especialização” se declarar  ”pobre”, num país como o Brasil, ofende a inteligência de qualquer pessoa de bom senso. 

Esse vídeo é a manifestação do mais escancarado oportunismo. Faltassem evidências da pantomima que está em curso, agora não falta mais, está aí.

De fato, há gente acreditando que é legítimo invadir uma comissão, subir na mesa, chamar o outro de racista etc. Uma vez coibida a agressão, então é hora de gritar: “Preconceito!”. Com a pressurosa colaboração da imprensa, esse troço está indo longe demais!

Se e quando, na comissão, Feliciano fizer alguma coisa que esteja fora de sua competência e de seu direito legal, então que se proteste — aliás, a praça é imensa! Tentar arrancá-lo de lá porque não gostam de suas opiniões é intolerância, sim. De resto, esses fanáticos não se dão conta de que, na prática, estão dando à luz um herói. Já volto ao tema.

A farsa, enfim, se revela.

Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 26 de março de 2013

THE WALKING DEAD BÍBLICO




Houve um período que a terra era boa e a civilização estava feliz. Ela não se auto-destruía e nem lutava entre si. Naquele tempo, a muito tempo atrás, os homens eram bons, e tinha vida.

Mas houve um episódio, que ninguém entendeu muito bem, onde a morte passou a imperar. O homem se apaixonou pela morte e agora toda a civilização foi reduzida a zumbis. Não restou nem um homem sequer restou que estivesse 100% vivo. Todos estavam infectados e em algum momento teriam o destino fatal de se tornarem zumbis.

O problema é que a forma de vida que aqueles que pensam não ser completamente zumbis passou a viver não é mais vida. É apenas sobrevivência. Eles não sabem o que é viver, apenas respiram. Se tornaram pessoas que procuram por vida, mas só encontram e vivenciam morte. O fim para todos eles é apenas um: se tornar um zumbi no futuro. Não há escolha. Seja sendo mordido, seja morrendo.

Era necessário que a MORTE fosse vencida. Que um basta fosse dado. Um homem veio ao mundo, mas não era um homem qualquer, era um homem-DEUS, que não estava infectado, ele estava VIVO. E seu sangue era o antídoto para salvar toda uma nação de zumbis. Este homem-DEUS, entregou sua vida, e derramou todo seu sangue, ele era o único vivo, e morreu, para que todos os mortos pudessem ter nova vida. Jesus deu um basta na morte. E Ele não permaneceu morto, tampouco virou um zumbi.  Ele ressuscitou ao terceiro dia, e está vivo.

A humanidade hoje busca vida, mas só vemos guerras, morte, fome, destruição. O pecado impera. Ando na rua e vejo muitos “zumbis”. Vivem porque o ar é grátis.

Jesus veio para devolver a dignidade ao ser humano. Para nos levar novamente a um relacionamento com Deus. Deus não deu a vida aos homens para que fosse pequena ou medíocre. A vida, vivida com Ele, é vida em abundância. Vida plena. Não há morte. Não há destruição. Não há guerra interior. O antídoto foi concedido ao homem a muitos anos atrás. Cabe a nós ir até o antídoto:

"...eu vim para que tenham vida, e esta com abundância! ( João 10,10 )"

4 RAZÕES PARA NÃO SE COMPRAR UM OVO DE PÁSCOA, ALÉM DO ESPIRITUAL.




Se você estava esperando uma reflexão com razões teológicas para não comprar ovos de páscoa, sinto decepcioná-lo. Mas, caso tenha interesse, leia nosso post sobre o assunto em: ( http://odetalhedapalavra.blogspot.com.br/2012/04/ovo-ou-ervas-amargas-nenhum-dos-dois.html )

Minha reflexão é outra. Vou lhe dar bons motivos para NÃO comprar ovos de chocolate. No mínimo, para não comprá-los ANTES da páscoa. E, pensando bem, nem depois. Ficou curioso? Ok, me acompanhe.

1.º Motivo para não comprar ovos de páscoa: custo X benefício

Você já parou para observar o valor de um ovo de páscoa? Calma, eu estou falando de VALOR, e não de preço. Talvez você não saiba, mas existe sim uma grande diferença entre VALOR e PREÇO. Até no facebook eu já vi imagens retratando essa verdade, e temos aquela velha, mas infelizmente, esquecida e em desuso, máxima: ensine seus filhos a amarem as pessoas e usarem as coisas assim, aos crescerem, eles entenderão a diferença que existe em valor e preço, pois darão valor às pessoas e preço às coisas.

Se você sabe qual é a diferença entre valor X preço, vai entender o que estou dizendo: você PAGA muito por algo que VALE pouco. Afinal, preço é aquilo que eles conseguem arrancar de você, de seu bolso ou da fatura de seu cartão de crédito. Já o valor é aquilo que você, efetivamente, vai levar pra casa. Seguindo esse raciocínio, eles lhe vendem UM ovo pelo preço de uma galinha enquanto você leva, de fato, só a CASCA do ovo. Entendeu ou quer que eu desenhe? Ok, vou desenhar.

Um ovo de páscoa médio (em torno de 180g) custa – isso é preço – de R$ 20,00 a 30,00. Sabe quanto custa uma barra de chocolate com a mesma gramatura? De 5 a 8 vezes MENOS! Em outras palavras, o ovo é de 500 a 800 por cento mais caro! 

Lembre-se: você paga um preço por um produto que você, de fato, não leva. Nesse caso, você estará levando, literalmente, gato por lebre…

2.º Motivo para não comprar ovos de páscoa: manipulação midiática

A mídia adora manipular a sociedade. Muitas vezes, se não a maiorida delas, manipula e contamina. E a mídia vende uma idéia de que você PRECISA comprar ovos de chocolate para que sua vida seja melhor, mais completa e feliz… dica: você não precisa comprar coisas para ser mais feliz. No máximo, você vai descobrir que isso não te fez mais feliz, mas te fez mais endividado. E, caso você não saiba, dívidas tornam você INFELIZ. Quanto? Tipo assim: infeliz pra caramba.

Aquelas gôndolas cheias de ovos coloridos são uma tentação muito forte para a criança dentro de você do carrinho de compras. É uma batalha injusta e uma luta inglória. Existem casais que chegam a não levar os filhos no mercado, deixando-os em casa nessa época, por causa do dilema estressante entre negar ou sucumbir aos gritos histéricos apelos das crianças. Quem presenciou essa briga na fila do supermercado já viu esse filme triste. E, não me venha com chorumelas: não adianta, o pai sempre morre no fim. 

