GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O PERIGO EM SE APOIAR UM ESTADO PALESTINO.



Em 29 de novembro de 2012, 138 países aprovaram a Resolução 67/19 da ONU sobre “A Questão da Palestina.” A resolução expressa apoio pelo direito do “povo palestino… ao seu Estado independente da Palestina.”

À luz desse acontecimento profundamente histórico, e à luz da esmagadora tendenciosidade mundial contra a nação de Israel, é essencial que todos os estudantes da Bíblia parem para considerar o que a Bíblia diz sobre o futuro da nação de Israel e da “Palestina.”

Quando pesquisamos as muitas passagens bíblicas que falam da volta do Messias, fica imediatamente claro que entre as principais questões que Jesus está voltando para confrontar é a perseguição, marginalização e tratamento injusto que as nações da terra sempre deram a Israel. Apesar do fato de que a propaganda antissemita e antissionista de nossa época é amplamente adotada até mesmo por grandes segmentos da Igreja Cristã, a Bíblia deixa claro que quando Jesus voltar, Ele de forma específica executará juízo contra os inimigos de Israel.

De acordo com o profeta Joel, logo antes da volta de Jesus, um vasto número de nações invadirá Israel e cercará a cidade de Jerusalém. Joel nos diz que Jesus executará juízo contra todas as nações envolvidas nessa invasão e também contra todos os que forçam a divisão da Sua terra:

“Reunirei todos os povos e os farei descer o vale de Yehôshaphat, Josafá, isto é, YahwehJulga; e ali hei de julgá-los por causa da minha herança: Israel, o meu povo escolhido. Porque eles maldosamente espalharam os israelitas pelo mundo, e dividiram entre si a minha terra.” (Joel 3:2 KJA)

Essa profecia deixa claro que um distinto Estado palestino se tornará realidade. O profeta fala do Senhor executando vingança contra gente do Egito, Jordânia, Líbano e territórios palestinos que têm se engajado em violência contra o povo de Israel:

“O que tendes vós contra a minha pessoa, Tiro e Sidom, e todas as regiões da Filístia? Porventura quereis vingar-vos de mim? Se vingança é o que desejas, retribuirei sem demora tudo quanto tens feito.” (Joel 3:4 KJA)

“Por outro lado, o Egito ficará desolado, Edom se tornará um deserto arrasado, por causa das malignidades desferidas contra Judá, em cujas terras derramaram muito sangue inocente. Judá, por sua vez, será habitada para sempre e Jerusalém por todas as gerações. E purificarei a sua culpa do sangue que Eu ainda não havia perdoado, porquanto Yahwehhabita em Sião!” (Joel 3:19-21 KJA)

De acordo com o profeta Ezequiel, Jesus está voltando para executar juízo contra aqueles que estão apegados ao “antigo ódio” dirigido ao povo judeu e que derramaram o sangue dos israelitas.

“Porque mantiveste teu antigo ódio e inimizade, e entregaste os israelitas ao poder da espada no tempo da calamidade deles… por este motivo, juro pela minha própria vida, afirma Yahweh, o Eterno e Soberano Deus, que te entregarei ao espírito sanguinário, à morte, e este sangue te perseguirá.” (Ezequiel 35:5-7 KJA)

E de acordo com o profeta Isaías, o Dia do Senhor, ou a volta de Jesus, será especificamente um tempo em que o Senhor vingará Israel no meio da “causa legal” ou a “controvérsia de Sião”:

“Porquanto Yahweh terá um Dia de Vingança, um ano de retribuições pela causa de Tsión, Sião.” (Isaías 34:8 KJA)

Portanto, embora seja óbvio que Jesus está voltando para defender a oprimida e perseguida nação de Israel, talvez o que seja mais chocante ainda para alguns é o fato de que a Bíblia também descreve, de modo específico, a total devastação e juízo de Gaza e todo o território palestino. O profeta Sofonias, ao falar do Dia do Senhor, avisa todos os homens: “Buscai a justiça, buscai a humildade; talvez sejais poupados no Dia da ira de Yahweh.” Então vem uma descrição muito forte do que o futuro reserva para o Estado palestino quando Jesus voltar:

