GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

quarta-feira, 6 de junho de 2012

PIOR QUE O CARNAVAL?? FESTA JUNINA, CLARO!






As festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil. Depois dos eventos carnavalescos as festividades do mês de junho movimentam multidões em badalações regadas à muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas. Ela possui um misto de religiosidade com folclore; tradição popular com espiritualidade; lendas urbanas com supostas verdades bíblicas.


Fundamentalmente, tal festividade é uma “comemoração” ao nascimento de São João Batista, Santo Antônio e São Pedro, assim considerados com os “homens blindados do céu”. Em várias regiões do Brasil aproveitam-se desse período de festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católicas. O Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico.


Segundo Afonso Martins: ” … durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos”. Segundo ele “um fator fundamental na formação do sincretismo é que, de acordo com as tradições africanas, divindades conhecidas como orixás governavam determinadas partes do mundo. No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder”.


Assim, as festas juninas enredam-se pelos caminho da profanação, do sincretismo religioso e, sobretudo, da idolatria ao santos canonizados pela igreja romana. E a Palavra de Deus é clara acerca do assunto. Mesmo antes da decretação dos dez mandamentos o povo de Deus era orientado acerca do pecado da idolatria. Quatro séculos depois quando Moisés recebe de Deus o decálogo, Ele assim ordenou ao seu povo. “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás nem lhes dará culto; porque Eu sou o Senhor, teu Deus”.


A adoração do cristão somente deve direcionada ao Criador: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). Nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: “Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).


O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.


Toda e qualquer coisa que retira Deus do centro da vida do homem é um ídolo. E ídolos são criados pela fértil imaginação do homem.  “…quem faz o ídolo somos nós. Eu e você. Podemos fazer dele um nada, o que de fato ele é, ou olhar para ele como se fosse algum deus, o que ele não é. O ídolo é aquilo que pensamos que ele é. É a consciência de quem diz que ele é, que faz com que ele seja. Ele, na verdade, nada é. Mas pode vir a ser, desde que você e eu venhamos a dar-lhe algum valor especial. O ídolo é aquilo que fazemos ele ser. O ídolo tem o valor que a nossa consciência lhe atribui. O ídolo está, antes, dentro do ser do indivíduo para depois se projetar no objeto de culto. Quando alguém faz com que o ídolo seja alguma coisa, quando coisa alguma ele não é, faz o que não é ser, sem ser, e existir como sendo o que não é. Uma vez que ele existe sem ser, mas sendo pela consciência que diz que é, o ídolo ganha o significado que ele não tem, mas que tem para aquele que fez com que ele fosse o que não é, mas acabou sendo. O ídolo é – não é ? é, para aquele que entende que ele é”.

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