Nao deixe seus filhos se tornarem pequenos ditadores, seja em casa, na padaria, no supermercado ou, principalmente, no… supermercado. Sério: criança birrenta e tirana no supermercado é punk, é trash. Por favor, ainda mais na fila do caixa, não banque o escravo particular de seu filho… mostre quem manda, e não quem paga. E, pai, não seja você também uma criança birrenta e mimada: se a crítica lhe serviu, enfie a carapuça e mude de atitude. Vai te fazer um bem que você não tem idéia… dica: a nós também! 

3.º Motivo para não comprar ovos de páscoa: preços abusivos e exorbitantes

Como se não bastasse isso, de os ovos serem MUITO mais caros em relação à mesma quantidade de chocolate presente em uma barra, por exemplo, os preços entre os vários ovos disponíveis no mercado variam bastante. Sério,  a variação de preços entre eles é ABSURDA! Quase o dobro! E estamos falando do mesmo produto, da mesma marca. Podia ser pior? Podia, não: É! Todo ano os fabricantes aumentam os preços…

Mas, quer saber? Certos eles, afinal, tem quem pague!

Conclusão? Sorria, você está sendo enganado!

4.º Motivo para não comprar ovos de páscoa: encontre alternativas

Como todo mundo sabe (embora não admita), comer muito chocolate pode até não ser fonte de espinhas, mas engorda (viu, mulheres?) e traz vários problemas se ingerido em excesso e em um curto período de tempo. Tipo assim, num feriado, entendeu? 

Mas, vamos supor que você goste de comer chocolate, que não abusa e que isso não vai ser um estrago em seu bolso, por que não? Mas, ao consultar os preços dos ovos de páscoa, você desanima… o que fazer? Quais as alternativas? Será que um chocolate em forma de ovo justifica o preço de um rim? Não, né! Mas, que outras opções eu tenho? Acompanhe meu desenho raciocínio:

E se você comprar uma ou duas caixas de bombons? Afinal, você pagará em torno de R$ 14,00 por 800 gramas de chocolate, em variadas formas e sabores (e das melhores marcas), capazes de satisfazer muitas crianças – e alguns marmanjos também, e gastará pouco. Compare: uma caixa de 400g de bombons traz aproximadamente 20 unidades de bombons.

Vamos fazer as contas? Vem comigo:
- 03 caixas de chocolate de 400g = 7,00 x 03 = R$ 21,00 que representam 1.200g de chocolate, ou seja, menos de dois CENTAVOS por grama!
- 01 ovo de chocolate de 180g = 21,00 x 01 = R$ 21,00 que representam 180g de chocolate, ou seja, quase doze centavos por grama! Quanto significa isso? Simples: 600 (SEISCENTOS) por cento em relação ao valor original, ou seja, 6x mais caro! E fazendo a conta usando como exemplo o ovo mais barato!

O que eu aprendo? O que você aprende? O que nós aprendemos? Que, se quisermos comprar um chocolate em forma de OVO, vamos pagar, no mínimo, SEIS vezes mais por isso. No mínimo.


Mas, digamos que você quer porque quer comprar o ovo de chocolate, e está #chatiado porque eu só arrolei péssimos horríveis maus exemplos para não comprar. Ok, entendi: você quer um exemplo ou motivo para comprar o ovo sem pesar na consciência? Vamos lá.

Um Motivo para você comprar um ovo de páscoa?

O dinheiro é seu, você faz o que quiser com ele, eu não tenho nada com isso e a vida é sua. Se você quiser gastar, torrar, amassar ou rasgar o seu dinheiro, é um problema SEU, e não meu. Beleza, você me convenceu. Pode comprar, e seja feliz #dica: um ovo de chocolate NÃO vai te fazer feliz. Agora durma com esse barulho!

Mas, antes que você desligue e me diga adeus, só uma pergunta, uma perguntinha bem básica: e se você fosse comprar uma bicicleta pro seu filho, entre uma que custasse R$ 200,00 e outra, não necessariamente melhor, mas apenas diferente e com grande apelo, que custasse R$ 1.200,00 (seis vezes mais), qual você escolheria? Sentiu o drama, camarada?

A questão não é APENAS o chocolate do ovo, mas o dinheiro do SEU bolso. Se seu filho não souber diferenciar o preço pago do valor real de um simples ovo de chocolate, você acha que ele vai conseguir distinguir algo mais complexo como uma bicicleta ou um carro? Ou, ainda, um emprego(1)? Ou, pior, uma namorada ou até mesmo uma esposa(2)? E se você tentasse fazer seu filho entender essas coisas necessárias a partir de exemplos bem fáceis e simples de serem entendidos e assimilados, como, por exemplo… ovos de chocolate?

O futuro de seu filho pode ser brilhante, se você investir tempo nele, e não se intimidar com a birra nas filas dos mercados da vida. Sim, seu filho pode ter um futuro brilhante, se tão somente você investir tempo e esforço em desembrulhá-lo dessa embalagem enganosa e colorida que a mídia colocou na mente dele.

Todavia, se você não vê embalagem enganosa alguma sobre seu filho, talvez você não a veja porque também está dentro dela!

Assim como no avião, coloca-se primeiro a máscara em si e depois na criança, na vida é preciso que tiremos primeiro nossas máscaras, para que possamos ver mais e melhor para podermos ajudar nossas crianças a abrirem mão das delas.

segunda-feira, 25 de março de 2013

105 ANOS: PARABÉNS AO GALO MAIS FAMOSO DO MUNDO!



Clube Atlético Mineiro, conhecido popularmente como Galo, é uma agremiação esportiva sediada em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. É o mais antigo clube de futebol de Minas Gerais em atividade, fundado a 25 de março de 1908.

Segundo pesquisa da Revista Placar de 2004, a torcida do Atlético Mineiro é a maior de Minas Gerais e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.  O Atlético é o clube brasileiro que mais conquistou títulos oficiais no século XX, e sua torcida é a que mais compareceu ao estádio em toda a história do Brasileirão. De acordo com levantamento feito por iniciativa do SporTV, em parceria com o Curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em 2010, o Atlético possui a melhor estrutura futebolística do país. Ainda, o Atlético é apontado como o time mais rico do Brasil, com o maior ativo e o quarto maior patrimônio.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Clube_Atl%C3%A9tico_Mineiro


Read more: http://odetalhedapalavra.blogspot.com/2012/03/104-anos-parabens-ao-galo-mais-famoso.html#ixzz2QiK3e8DQ

quinta-feira, 21 de março de 2013

SE FELICIANO RENUNCIAR, É FROUXO!