“Gaza será abandonada… Ai dos habitantes do litoral, da nação dos queretitas; a Palavra do SENHOR está contra vossas atitudes, ó Canaã, terra dos filisteus; e Eu vos destruirei sem que reste nem sequer um habitante. Toda essa terra junto ao mar, onde habitam os queretitas, se transformará em pastagem, com cabanas para os pastores e currais para os rebanhos. O litoral pertencerá ao restante da Casa de Judá, para que se alimentem ali; ao pôr-do-sol se deitarão nas casas de Ascalom; pois Yahweh, o seu Elohim, Deus, zelará por eles e restaurará o seu destino, trazendo-os de volta do cativeiro.” (Sofonias 2:4-7 KJA)

De acordo com essa profecia, o futuro Estado palestino será destruído e abandonado para o povo judeu habitar.

Para alguns, depois de ler essa informação, haverá a tentação de dar completamente por perdidos os palestinos e todos os inimigos de Israel. Mas se não conseguirmos reconhecer que por meio dessa passagem, o Senhor está chamando todos, inclusive os palestinos, ao arrependimento, então não conseguiremos mostrar gratidão pela misericórdia que Ele tem nos mostrado. Jesus morreu por nós, enquanto éramos ainda seus inimigos (Romanos 5:8-10). Jesus foi muito explícito em seu aviso contra esse tipo de espírito ingrato (Mateus 18:23-35). A igreja precisa orar diligentemente para que os palestinos se arrependam e se tornem servos do Deus de Israel.

Para os outros, haverá a tentação simplesmente de fazer pouco caso dessas profecias, casualmente desconsiderando-as como cumpridas na história antiga. Mas não dá para fazer isso sem cometer uma medida de violência contra esses textos. Os muitos avisos de um ajuntamento nos últimos dias das nações contra Jerusalém por meio dos profetas não são fáceis de desconsiderar como irrelevantes para nossa época, particularmente à luz da direção que o Oriente Médio está tomando neste momento.

Para aqueles que acreditam que Deus não tem mais nada a ver com Israel, você pode considerar o fato óbvio de que Satanás não parece ter recebido tal comunicado. Embora a maioria do povo judeu hoje ainda rejeite Jesus como Messias, a eleição e chamado deles permanecem garantidos (Romanos 11:28-29). Paulo alertou para que não nos tornássemos arrogantes nem ignorantes com relação a esse fato (Romanos 11:20, 25).

É hora da igreja inteira reconhecer o fato de que o Criador dos céus e da terra é o Criador de Israel. Esse é o título designado por Ele mesmo para sempre. Quando Jesus voltar, ele adotará uma postura política muito específica — é hora da igreja embarcar nessa postura.

3 comentários:

  1. Faz mais de 10 anos que surgiu o slogan "Terra por paz". Realizaram-se inúmeras conferências e conversações sobre a paz no Oriente Médio. Trata-se de um problema que, falando humanamente, não tem solução! Para nós cristãosé importante que não nos deixemos envolver demais pelas notícias e opiniões da mídia, nem dos políticos. As únicas respostas válidas achamos na Sagrada Escritura. A palavra de Deus é infalível.

    A quem pertence a terra de Israel? Uns dizem: a Israel. Outros dizem que ela é dos Palestinos (árabes), juntamente com Israel. No entanto, a nossa resposta deve ser: A terra de Israel é do Senhor Deus! O problema não depende dos governantes de Israel, sejam eles da esquerda ou da direita, também não depende de resoluções da ONU, nem do Sr. Arafat ou de outros. A terra de Israel não é dos Israelenses, nem dos Árabes, mas de Deus.

    Queremos mencionar agora alguns tópicos bíblicos a respeito: (nota: para melhor compreensão seria aconselhável olhar também o contexto das nossas citações!). Em Joel 1.6, Deus disse: "Veio um povo poderoso contra a minha terra..." - Muita gente quer "repartir" a terra de Deus! Mas, o Senhor promete castigar os povos por causa disto! A ONU lançou esta idéia da divisão de Israel já em 1947! A exigência de criar um Estado Palestino independente, deverá ser considerado sob o aspecto bíblico: Joel 3.2 "Congregarei todas as nações no vale de Josafá (Cedrom), e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo Israel a quem elas espalharam, repartindo a minha terra entre si." Devemos entender o teor do versículo acima, até sob a possibilidade de uma futura, e pior ameaça de divisão da terra de Israel, sob pressão alheia! Citamos neste contexto ainda Ezequiel 36.5: "Falei contra o resto das nações... que se apropriaram da minha terra."