Parece que o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) está por um fio na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Agora não são apenas alguns deputados de esquerda e sua entusiasmada tropa de choque, além da quase unanimidade da imprensa, a pressionar por sua renúncia. Consta que também o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), homem, como se sabe, de biografia incontroversa, a tirar uma casquinha da unanimidade das minorias que passa por maioria. Também ele quer a saída de Feliciano, e isso certamente ajudará a lavar o seu currículo. Decidiu entrar também na malhação de Judas e ser um dos “caras do bem”. Adiante.

O que o deputado pastor, cujas ideias podemos repudiar — e eu repudio algumas —, tem a ver com a liberdade de pensamento, de expressão e de representação? Alguns responderão de imediato: “Nada! Ele tem de sair de lá. Aquela comissão tem de ser presidida por Jean Wyllys (PSOL-RJ); ele, sim, sabe tudo sobre liberdade e tolerância”. É uma forma de ver o mundo. Eu, que discordo da prática política e das ideias tanto de Wyllys como de Feliciano, continuo fiel à máxima de que a liberdade é e será sempre a liberdade de quem discorda de nós. A liberdade que só se exerce entre iguais é ditadura do consenso — e, por ditadura que é, esse consenso é necessariamente falso.

No que concerne à liberdade de expressão e de pensamento e ao livre trânsito das ideias, dois mundos estão em conflito: um é antigo e bom; o outro é novo é ruim. Não há uma regra nessas coisas. Costumo dizer que nem tudo o que é contemporâneo é “moderno”. Esse adjetivo tem um amplíssimo espectro. Eu lhe dou um acento particular, tratando-o como sinônimo de inovador e capaz de tornar realidade nossas melhores potencialidades. Da mesma sorte há novidades que implicam retrocessos; há contemporaneidades que nos puxam para trás. Pausa para falar de um seminário e para dar relevo a uma fala que nos remete àquele mundo antigo, “moderno” e bom (nesse particular), em contraste com um outro, novo, reacionário e ruim.

Na manhã desta quarta, realizou-se no Rio o painel “Liberdade de Expressão Global”. Foi promovido pela Universidade Columbia, de Nova York, e pela ONG Instituto Palavra Aberta. A Columbia decidiu abrir no Rio um de seus centros de pesquisa. Estavam presentes o ex-ministro do STF Ayres Britto e jornalistas que comandam importantes redações no país.

Lee C. Bollinger, presidente da Columbia, um estudioso das implicações práticas da Primeira Emenda da Constituição dos EUA — aquela que proíbe o Congresso até mesmo de legislar sobre liberdade de expressão —, fez uma afirmação importantíssima:
“O país [os EUA], liderado pela Suprema Corte, se deu conta de que, numa democracia, é preciso proteger fortemente a liberdade de expressão e de imprensa. E isso significa proteger inclusive os discursos falsos, discursos perigosos, que advogam a violência, que zombam, criticam ou mesmo dizem coisas falsas sobre servidores públicos. O escopo da liberdade de expressão deve ser tão amplo que todos se sintam seguros quando se manifestam publicamente sobre temas públicos.”

Pois é… Essa é a fala que pertence a um mundo antigo, moderno e bom. A liberdade de pensamento e de expressão não existe apenas para as pessoas com cujos valores comungamos. Em certa medida, dá-se justamente o contrário: seus limites só são testados quando aquilo que repudiamos vem à tona. E há, obviamente, uma diferença entre o repúdio à expressão de uma determinada ideia e a censura, entre a contestação viva do que diz o outro e a intimidação e a violência para impedi-lo de dizer. “Então pode tudo?” Não! As democracias necessariamente têm salvaguardas para desagravar a honra dos que são eventualmente ofendidos e para punir os que injuriam, caluniam e difamam. A censura não é um desses instrumentos porque ela não pertence à ordem democrática.

“O pastor não tem nada com essa história; cuida-se aí da imprensa, Reinaldo, é outro assunto!” Não é, não! Aliás,  ele tem mais a ver com o caso do que o jornalismo. A razão é simples: tem um mandato popular e representa um grupo de eleitores. Em tese ao menos, eles concordam com o seu pensamento, como os de Jean Wyllys com os do seu representante.

No mundo antigo, moderno e bom, distingue-se a palavra da ação, o pesamento do incitamento ao ódio, a discordância da sabotagem. No mundo contemporâneo, velho e ruim, um determinado grupo de ideias, que implicam necessariamente valores ideológicos, é tomado como medida de progresso e sinônimo do bem, do belo e do justo. Ou se está, logo à partida, em consonância com esses valores, ou os indivíduos perdem o direito de se expressar no mundo dos vivos.

A própria imprensa, com raras exceções, tem sido cúmplice dessa novidade antimoderna, dessa contemporaneidade reacionária. Entrega-se de forma desabrida, por exemplo, à demonização do pastor Feliciano (ele foi alvo de uma campanha, pasme-se, homofóbica e racista nas redes sociais porque alisa o cabelo meio carapinha, e isso foi tratado em tom de galhofa!), certa de que ele representa as hostes do atraso, em confronto com os vanguardistas do bem.

Ocorre que os vanguardistas do bem, nesse caso, querem é eliminá-lo do jogo e não vencê-lo no confronto de ideias e de valores. Para tanto, mobilizam-se na base mesmo da tropa de choque. Nesta quarta, mais uma vez, a sessão da Comissão teve de ser suspensa. Bastam 30 ou 40 pessoas gritando para tornar inviável qualquer trabalho. E se os que pensam o contrário decidirem também mobilizar a sua turma?

A rigor, isso aconteceu, e se gritou: “Escândalo!”. Um vídeo produzido por aliados de Feliciano acusa seus desafetos, seleciona pronunciamentos polêmicos de deputados que pedem a sua cabeça, aponta uma espécie de marcha contra os valores da família etc. e tal. Algumas falas de parlamentares, selecionadas e descoladas do contexto, podem parecer mais graves do que são. Mas pergunto: fez-se coisa muito diferente com o pastor? Aquele tuíte em que ele teria praticado racismo, por exemplo, foi devidamente contextualizado? Não se tentou atribuir ali a um textinho infeliz um peso que obviamente não tem? Da mesma sorte, indago: ser contrário ao casamento gay é necessariamente expressão de “homofobia”? Em que mundo?

Se os valores da liberdade de expressão valem para a imprensa, como quer Lee C. Bollinger, tanto mais devem valer para um parlamentar. Além de ter assegurados os direitos constitucionais que assistem a todo indivíduo, ele tem a força da representação e a imunidade legal para dizer o que pensa. Em que ordem de coisas, em que dimensão metafísica, em que instância superior da verdade está escrito que o presidente de uma comissão, mesmo chamada de “Direitos Humanos e Minorias”, tem de concordar com a pauta deste ou daquele grupo?

A IMPRENSA, COM RARAS EXCEÇÕES, ERRA DE FORMA ABSURDA NESSE CASO. PÕE UMA CORDA NO PRÓPRIO PESCOÇO. Quem disse que, amanhã, outras minorias fantasiadas de maiorias que são donas do consenso não podem voltar suas baterias contra o próprio jornalismo? Por que não? Os detratores da liberdade de imprensa estão em toda parte. Nós, os jornalistas, estamos cansados de explicar a pais dos coleguinhas de nossos filhos, naquelas agradáveis festas de bufê infantil, que a gente publica tudo o que sabe, desde que devidamente apurado, que não ficamos amoitando informações, que não conspiramos pelos cantos etc. Ainda que os detratores da liberdade de imprensa tenham avançado muito menos do que gostariam, já foram mais longe do que deveriam em seu trabalho de difamação do jornalismo.

Eu insisto num aspecto, que fazem questão de ignorar em nome da defesa da “justiça”: há uma grande, uma gigantesca! diferença entre combater o que pensa Feliciano e submetê-lo a verdadeiras milícias. O assédio não se limita ao Congresso. Estão fazendo manifestações em frente aos templos de sua denominação religiosa. Impedem ou perturbam o culto, mas asseguram: “Não é preconceito!”. Não é? Em um dos vídeos, um grupo grita “saravá, saravá…” Pergunta óbvia: se um grupo de evangélicos interromper um culto num  terreiro de umbanda ou candomblé, será ou não acusado de intolerância religiosa?

A liberdade existe também para os que pensam de modo diferente; a liberdade existe também para os que achamos poucos inteligentes; a liberdade existe também para aqueles que não julgamos à altura de determinados desafios. E existe a liberdade para que nos manifestemos contra eles, mas dentro do escopo democrático, e o que está em curso há muito rompeu a linha do razoável (ou “rasoavel”, segundo a língua mercadante).

No país de Lee C. Bollinger, o presidente da Universidade Columbia, autor daquela frase iluminada sobre liberdade, um grupo de celerados, pertencentes a uma igreja que reúne meia dúzia de iguais, costumava comparecer a velórios de soldados mortos no Afeganistão e no Iraque para agradecer a Deus pelo ocorrido. Abriam cartazes com dizeres dessa natureza. Sabem por quê? Segundo eles, a morte desses soldados era uma punição divina por causa da tolerância dos EUA com a homossexualidade. Formam um bando de malucos, de celerados, de asquerosos? Acho que sim! Um dos pais das vítimas recorreu à Justiça contra os doidos. Decisão: a Primeira Emenda impede que se coíbam manifestações dessa natureza, por mais alopradas que sejam.

Feliz é o país que tem uma Justiça que pensa assim. Não porque se possa, ainda que remotamente, concordar com o mérito, mas porque o estado que se nega a censurar esse tipo de coisa — e que, na verdade, garante o direito à manifestação — também se impede de estabelecer verdades oficiais, que não podem ser questionadas pelos cidadãos.

A liberdade não é um adorno de luxo ou um mero adereço do regime democrático. Constitui a sua essência — atenção para isto! —, mais ainda do que a Justiça ou a igualdade. Não costuma acontecer, mas, em tese, do ponto de vista das ideias puras, um estado ditatorial também pode praticar justiça social e garantir a igualdade. Nuca se viu na história da humanidade, mas não há uma incompatibilidade de essências. Já a liberdade, meus caros, esta é incompatível com as ditaduras; esta só existe nas democracias. É assim faz tempo. O rei filósofo de Platão era justo, mas não democrático…

Opere-se, então, com a lógica elementar: se democracias e ditaduras, em princípio ao menos, podem conviver com a justiça e com a igualdade e se a liberdade só é possível no regime democrático, é a liberdade, e não a justiça e a igualdade, que define a democracia.  Até porque, com ela, podemos reivindicar e alcançar as outras duas. Já os regimes autoritários, como é sabido, costumam oferecer uma troca indecente: em nome da suposta igualdade e justiça (quase sempre ilusórias), exigem que lhes doemos a nossa liberdade.

Se a lógica da reparação de injustiças históricas e do direito das ditas minorais não consegue conviver com a diferença e com a liberdade de expressão, então estamos diante de uma forma particularmente perversa de ditadura. E não! Eu não concordo com o que pensa Feliciano, como todo mundo sabe. Mas eu concordo com o seu direito de dizer o que pensa: na sua Igreja, no Parlamento, na comissão, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé.

Observo como arremate que o fato de alguém, exercendo a democracia, dizer coisas que deploro não me faz aderir a suas tolices porque, afinal de contas, nascidas da democracia. Da mesma sorte, o fato de autoritários dizerem coisas com as quais concorde não me faz aderir ao autoritarismo virtuoso.

É precioso tomar cuidado com o entusiasmo dos bons linchadores.

Texto publicado originalmente às 20h55 desta quarta ( http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/odio-a-liberdade-em-nome-da-justica-e-da-igualdade-ou-e-a-liberdade-que-define-a-democracia-nao-a-justica-e-a-igualdade-ou-ainda-existem-bons-linchadores/)

Por Reinaldo Azevedo

TORRE DE BABEL. O QUE APRENDER COM ELA?




Lições da Torre de Babel
Gn.11.1-9

Introdução: O historiador Flávio Josefo, que viveu no século I d.C., registrou que os homens que viveram logo depois de Noé temiam a possibilidade de um novo dilúvio.
Por isso, resolveram construir uma torre muito alta onde pudesse se abrigar. 

Sabemos que esse temor não se justificava pois Deus prometeu que não haveria outro dilúvio. 

Na história de Babel podemos ver bons e maus exemplos relacionados à famílias, empresas, igrejas, e grupos em geral.

1 - Bons exemplos:
a) Havia liderança: Ninrode (Gn.10.8-10).
b) Havia propósito: construir uma cidade e uma torre (11.4) 
c) Havia planejamento e organização. O plano se divide em tarefas que são distribuídas (11.3).
d) Havia recursos humanos, materiais e criatividade (11.3). 
e) Havia unidade (11.6): um só povo, uma só língua, um só projeto, o mesmo campo de trabalho. As palavras "um" e "uma" destacam-se no texto. 
f) Havia trabalho em execução (11.5). Não se pode parar na fase do planejamento. 

2 - Maus exemplos:
a) O objetivo de fixação naquela região era contrário ao propósito de Deus de povoar a terra (Gn.1.28).
b) O plano foi feito sem consulta ao Senhor. Era um projeto independente de Deus. 

Conclusão:
Deus interferiu para destruir aquele trabalho, mas poupou aquelas vidas.