    Finalmente mencionamos Josué 22.19: "Passai para a terra da possessão do Senhor, onde habita o tabernáculo do Senhor." Importante é o princípio divino: Deus não escolheu para si uma terra de grandes extensões como Sua exclusiva propriedade. Isaías 41.14 fala do "vermezinho e do povozinho Jacó" Deus deu ao povo de Israel esta "terrazinha" como posse eterna. É uma decisão soberana de Deus! Ninguém irá alterar esta decisão. Há 4000 anos Ele prometeu a terra a Abraão! Mas, muita gente diz: "O que interessa hoje, o que, há 4000 anos, aconteceu ou foi prometido?" Notamos: Esta promessa da terra de Israel como posse eterna, Deus repetiu várias vezes aos patriarcas:

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  2. Quando Abraão ainda morava em Harn, Deus lhe disse, em Gênesis 12.1: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que te mostrarei. De ti farei uma grande nação, e te abençoarei"; depois, chegando em Siquém (Nablus), Gênesis 12.7: "Darei à tua descendência esta terra". Em seguida, em Betel, que fica a meio caminho entre Siquém e Jerusalém, Deus fala em Gênesis 13.14: "Ergue os olhos desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente, porque toda esta terra darei a ti e à tua descendência para sempre", e, finalmente, quando Abraão ficou em Hebrom, a Bíblia diz, em Gênesis 15.18: "Naquele dia fez o Senhor aliança com Abraão, dizendo: à tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito (córrego Arish, não o rio Nilo) até o grande rio Eufrates." São estes os limites de Israel que o Senhor marcou, mas que em parte, ainda não se realizaram.

    Parece uma ironia da história, que exatamente o território entre Nablus e Hebrom, está sendo requisitado pelos Palestinos. Esta área faz parte da terra prometida a Abraão e seus descendentes. Hoje, costuma-se falar da "Westbank" ou dos territórios ocupados, mas trata-se da terra de Israel, incluindo Judéia e Samaria. Exatamente esta área, hoje, é o campo de batalhas das intifadas". Aí podemos perceber, quem, em última análise, está por detrás de toda a luta pela terra de Israel e Jerusalém: O grande opositor! Vejamos Zacarias12.2-3: "Eis que farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em redor (árabes), e também para Judá, durante o sítio de Jerusalém. - Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos (ONU, UE, Vaticano, etc); todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e contra ela se ajuntarão todas as nações da terra."

    Muitas vezes argumenta-se hoje, que as promessas dadas a Abraão foram dadas no tempo em que ele ainda não tinha descendentes. Dizem que os descendentes de Abraão seriam os dois, Ismael e Isaque. Daí deduzem ainda, que os Palestinos pelo menos teriam direito a uma parte desta terra. Mas, deve-se observar que a Escritura, quando fala a respeito, apenas menciona O descendente de Abraão. Vamos observar mais de perto, a "linha da promissão" divina: Abraão mesmo, quando viu que Isaque seria portador único da promessa, implora a Deus, por causa de Ismael, Gênesis 17.20-21: "Quanto a Ismael, eu te ouvi: Abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; ... dele farei uma grande nação. A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque." De fato, os povos árabes são 38 vezes mais numerosos que Israel, e o território deles é 574 vezes maior que o Israel!

    Coforme o critério de Deus, Abraão tinha só um filho, Isaque. Isto se vê em Gênesis22.2,12,16. Quando Deus fala por três vezes: "...teu único filho". Comparamos também com Hebreus 11.17-18: "Abraão estava para sacrificar o seu unigênito... a quem se havia dito: em Isaque será chamada a tua descendência." Mais uma vez, Deus repete a promessa da terra, a Isaque em Gênesis 26.3 e, depois a Jacó, Gênesis 35.12: "A terra que dei a Abraão e a Isaque, dar-te-ei a ti e, depois de ti à tua descendência." - Portanto: Somente a linha da promessa é que recebe a terra de Israel como herança. Esta mesma promessa da posse da terra de Israel para o Seu povo, o Senhor repete ainda para três ocasiões diferentes:


    1º - Depois do cativeiro do Egito e da migração de 40 anos pelo deserto, quando Josué introduziu o povo escolhido na terra de Canaã, Josué 1.2,3,6: "A terra que dou aos filhos de Israel.. como prometi a Moisés... E farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais." Repetidamente se pergunta: Será que estas promessas de tempos tão antigos, ainda têm algum valor para os nossos dias? Há promessas para o fim dos tempos?