Deus ama o pecador, mas destrói suas obras más. Quem vive sem Deus está caminhando para o fracasso. Não chegará ao céu, mas descerá ao abismo. Sem Deus, tudo o que fizermos se perderá.

Precisamos conhecer a vontade de Deus e consultá-lo antes de executar os nossos planos.

terça-feira, 19 de março de 2013

CULTO AO deus SAMBA!?


A edição de ontem, 17 de março, do programa Esquenta, da TV Globo, reuniu representantes de diversas religiões. Pelo lado evangélico, o cantor e pastor Thalles Roberto testemunhou sua conversão e cantou algumas músicas.

A apresentadora Regina Casé exaltou a presença de representantes de religiões afro, cristãos e judeus que estavam confraternizando ao som “do deus samba”.

A blogueira Rô Moreira publicou um artigo em que narra os acontecimentos do programa e critica o tom ecumênico do programa global: “Em um determinado momento Regina diz que o que estava acontecendo ali era um culto ao deus samba. Regina dá um pitaco sobre a Comissão de direitos humanos, eles [os convidados] ficaram quietos. Calinhos Brown cantou e parecia que todos estavam no mesmo espírito, pois até a estrela de Davi todos usavam, Thalles com a sua e os outros também tinham a sua pendurada ao pescoço, tudo isso ao som do deus samba”, escreveu a blogueira.

A presença de grupos de dança gospel numa disputa promovida pelo programa também não escapou ao olhar de Rô Moreira: “E pra acabar de vez, teve até disputa coreográfica para revelar o melhor grupo de dança gospel. Simples assim, e lá se foi o domingo no Esquenta Global, todos tolerando uns aos outros ao som do deus samba”.

Rô menciona ainda que a participação de Thalles Roberto no Esquenta foi aplaudia pelo pastor Silas Malafaia nas redes sociais: “E logo recebi uma noticia em meu Facebook. Querem saber qual foi? Leiam: ‘Parabéns Thalles Roberto,o evangelho tem que ser pregado onde estão os pecadores. Evangelho só dentro da igreja é cristianismo religioso’ (Palavras de Silas Malafaia). Simples assim, pelo visto o pastor aceitou a ‘mistureba de amor’ como disse a Regina Casé”.

Confira no texto abaixo a íntegra do artigo “Thalles Roberto no programa Esquenta, ao som do deus samba”, de Rô Moreira:

O programa esquenta deste Domingo dia 17 na Globo, falou sobre a importância da Tolerância  entre  as religiões, portanto levou ao seu programa, em meio a um encontro de crenças. Thalles Roberto, Carlinhos Brown, Léo Moura, padre pop Omar , Rabino David Weitman e banda Clareou. O programa fez uma homenagem às tradições africanas com a chamada capulana, um tecido simbólico típico do povo, ornamentando o estúdio. O Rabino David Weitman, chefe de uma sinagoga, explicou a festa do judaísmo e revelou a contribuição da doutrina para uma vida mais tolerante…

Thalles, que explica como deu início à trajetória evangélica depois de trabalhar como backing vocal das bandas Jota Quest e Jammil e Uma Noites. As composições de Thalles influenciaram até a vida do jogador de futebol Léo Moura. O atleta relata como as letras do amigo mudaram sua rotina. Em seguida, os integrantes do Clareou dizem como adaptam a religiosidade nas apresentações do grupo.

Em um determinado momento Regina diz que o que estava acontecendo ali era um culto ao deus samba. Regina dá um pitaco sobre a Comissão de direitos humanos, eles ficaram quietos.

Calinhos Brown cantou e parecia que todos estavam no mesmo espírito, pois até a estrela de Davi todos usavam, Thalles com a sua e os outros também tinham a sua pendurada ao pescoço, tudo isso ao som do deus samba.

E pra acabar de vez, teve até disputa coreográfica para revelar o melhor grupo de dança gospel. Simples assim, e lá se foi o domingo no Esquenta Global, todos tolerando uns aos outros ao som do deus samba. E logo recebi uma noticia em meu Facebook  querem saber qual foi? Leiam: “Parabéns Thalles Roberto,o evangelho tem que ser pregado onde estão os pecadores. Evangelho só dentro da igreja é cristianismo religioso.(Palavras de Silas Malafaia).

Simples assim, pelo visto o pastor aceitou a “mistureba de amor” como disse a Regina Casé.

Tenham todos uma boa semana, na presença do eterno.

sábado, 16 de março de 2013

DETONARAM O BBB, MAS O PLIM PLIM NÃO MOSTROU!


Telespectador detona o “BBB” em entrevista à Vinícius Valverde

CONFIRA O DESABAFO
Vazou um vídeo na internet que mostra um telespectador sendo entrevistado pelo repórter do “Big Brother Brasil” Vinícius Valverde. Ao ser questionado o que ele acha sobre o reality, o homem, não identificado pelo autor do vídeo, diz que o programa é de “péssima qualidade” e de “nível cultural baixíssimo”.
Valverde interrompeu a entrevista e perguntou o que ele gosta de assistir na TV. “A única coisa pra mim que presta na Rede Globo é o ‘Jornal Nacional’, porque ‘BBB’, novela, programa da Regina Casé (“Esquenta”), são programas de baixa qualidade, por isso que o povo brasileiro tá do jeito que tá”, desabafa o telespectador.
Vinícius interrompe mais uma vez e fala sobre o direito de escolha do telespectador. Uma pessoa da equipe do programa pede para cortar a entrevista, e o apresentador agradece o entrevistado, que finaliza dizendo que deu sua opinião.
A entrevista, obviamente, não foi ao ar Globo. O vídeo foi gravado por um celular e o homem faz um novo desabafo quando a equipe do programa vai embora. “Eles não deixaram eu falar mais. Eu ia falar do Bial, que tem um nível cultural excelente, apresentando um programa de nível cultural péssimo”.
Confira o vídeo: 

sexta-feira, 15 de março de 2013

EXTREMISTAS MUÇULMANOS: MATAR JUDEUS É ADORAÇÃO!


Jihad noticias gospel - Matar Judeus é uma forma de adoração

Uma campanha que visa alertar a população do que significa a Jihad, foi relançada esta semana nos EUA.
O material usa 10 frases sobre a jihad [guerra santa] muçulmana que os terroristas dizem já estar em andamento e muitas vezes usam como justificativa para seus atos.

Os anúncios foram colocados em ônibus. “O objetivo dessa campanha é mostrar a realidade da jihad, as causas do terrorismo. Mostramos as citações exatas que eles dizem”, explicou Pamela Geller, do Instituto de Defesa da Liberdade, que está por trás da iniciativa.

Entre as frases há dizeres como “Matar judeus é uma forma de adoração que nos aproxima de Deus”. Outra diz “Atirar, recarregar, atirar de novo enquanto se grita Allah akbar [Deus é grande] ”.
Obviamente, a polêmica está formada, retomando-se a antiga discussão sobre onde fica a linha entre a “liberdade de expressão” e o “discurso de ódio”.

Vários líderes religiosos condenaram a campanha, classificando-a de “intolerância islamofóbica”. Geller se defende, lembrando de uma campanha publicitária recente, também feita em ônibus pelo Conselho de Relações Americano-Islâmicas, tentando mostrar que a palavra “jihad” não incitava a violência, mas lembrava da “luta pela defesa da fé”, um princípio central do Islã. 

Com informações CBS e Gospelprime.

ZOMBARIA DO PÂNICO RIDICULARIZA IGREJA UNIVERSAL.


Novo quadro do programa Pânico na Band, ”Didi Mais Cedo”,  ridiculariza evangélicos

O programa Pânico por várias vezes já ridicularizou as igrejas evangélicas em breves esquetes.
Didi mais cedo panico na bandMas o novo “quadro” A Turma do Didimaiscedo” causou a ira de vários segmentos evangélicos, especialmente os fieis da Igreja Universal do Reino de Deus.
Como é característico do programa, uma mistura de humor non sense e piadas de gosto duvidoso, o humorista conhecido como Carioca faz uma imitação do Bispo Edir Macedo num estúdio que lembra o programa “Fala que eu te escuto”. Ele interage com outros bispos, quase todos vividos por Eduardo Sterblitch.
A “Igreja Univernelson do reino de Nelson” mostrou um exorcismo e teve inclusive um “louvor” em ritmo de funk.
Nas redes sociais é visível o descontentamento de evangélicos, especialmente levando em conta os acontecimentos recentes envolvendo o nome do pastor Marco Feliciano.
Enquanto várias pessoas simplesmente criticam o programa e pedem “boicote à Band” outros ofendem e condenam os humoristas ao inferno. Curiosamente, o programa entrevistou Silas Malafaia duas semanas atrás.
Assista: Didi Mais Cedo 10/03/2013 – Panico da Band
Nós lemos o artigo em Gospelprime, divulgação Notícias Gospel

quinta-feira, 14 de março de 2013

13 DIFERENÇAS BRUTAIS ENTRE PEDRO E O PAPA.




1º > Pedro jamais ensinou em suas duas epístolas sobre a invocação e intercessão por Maria, Manuel, Joaquim, José, etc...Ele só fala de Cristo Jesus como mediador e intercessor. Já o Papado, todo dia inventa um.

2º > Pedro jamais se desviou de mendigos, ou pediu proteção contra os mendigos para passar... Antes pelo contrário, orava e curava a todos impondo-lhes as mãos.

3º > Nenhum dos “MILHARES” de dogmas antibíblicos papais, são encontrados nas epístolas de Pedro.

4º > A sombra de Pedro curava pois Pedro andava no meio do povo assim como Jesus, e os enfermos disputavam a mesma, pois "Jesus" estava do lado de Pedro para guardá-lo e usá-lo (Atos 5:15 / Salmo 121:05)...
A do PAPADO, sempre precisou de seguranças.

5º > Pedro sempre dizia: "Eu não tenho prata e nem ouro", mas tinha poder em nome de Jesus (Atos 3:06) Mas o PONTÍFICE DOS ROMANOS possue muito ouro, muita prata e até um BANCO NO VATICANO. O estranho é que papas católicos só curam depois de morto (pode duvidar, pois morto não faz milagres e nem intercedem por nós).

6º > Pedro disse a Cornélio: "Sou um homem comum como tu" (não sou infalível), não aceito ser venerado e adorado(Atos 10:26). O PAPA ROMANO: Diz ser INFALÍVEL, e ensina a veneração (adoração) de mortos.

7º > Pedro disse que ele não era "A PEDRA" e que todos os cristãos são pedrinhas na construção do reino de Deus na terra (1º Pedro 2: 01 a 08). O PAPA ROMANO diz ser O PAPADO - A PEDRA.

8º > Pedro era um Apóstolo frágil, vacilante e até Paulo, o último Apóstolo, tinha que exortá-lo, pois agia de forma repreensível (Gálatas cap. 2); Já o papado, diz ser infalível em dogmas e no que diz.

9º > Pedro pregava a vinda de Cristo e sua parusia (II Pedro 3), O Papa jamais toca neste assunto (seria complexo de poder?).

10º > Pedro era casado e sempre carregava sua esposa com ele, ficando livre de qualquer suspeita (Marcos 1: 29 a 31 / Mateus 8: 14, 15 / João 1:40 a 42 - I CORINTIOS 9:05); Já o papado, defende celibato e, sendo um homem, pode viver caindo em tentação, e ninguém sabe.

11º > O assunto de Pedro era Cristo e sua graça; ele nem sequer citou o nome de Maria em suas epístolas; o assunto do papado é a mariolatria e veneração a Maria (fonte de lucro do catolicismo), Maria é a deusa do catolicismo papal romano.

12º > Pedro, como judeu praticante do JUDAÍSMO QUE ERA (Gálatas cap. 2), jamais praticaria ou ensinaria o CULTO À IMAGENS DE ESCULTURAS, ou a prática de fazê-las; O papado, introduziu esta prática no cristianismo e é culpado de tantos católicos sinceros estarem nesta prática e engano.

13º > Pedro Jamais ACOBERTARIA PEDÓFILOS e práticas homossexuais na igreja conforme ensina em I Pedro 4: 14 a 19 – 5: 1 a 3...; mas O PAPADO além de acobertar, ameaça de exomunhão as vitimas envolvidas.

http://noticias.uol.com.br/bbc/2006/10/01/ult2363u8146.jhtm


>> OU PEDRO JAMAIS FOI PAPA, OU ENTÃO, O PAPA É ENGANADOR, FALSO PROFETA, MENTIROSO, E JAMAIS OBEDECEU AOS ENSINOS DE CRISTO E DE PEDRO!!!

quarta-feira, 13 de março de 2013

VEJA O QUE A BÍLIA DIZ SOBRE HORÓSCOPO:



Desde os tempos antigos, algumas pessoas têm procurado orientações nas estrelas. O zodíaco é uma faixa celeste dividido em 12 seções conhecidas por signos. Os astrólogos o usam como a base de seus prognósticos divulgados nos horóscopos de jornais e revistas. Baseado na data de nascimento da pessoa (sob qual signo), eles definem características da personalidade e predizem o futuro da pessoa. Há pessoas que não tomam nenhum passo antes de consultar seu horóscopo ou astrólogo. Como o servo de Deus deve encarar o zodíaco e a prática de astrologia?