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  3. 2º - Existem promessas totalmente claras para a época em que vivemos! Deus até nos deu um sinal claro no cumprimento destas promessas, um momento histórico: A criação do Estado de Israel em 1948. Já nos séculos 6 e 7 antes de Cristo, os profetas Jeremias e Ezequiel, falaram a respeito da dispersão do povo de Israel por entre as nações. No entanto, eles também profetizaram que este povo voltaria novamente para a terra do Senhor. O fato da existência do Estado de Israel comprova estas profecias, pois, de quase 145 países, judeus voltaram para lá, e ainda estão chegando! Depois de 2000 anos de dispersão e sofrimentos horríveis.

    Citamos destas profecias, apenas as mais importantes: Ezequiel 11.17 "Hei de ajuntá-los do meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel." - Ezequiel 11.19: "Dar-lhes-ei um só coração; espírito novo porei dentro neles; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei coração de carne." - Jeremias 16.14-15: "Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca mais se dirá: Tão certo como vive o Senhor que fez subir os filhos de Israel do Egito; mas, tão certo como vive o Senhor que fez subir os filhos de Israel da terra do Norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado. Pois Eu os farei voltar para a sua terra, que dei a seus pais." Deus os havia espalhado por todos os povos, mas Ele mesmo, os está conduzindo de volta à Sua terra! Jeremias 30.3: "Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que fá-los-ei voltar para a terra que dei aos seus pais, e a possuirão."

    Nestes tópicos bíblicos, vemos três assuntos de suma importância. a) A volta do povo disperso para a terra prometida (e isto antes que Deus lhes desse um coração novo!); b) A terra de Israel é a mesma terra que Ele prometeu a Abraão e aos patriarcas; c) Deus conduz o Seu povo de volta à Sua terra para que a possuam na íntegra.

    3º - Além das profecias que se referem à nossa época, precisamos ainda considerar as profecias para os tempos vindouros, o tempo do "milênio". O Reino de Cristo, depois de sua volta para esta terra. Aí a terra de Israel será de todas as tribos de Israel. O ajuntamento definitivo do povo de Israel na terra de Deus, é a premissa para a vinda do Messias, no Monte das Oliveiras. Zacarias 14.4: "Naquele dia estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras" a fim de erguer o seu Reino da Paz. Apocalipse 20.6: "Eles serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele os mil anos." Este é o único tópico bíblico onde se diz quanto tempo duraria o Reino da Paz: mil anos.

    A respeito dos judeus, que habitam em Israel antes da vinda do Messias, diz a Bíblia em Zacarias 12.10: "E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; olharão para Mim a quem traspassaram; pranteá-lo-no como quem pranteia por um unigênito..." Pensamos que a atual tribulação de Israel, é parte dos métodos de Deus de preparar o seu povo para este acontecimento. Certamente as tribulações ainda se agravarão para chegar à situação, da qual o profeta fala em Ezequiel 37.12,14,24-26: "Eis que abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair delas, ó povo Meu, e vos trarei à terra de Israel. - Porei em vós o Meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então sabereis que Eu, o Senhor disse isto, e o fiz, diz o Senhor. - O Meu servo Davi reinará sobre eles. - Habitarão na terra que dei a meu servo Jacó. - Farei com eles aliança de paz... e porei o Meu santuário no meio deles para sempre." - Esta é ação soberana de Deus!

    Concluindo: Comparando as promessas divinas quanto à terra de Israel com os planos e expectativas dos árabes (palestinos), constatamos que, humanamente é impossível conciliá-los. A ideologia religiosa do Islã exige toda a terra de Israel para si, sem um Estado judeu. As intifadas são expressãno violenta desta ideologia religiosa.

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