A Bíblia aborda esses assuntos de duas maneiras. Primeiro, qualquer tipo de adoração a estrelas ou outros corpos celestiais é proibido. O fato é que Deus nunca autorizou adoração a nenhuma criatura (Romanos 1:25). Quando algumas pessoas em Jerusalém adoraram o sol, Deus chamou o ato de abominação (Ezequiel 8:15-17), uma palavra bem forte usada para descrever os piores dos pecados. Manassés, um dos piores reis de Judá, cometeu a abominação de se prostrar "diante de todo o exército dos céus" (2 Reis 21:3). O neto dele, o bom rei, Josias, mandou que tirassem do templo as coisas usadas na adoração ao "exército dos céus" (2 Reis 23:4). Deus prometeu destruir os lugares onde "queimaram incenso a todo o exército dos céus" (Jeremias 19:13). Sofonias condenou pessoas que adoravam ao Senhor, mas, ao mesmo tempo, adoraram "o exército do céu" (Sofonias 1:5).

Mas, alguém pode se defender dizendo que não adora às estrelas e sim, as consulta para saber mais sobre o futuro. Neste ponto podemos ver a importância da segunda abordagem bíblica: Deus condena qualquer fonte de revelação fora da palavra dele. Deuteronômio 18:9-14 é um trecho interessante a esse respeito. Deus incluiu entre as abominações os adivinhadores,  prognosticadores, agoureiros, feiticeiros, encantadores, necromantes e mágicos. Ele não somente condenou tais práticas entre os israelitas, mas também disse que as mesmas eram motivos pela destruição dos povos gentios que habitavam a terra de Canaã. Assim ele mostra que a busca de revelações de qualquer outra fonte, a não ser o próprio Deus, sempre foi pecado entre qualquer povo em qualquer época. 

Como o cristão deve pensar sobre horóscopos, revistas de astrologia, etc.? Deve entender que são coisas abomináveis ao Senhor e que trarão a ira dele. Não convém nem olhar para tais coisas.

terça-feira, 12 de março de 2013

OPINIÃO DO DP SOBRE: FELICIANO X JEAN WYLLYS



Não queria comentar sobre este assunto, mas, atendendo a vários pedidos ( mais de 2 ), rabisquei assim abaixo:

O grande problema do Congresso Nacional é que o mesmo deveria ser formado apenas por Senadores e Deputados legislando em favor do povo. Mas, infelizmente não é! O que existe lá é um bando de empresários, ruralistas, religiosos, ativistas gays, etc...Todos trabalhando em causa própria. Por isso esta bagunça toda. O camarada tem que entender que no senado ou na câmara ele é político e, não pastor ou ativista gay!

Acho um absurdo um camarada como esse Jean Wyllys, que entrou na câmara de carona ( uma vez que teve apenas 13.000 votos e só entrou por causa do coeficiente de votação do seu colega de partido que teve 240.000 votos), ficar querendo implantar a ditadura gay no Brasil. Deveria aproveitar a oportunidade e brigar por coisas mais expressivas, como saúde, por exemplo, que, em nosso país, é uma vergonha, ao invés de se desmanchar em favor dos adeptos do sexo fecal. 


Tudo que se fizer contra os homossexuais deve ser punido como se pune quem faz contra os héteros e ponto final. Quando um homossexual completar 60 anos, ele terá direito de fazer parte da minoria idosa, como qualquer hétero o faz.  Se ele  for deficiente físico, fará parte desta minoria também. O que não pode é pertencer a uma minoria e, ficar se fazendo de vítima, só porque é gay. Nada de privilégios ou penas maiores para um ou para o outro, independente da opção sexual. Cada um faz do seu corpo o que bem entender, ainda que, para tanto, as vezes, o preço a pagar é diferenciado. Tudo na vida tem seu preço!

De outro lado, os religiosos ( todos eles ) que se afundem dentro de suas convicções religiosas e, cada um pague o preço justo por falar e cometer heresias em nome de Deus, O colocando abaixo da política. Por isso, sempre digo: Religião ( todas) é canoa furada! Deus é GRANDE DEMAIS para caber em uma caixinha chamada religião, qualquer que seja ela!

É isso aí!

sábado, 9 de março de 2013

CHORÃO SABIA QUE PRECISAVA DE DEUS, DIZ RODOLFO, EX-RAIMUNDOS.



Rodolfo e Chorão conversam nos bastidores de um show em Belo Horizonte em 2003 (Foto: Arquivo pessoal / Rodolfo Abrantes)
'Chorão sabia que precisava de Deus', diz Rodolfo, ex-Raimundos
Roqueiro evangélico lembra amizade e conversa sobre religião com Chorão.
Para ele, cantor expressou 'busca por algo mais do jeito dele';

Braulio Lorentz e Rodrigo Ortega
Do G1, em São Paulo

Rodolfo e Chorão conversam no camarim de um show em Belo Horizonte, em 2003. Rodolfo diz que recebeu esta foto de um amigo na quarta (6), dia que o cantor foi achado morto, e lembra: 'Contei minha experiência com Deus (...) Ele estava ouvindo, não me julgou' (Foto: Arquivo pessoal)

"Eu gostaria de olhar nos olhos do Chorão e falar alguma coisa que tocasse o coração dele. Infelizmente eu não posso mais", diz Rodolfo Abrantes, ex-vocalista dos Raimundos, hoje músico evangélico, sobre o cantor do Charlie Brown Jr encontrado morto na quarta-feira (6).


Rodolfo falou ao G1 por telefone sobre a época em que Chorão era "um dos poucos que podia dizer que era amigo" entre a geração de bandas dos anos 90, na qual Raimundos e Charlie Brown Jr se destacaram. Ele também destacou o interesse de Chorão pela conversão religiosa do roqueiro evangélico, no início da década passada.


"Chorão estava ouvindo, absorvendo, não me julgou", diz sobre a conversa de 2003, registrada em foto que ele recebeu no celular no dia da morte do cantor.


G1 - Qual era sua relação com o Chorão?
Rodolfo Abrantes - O Chorão era um dos poucos caras que eu podia dizer que era meu amigo das bandas daquela época da década de 90. Ia na minha casa, eu ia na dele. Chegou até a me dar um skate, saíamos juntos. E tocávamos juntos, fazíamos shows. Gostava muito dele porque era uma pessoa real. Não era um personagem, ele era aquela figura. Ainda que você não concorde muito com coisas que pessoas fazem, tem que admirar quando elas são verdadeiras, esse é um terreno sagrado.
 

G1 - Você já falou que o Chorão pediu para que você pregasse para ele. Como aconteceu isso?
Rodolfo Abrantes - Quando comecei a ter minhas experiências com Deus, saí do Raimundos e minha vida mudou. Reencontrei o Chorão em show em Belo Horizonte, com Charlie Brown e Rodox, em 2003. No camarim ele chegou para mim, puxou numa cadeira, distante de outras pessoas, e falou: "Conta como foi a parada". É interessante, porque ontem mesmo eu recebi uma foto dessa conversa. Eu contei como foi a minha experiência com Deus. Achava fantástico isso no Chorão: ele estava ouvindo, absorvendo, não me julgou. Dava pra ver que percebeu a diferença na minha vida e queria saber o que estava acontecendo.
Rodolfo também falou com o G1 sobre as letras de Chorão e sobre a o seu potencial para "levar multidões para Cristo". Na discografia do Charlie Brown Jr, há doze músicas em que Deus é citado diretamente (veja as principais abaixo). Chorão gostava de "trocar uma ideia com Deus", frase usada por ele para batizar a faixa bônus que fecha o disco "Preço curto, prazo longo", de 1999.
Quando se pensa nas letras de Chorão, a primeira imagem talvez seja do rapaz sem dinheiro e desbocado que corteja uma "princesa". Esse é o caso dos hits "Proibida pra mim", “Vícios e virtudes”, “Tudo o que ela gosta de escutar” e “Champanhe e Água Benta” (do verso "Toda patricinha adora um vagabundo"). Na mesma música, dizia que sua vida era "tipo um filme de Spike Lee: verdadeiro, complicado, mal-humorado e violento", em alusão ao diretor norte-americano.
Há no cancioneiro do grupo, porém, temas que remetem a questões menos materiais. Chorão volta e meia menciona "o dom natural" que ele tem para se comunicar (expressão citada em “Uma criança com o seu olhar”). O letrista também falava bastante sobre os problemas que enfrentou antes do sucesso. Em “Não viva em vão”, cantava sobre estar só. "A vida já me derrubou, a vida já me deu abrigo / Mas a vida já me situou, que a solidão não faz sentido", dizia Chorão na música.
A morte do pai, em 2001, inspirou versos sempre emotivos, como os de "Lugar ao Sol". Na canção, cantava que "azul a cor da parede da casa de Deus". Em “Pontes indestrutíveis”, afirmava: "Tomo cuidado pra que os desequilibrados não abalem minha fé pra eu enfrentar com otimismo essa loucura". E completava: "Os homens podem falar, mas os anjos podem voar".


G1 - O Chorão fez várias músicas que citam Deus. Isso já te chamou atenção?
Rodolfo Abrantes - O Chorão não tinha nenhuma rejeição à coisa de Deus. Só não se sentia confortável com religião. Eu lembro nessa conversa, em Belo Horizonte, que ele me mostrou a música em que canta "azul é a cor da parede da casa de Deus" ["Lugar ao sol", de 2001]. E cantou inteira. É uma musica muito bonita. Não bíblica, mas sobre a impressao dele de Deus. Existia uma sede dele de algo mais, existia uma consciência de que o que ele precisava era Deus, e do jeito dele, fez muito bem.
Fiquei muito triste ao saber da morte dele, porque eu tinha certeza que um dia ele ia fazer uma coisa que o tirasse da depressão. Infelizmente agora não pode fazer mais nada. Os fãs do Charlie Brown têm uma maneira muito sadia e muito nobre de honrarem a história do Chorão: fazendo escolhas que os levem para perto de Deus, para a parte da luz. As pessoas podem honrar a morte dele, em memórias, se fizerem escolhas boas, que edifiquem. E vivam.


G1 - Você também já falou em uma entrevista que "se esse cara [Chorão] começar a falar de Jesus, você vai ver multidões vindo para Cristo". Por quê?
Rodolfo Abrantes - Deus deu dons para as pessoas. Ele tinha o dom da palavra. O que o Chorão falava a galera seguia. As pessoas estavam muito perto dele. Todo mundo vibrava, as músicas eram cantadas em coro. Se tivesse experiências com Deus ele levaria muita gente para Cristo.


G1 - Qual foi a última vez que viu o Chorão?
Rodolfo Abrantes - A última vez foi em 2007. Eu fui gravar um CD ao vivo em São Paulo. A gente tinha muitos amigos em comum, um dele é o Tarobinha, skatista profissional, e hoje faz parte da mesma igreja que eu. Ele convidou o Chorão, ele estava em Santos. Ele pegou o carro dele, foi lá ao show, a gente conversou bastante e eu fiquei muito feliz de vê-lo ali.
 

G1 - O Digão e o Canisso [ex-companheiros de Rodolfo no Raimundos] foram ao velório. Você gostaria de ter ido também?
Rodolfo Abrantes - Eu estou [em João Pessoa] pregando todos os dias desde sexta. só vou voltar no domingo. Realmente, não tinha condições de ir. Mas, sinceramente, velório é para dar abraço nos familiares e amigos. Na minha despedida dele, eu gostaria de olhar nos olhos do Chorão e falar alguma coisa que tocasse o coração dele. Infelizmente eu não posso mais.


G1 - O Renato Pelado [ex-baterista do Charlie Brown, hoje também músico evangélico] ainda faz parte da mesma igreja que você?
Rodolfo Abrantes - Ele está na Bola de Neve. Mas há um ano estou congregando em outro ministério. Mas o Pelado está firme lá. Tenho muitos amigos e ele está muito firme, muito feliz. É alguém que deve estar sofrendo muito pela morte do Chorão.



G1 lista trechos de canções do Charlie Brown Jr que citam Deus
O amor é assim, é a paz de Deus que nunca acaba / Eu vou com você pra onde você for / Eu descobri que é azul a cor da parede da casa de Deus"
"Lugar ao sol"
O melhor presente Deus me deu, a vida me ensinou a lutar pelo que é meu"
"Lutar pelo que é meu"
Sem roupa ela é demais, também por isso eu creio em Deus...
Meu bom, meu Deus, meu bom, me traz"
"Zóio de lula"
Tenho fé em Deus pra resolver qualquer parada Chega com respeito na minha quebrada"
"Tamo aí na atividade"
O dom que Deus te deu / Entrou em uma história no tempo"
"Talvez a Metade do Caminho"
Ele tem o Dom de Deus, o Dom mais puro que tem, eu digo: Amém!"
"Pra Mais Tarde Fazermos a Cabeça"
Sou cantor, eu sou bondade, eu sou guerreiro, eu sou o irmão /
O dom que Deus me deu eu dedico a vocês"
"O Lado Certo da Vida Errada"